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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.30.2007

No, não temos bananas

              
            Recebemos de uma empresa polonesa tarefa supostamente simples: encontrar um exportador de bananas no Brasil. “Yes, nós temos bananas, banana para dar e vender”, dizia a música dos anos 30. Em um país tão grande, com água disponível e clima propício, banana parece algo fácil de comprar. Mas aí começa a grande surpresa. Com os números crescentes de exportação divulgados pelo Governo e a aparente eficiência e maturidade das estruturas de comércio exterior brasileiro, parece ser o caso de apenas acessar um dos sites de promoção comercial do País, como o Brazil4export da CNI (Confederação Nacional da Indústria) ou o “Exportadores Brasileiros” mantido pelo Ministério do Desenvolvimento, fazer algumas ligações e a missão estaria cumprida. Conclusão errada.

            Juntamente com o Braziltradenet do Itamaraty, o Brazil4export e o “Exportadores Brasileiros”  são considerados os mais importantes diretórios de exportadores brasileiros. No entanto, chama atenção como as informações lá presentes estão desatualizadas e incapazes de gerar resultados concretos. No caso específico das bananas, o site da CNI apresenta 36 empresas cadastradas como exportadoras do produto. Dentre elas, a maior construtora do Brasil, a Odebrecht, que também está cadastrada como exportadora de ovos, minério de ferro, entre outros produtos. Contatando todas as empresas listadas, com exceção da citada, descobre-se que apenas uma das empresas tem capacidade de exportação, contudo não para a Europa. Essa empresa, de Santa Catarina, exporta apenas por via terrestre para o Mercosul. Exportar para o Velho Continente poderia ser possível, mas com custo elevado e demandando muito trabalho e tempo até que se atenda as exigências e detalhes envolvidos  em uma exportação marítima de produto tão perecível.

            E pasmem: 75% das empresas listadas não trabalham com o produto, seus telefones não funcionam, seus e-mails não existem ou sequer são respondidos. Muito aquém de ser um número aceitável. Discrentes com os resultados obtidos, fizemos contatos adicionais atingindo 60 empresas. Dessas, apenas uma localizada no Rio Grande do Norte tinha o produto disponível, preços competitivos, conhecimento e estrutura para o negócio pretendido.

O site “Exportadores Brasileiros”, acessível em 4 idiomas, tem para a banana e outros produtos, empresas cadastradas sem qualquer informação de contato. Trata-se de um problema básico que precisa ser urgentemente corrigido.

            É de suma importância que estes sites passem por uma profunda renovação e mudança de metodologias. Nossos concorrentes no cenário internacional estão ávidos para conquistar cada vez mais mercados. A China e o Brasil ocupavam em 1983, cerca de 1,2% das exportações mundiais cada, de acordo com dados da OMC. Já em 2005, a participação do Brasil continuava nos mesmos 1,2% enquanto que a chinesa saltou para 7,5%, fazendo do gigante asiático o terceiro maior exportador do mundo.  Analisando os países projetados como as maiores economias do mundo no ano de 2050, vê-se o Brasil no último lugar no quesito crescimento de exportações. No período de 2001-2005, enquanto avançamos respeitáveis 99,5% nos valores das vendas externas, a Índia cresceu 133,4%, a China 186,3% e a Rússia 139,7%. E os competidores não estão limitados a esses três países.

            As exportações brasileiras estão crescendo, mas poderiam crescer a um patamar  mais apropriado para o status de 10ª maior economia do planeta. É importante que as associações de exportadores, entidades de classe, empresas e consórcios de exportação reflitam sobre aspectos fundamentais: Nossos clientes estão conseguindo nos encontrar? Quando nos acham, temos profissionais qualificados para prestar informações em um bom Inglês? Caso os contatos se desenvolvam, temos capacidade de produção e qualidade para honrar os compromissos feitos? Temos assessoria adequada para efetivamente embarcar os produtos para o exterior? Realmente esperamos que sim.
Por Autor: Marcelo Sicoli*
*Analista Internacional da EnterBrazil Consultoria (contact@enterbrazil .com) 

Festas "rave"

Do inglês, "rave" significa "delirar". Logo, o que se busca nessas festas "rave" é o delírio; delírio ensejado pelo consumo de drogas. Torna-se lógico que a organização e divulgação de tais "festas" não ocorre em segredo; ou seja, todos sabem. Portanto, as autoridades também ficam sabendo, antecipadamente, das ocorrências dessas festas e nada fazem - nem as polícias, civil e militar, e tampouco o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. E mais, tais festas reúnem cerca de 10 mil, 15 mil jovens e duram, em média, 24 horas. Igualmente, durante a realização de uma festa "rave" nenhuma autoridade comparece naqueles locais para fiscalizar. É por demais lógico que as polícias e o Juizado de Menores façam tal fiscalização; mas não fazem. Depois do fato consumado, como deu-se na festa "rave" realizada no sítio Happy Land, as autoridades vêem-se obrigadas a realizar suas obrigações; mas tarde demais, porquanto morreu um adolescente e outras 18 pessoas foram atendidas em hospital público. Da mesma forma que deve-se proibir os bailes Funk, dever-se-á proibir a realização das festas "rave", que são sabidamente locais de tráfico e consumo de entorpecentes. Por fim, fica a certeza de que o principal crime que envolve tais festas é o de omissão por parte das autoridades públicas constituídas.

Dr. Leví Inimá de Miranda - CEL MED REF (EB)
Perito Legista licenciado da Polícia Civil do RJ

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10.29.2007

São Paulo cria 'bolsa aluguel' para morador de rua

SÃO PAULO - São Paulo ganha por ano mil moradores de rua, 60% deles concentrados na região central. A cada quatro abordados pelos agentes sociais, só um aceita ir para albergues. Diante das dificuldades do modelo atual de atendimento, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social aposta em outra estratégia: criou um tipo de ?bolsa aluguel? para subsidiar a locação de apartamentos para quem hoje está nas ruas, mas tem renda de, pelo menos, 2 salários mínimos. Programa semelhante já é adotado em Nova York, visitada na semana passada pelo secretário Floriano Pesaro, que conheceu projetos para a população de rua.
O Programa Parceria Social já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Habitação e teve as normas publicadas no Diário Oficial da Cidade em fins de setembro. Ele prevê a concessão de subsídio de até R$ 300 por mês para o aluguel de um apartamento. Os principais beneficiados devem ser idosos, mulheres em situação de risco com filhos - que já sofreram violência nas ruas - e deficientes.
Os candidatos precisarão oferecer contrapartidas, como pagar despesas de água, luz e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e depositar 5% do rendimento em cadernetas de poupança. A Prefeitura vai exigir dos beneficiados que tiverem filhos comprovantes de freqüência escolar.
Na visita a Nova York, patrocinada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Pesaro conheceu um programa de ?bolsa aluguel?, o Advantage New York. Ele foi criado pelo Departamento de Serviços de Moradores de Rua da prefeitura (DHS, na sigla em inglês) para evitar que famílias sejam despejadas, além de incentivar moradores de albergues a se mudarem para apartamentos comuns.
O programa garante o pagamento do aluguel por 12 meses, com a possibilidade de renovação por mais 12. O beneficiado precisa trabalhar no mínimo 20 horas semanais e depositar de 10% a 20% da renda na poupança. No fim do ano, o DHS devolve o dinheiro, em dobro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


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Audiência pública nesta quarta-feira (31) às 9 horas, no plenário 3.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realiza audiência pública nesta quarta-feira (31) às 9 horas, no plenário 3.

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=112709
A semana - 29/10/2007  12h35

Comissão ouve Jobim sobre remuneração de militares

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realiza audiência pública nesta quarta-feira (31) para discutir com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a remuneração dos militares federais e aparelhamento das Forças Armadas.

 
A presença do ministro foi sugerida pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Segundo ele, a remuneração média dos militares é a menor entre os servidores da União. "Trata-se da única categoria profissional que não pode se sindicalizar, fazer greve ou qualquer tipo de manifestação e, em contrapartida, não tem carga horária mínima de trabalho, não faz jus ao pagamento de adicional noturno ou de hora extra, seus integrantes estão sujeitos a transferências obrigatórias para qualquer parte do País, na maioria das vezes indesejáveis, estão subordinados a rígido regime disciplinar e não recebem FGTS ao se aposentarem", diz o deputado.

Ele acrescenta que a MP 2131, de 2000 (atual 2215-10, de 2001), que trata da remuneração dos militares, além de não ter atendido as necessidades mínimas da categoria, ainda alterou o Estatuto dos Militares (Lei 6.880/80) e a Lei de Pensões Militares (3.765/60) somente para suprimir os poucos direitos com os quais a categoria ainda contava.

A audiência será realizada às 9 horas, no plenário 3.

Notícias anteriores:
Deputados pedem mais recursos para as Forças Armadas http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=%20112172
Deputados destacam papel social das Forças Armadas http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=%20108609

Da Redação/WS


(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

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 SoFqaVÉN! . . .
ADSUMUS!   . . .
ULTIMA RATIO REGIS!   
. .  . .   .  .  .   . .

DEFENDA O PORTE DE ARMAS LEGAIS! . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . .  .
REVOGUE-SE A "LEI" DA RENDIÇÃO!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ARQUIVE-SE O DESARMAMENTO CIVIL!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever"  .  .
"Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que cada um puder" 
.  .
"Sustentar o Fogo que a Vitória É Nossa" 
  . .
(sinais do Chefe-de-Divisão (hoje Contra-Almirante) Francisco Manuel Barroso, mais tarde Barão do Amazonas, à Esquadra brasileira, durante a Batalha Naval do Riachuelo, a 11 de junho de 1865). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . .          Rafael Moura-Neves MAM BHist

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Brasileiro é um povo solidário. Mentira. - Brasileiro é babaca


- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. - Brasileiro é babaca.

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao

invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como

tratamos nossa criminalidade...

NÃO protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que

queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa

de gente otária.

-Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão..

-Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que

tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José

Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada

no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um

escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri

feito bobo.

-Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar,

fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de

Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado

receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da

semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar

dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais

mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida

(realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode

ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em

baixa. - Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te

autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele

sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa

intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na

realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. - Já

foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os

negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.

Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra

alternativa e não concordava com o crime.

Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja

aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a

maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar

os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de

pessoas.

Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos,

inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um país democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da

maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe

a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi

morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe

democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente

ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro

hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que

vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central

(presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e

senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).

Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o

pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a

política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um

"gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais,

caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na

loto...malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o

retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal

somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950.. Muitas

vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus

avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram.... Brasil,

o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de

crescimento do mundo.

Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de

malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro

citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e

que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim,

teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não

tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem

dúvida nenhuma o mais importante: Água doce! Só falta boa vontade, será

que é tão difícil assim?

Por Arnaldo Jabor

FAÇA A SUA PARTE

REPASSE !!

Quo Vadunt, Forças Armadas?,



O Editorial que apresentamos hoje foi escrito em janeiro de 2005, pelo General da reserva do Uruguai Iván Paulós. Entretanto, por todas as agruras e perseguições que vêm sofrendo as Forças Armadas dos países latino-americanos, sua atualidade permanece intacta e o texto permanece irretorquível.

Cabe salientar que as denúncias feitas pelo Gen Iván Paulós não se prendem a um fato isolado de seu país, Uruguai, mas também ao Chile, Brasil, Bolívia, Venezuela e, principalmente a Argentina, onde os julgamentos àqueles que salvaram o país do terrorismo comunista nas décadas de 70/80, estão mais acentuadas, levando os combatentes da subversão a julgamentos torpes – semelhantes aos “tribunais revolucionários” onde a sentença estava determinada antes do julgamento -, com testemunhas falsas, onde alguns deles foram condenados a prisão perpétua e nem mesmo um Capelão – Pe Christian Federico von Wernich – escapou à sanha vingativa dos derrotados de então.

É importante destacar ainda que essas ações não são meras coincidências nem se dão aleatoriamente mas obedecem a um plano global que tem inspiradores, executores e, acima de tudo, um organismo coordenador cujo nome é Foro de São Paulo, cujo objetivo é “conquistar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”, segundo palavras de um dos seus fundadores, Fidel Castro. Registre-se ainda que, a evolução revolucionária neste processo de aniquilamento das Forças Armadas e de Segurança dos países latino-americanos difere apenas na velocidade com que estão ocorrendo, mas isto deve-se às diferenças geo-políticas, culturais e sociais de cada um deles.

Atualmente o Gen Iván Paulós encontra-se detido e irá a julgamento no dia 30 de outubro, acusado dos crimes de “violação aos direitos humanos” durante o período em que combateu a subversão e o terrorismo em seu país.

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Quo Vadunt, Forças Armadas?

General Iván Paulós

À diferença do que ocorreu na República desde 1830 até o presente, o próximo governo será de ideologia marxista-leninista. A maioria de seus integrantes é formada por componentes do movimento terrorista Tupamaro e por integrantes do partido comunista que, na década de 1970, levantaram-se em armas contra um governo democrático, legalmente constituído.

Na circunstância de uma guerra interna, decretada pelos órgãos competentes do Estado, foram militarmente derrotados, restabelecendo-se a paz que haviam alterado. Duas décadas depois, facilitado pela “miopia política” dos partidos supostamente tradicionais e por uma conjuntura nacional e internacional favorável, ascendem legalmente ao poder, pela via política, transformando-se em governantes e, portanto, exercendo autoridade sobre as Forças Conjuntas que militarmente os derrotaram.

O que podem esperar essas Forças dos que exercerão sobre elas o comando superior, quando a essência de sua ideologia e sua pregação coincidem em destruí-las e substituí-las?

Seus integrantes disseram:

Em Lenin, Obras Completas, Editorial Cartago: “... a demolição da máquina burocrática-militar do Estado é condição prévia a toda verdadeira revolução popular”.

Em Lenin, Obras Escolhidas, Tomo II, pág. 129: “Os grandes problemas da vida dos povos somente se resolvem pela força”; e na pág. 557: “Nossa palavra de ordem tem que ser armar o proletariado para derrotar, expropriar e desarmar a burguesia”.

Na Revista Internacional, fevereiro de 1971, pág. 26: “Conserva seu valor de atualidade a atividade de Lenin e do partido bolchevique, os quais realizaram um trabalho inflexível e sistemático no Exército, para ganhar as tropas, demolir o Exército burguês e criar posteriormente as Forças Armadas da revolução socialista”.

Em setembro de 1971, o alto dirigente comunista soviético Boris Ponomariov assinalava que “... o avanço do partido comunista no Chile estava vinculado à aplicação da doutrina marxista-leninista sobre o Estado, o que exige todo o poder, à destruição do Estado democrático e, particularmente, das Forças Armadas”.

Em “Chile: uma economia de transição?”, de Sergio Ramos, pág. 155, ano de 1972, este membro da Comissão Técnica do Partido Comunista expressa: “... a conquista do poder político passa necessariamente pela destruição do Exército Permanente e da Polícia”.

Antonio Gramsci, importante ideólogo marxista italiano, fundamenta que “a intelligentzia tem que se apoderar da educação, da cultura e dos meios de comunicação social, para desde aí apoderar-se do Poder Político e com ele dominar a sociedade civil”.

Em 1967, como derivação da organização revolucionária Tricontinental que, com o apoio da Rússia e da China realizou-se em Cuba, criou-se a OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), que foi a encarregada de organizar, apoiar e coordenar os movimentos revolucionários marxistas de natureza armada no continente americano. Na ocasião, integravam nossa numerosa delegação subversiva dos próximos ministros do governo marxista-leninista: José Díaz Chaves, no Ministério do Interior e Reinaldo Gargano Ostuni, no Ministério de Relações Exteriores. A declaração final da OLAS contém 20 pontos, entre os quais destacam-se:

- Que constitui um direito e um dever dos povos da América Latina fazer a revolução.

- Que os princípios do marxismo-leninismo orientam o movimento revolucionário na América Latina.

- Que a luta revolucionária armada constitui a linha fundamental da revolução na América Latina e que todas as demais formas de luta devem servir e não atrasar o desenvolvimento da linha fundamental, que é a luta armada.

- Que para a maioria dos países do continente, o problema de organizar, iniciar, desenvolver e culminar na luta armada constitui a tarefa imediata e fundamental do movimento revolucionário.

Como conseqüência e derivação lógica dos antecedentes referidos, se instalou e desenvolveu em nosso país a revolução armada anteriormente assinalada, que foi militarmente vencida.

Neste mês de dezembro passado, dois meses antes que o conglomerado marxista-leninista ascendesse ao governo, houve ao menos duas declarações públicas significativas, referentes ao tema que tratamos. Foram ditas por José Mujica Cordano, integrante da Direção Central do movimento terrorista Tupamaro e futuro Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, que recomendou a agremiação nos quartéis, com o qual o comando das Forças passaria, nas ações, ao PIT-CNT; e pela futura Ministra da Defesa Nacional, Drª Azucena Berruti, aludindo a necessidade de aumentar o soldo dos Soldados (não dos Oficiais), para o qual seria necessário diminuir os efetivos, o que constitui uma solução aritmética simplista, porém fiel à sua ideologia de discriminar hierarquias, distanciando os Soldados de seus Oficiais e captá-los em detrimento da disciplina.

Declarações posteriores de Berruti determinaram sua intenção de transformar as Forças Armadas, para o qual será necessário “modificar seu estatuto e as pessoas”. Quanto a transformar as pessoas, isto deve ser feito “através de mudanças em sua formação, o que implica modificar e revisar os planos de estudo dos Oficiais”. As modificações apontariam a integrá-los a uma organização “com maiores características civis na direção” e “que se formem com os conceitos democráticos que pretendemos sejam regidos em todo o país”. O futuro sub-secretário de Defesa Nacional, Bayardi, entende que a investigação dos desaparecidos deva ser feita de forma pública, indicando também os nomes e sobrenomes dos implicados.

O que podem esperar as Forças Armadas, senão sua gradual destruição material e ideológica e a criação simultânea da Força paralela que a substitua, que seria marxista-leninista e, como tal, o braço armado do partido governante, alterando sua missão essencial que é servir à Pátria?

Como alcançarão este objetivo, fundamental para seus fins?

- Pela via legal, baseados nas maiorias legislativas:

- Modificando as disciplinas e programas de estudo.

- Utilizando professores e conferencistas nacionais e estrangeiros de sua ideologia.

- Modificando para seus fins os temas de concursos para ascenções.

- “Ressuscitando” o movimento reservista, com o qual distintas agremiações concorrerão para instruir-se militarmente em Unidades militares.

- “Ressuscitando” o CGIOR (Centro Geral de Instrução para Oficiais da Reserva), com instrutores nacionais e estrangeiros.

- Tentando criar agremiações do pessoal de tropa, discriminando remunerações.

- Utilizando para seus fins e/ou destruindo os arquivos de inteligência.

- Diminuindo os efetivos e dispersando as Forças, para debilitá-las.

- “Decapitando” as Forças dos Chefes e Oficiais opositores gravitantes.

- Legislando em causa própria para neutralizar os opositores ou os que possam sê-lo, como os Centro Sociais de Oficiais e de pessoal subalterno.

- Recebndo um rico assessoramento e apoio de governos com ideologias afins, particularmente Cuba.

- No momento adequado, substituindo definiticamente a “Força Antiga” pela “Força Nova”.

- Utilizando os “Direitos Humanos”, aprofundando, por essa via, a perseguição vigente.

- Manobrando com retribuições e atribuições, para enfrentar a Polícia com as Forças Armadas.

- Através da deformação histórica que levem a cabo na educação, capitalizando para seus fins os heróis nacionais, em atos pseudo-políticos.

- Tentando dividir o Exército, separando os “militares maus do passado” dos “militares bons do presente”.

- Pela via legal, baseado no exitoso trabalho político de seus quadros.

- Infiltrando as Forças Armadas e Policiais, corroendo seu moral e disciplina.

- Preparando secretamente um aparato armado, com base no pessoal e experiência existente, como já o fizeram em condições menos favoráveis.

- Criando enfrentamentos e/ou distanciamento entre as Forças ou dentro delas, fomentando a delação e a indisciplina, captando-as progressivamente para si.

- Fomentando “destruição” em domicílios de opositores.

Conclusão:

O próximo governo marxista-leninista tem na essência de sua ideologia e compromisso político a destruição gradual das Forças Armadas e Policiais existentes e sua substituição pelas que criará, completando a “demolição” que iniciaram os governos anteriores.
Junto à ideologia e compromisso, o governo tem os meios de fazê-lo porque os partidos conhecidos como tradicionais, salvo excessões individuais, no espaço de duas décadas lhes deram todos os apoios imagináveis, o que possibilitou seu formidável triunfo eleitoral.

Nesta conjuntura histórica tão especial, em que o fracasso e o descrédito do poder político, outrora tradicional, põe em risco a identidade nacional e a de órgãos naturais que a sustentam, é necessário que as Forças Armadas e, em particular, o Exército, fixem limites às pressões e transformações previsíveis.

Esses limites devem pô-las a salvo do revanchismo, de transformações que desvirtuem sua missão e tradições, que vulnerabilizem a dignidade de seus componentes, ou que as humilhem ou menosprezem como instituição fundacional da Pátria.

General Iván Paulós
Montevidéu, 12 de janeiro de 2005.

Tradução: Graça Salgueiro

MG
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A ecologia hoje, para além de feroz instrumento político está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”

Assim como o gênero “documentário cinematográfico” presta-se a todo tipo de mistificação, sobretudo política, a chamada “defesa do meio-ambiente”, industrializada pelos ecologistas, incorpora neste início de século uma componente de terror. A simples verificação de que o ser humano, nas últimas décadas, melhorou a qualidade de vida e ampliou em anos a sua existência sobre a face da terra, não parece motivo suficiente para uma reflexão ecológica serena. Antes pelo contrário. Manipulando os fenômenos da natureza ao sabor de suas conveniências ideológicas, políticas e financeiras, os chamados ambientalistas transformaram-se em autênticos profetas do Apocalipse.

Vejamos como funciona a coisa: em data recente o documentário cinematográfico “Uma verdade inconveniente” (An inconvenient truth, USA, 2006), apresentado pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, ganhou em sua categoria o Oscar de 2007, segundo o júri politicamente correto, “por seus esforços no combate às mudanças climáticas”. Mais ainda: o filme, no seu proselitismo, ajudou a Gore receber o Prêmio Nobel da Paz pelo seu notório ativismo ambientalista. Como se sabe, o político americano, que investe dinheiro grosso em fontes alternativas de energia, vive a mercadejar dia e noite a tese da ação humana como causa do aquecimento global.

Mas na gloriosa caminhada do profeta Al Gore e seu documentário até a total desertificação da terra surgiu, de repente, um obstáculo: o juiz Michael Burton, da Alta Corte Britânica, instado por um indignado diretor de escola em Kent, Stewart Dimmock, considerou o filme não só tendencioso como fraudulento e alarmista. Na sentença, o juiz Burton não proibiu a sua exibição, mas determinou, como obrigatória, a advertência ao público de que o filme contém “imprecisões científicas e que não representa a única posição sobre o assunto”. Em resumo: o magistrado considerou que a verdade de Gore é conveniente para ele mesmo e os fanáticos adeptos da seita ecológica.

O juiz Burton exigiu ainda que, antes de cada sessão, sejam apresentados os argumentos contrários às informações divulgadas pela peça de propaganda, plena de erros – erros que, segundo o magistrado, não resistiriam a uma análise científica imparcial. Repasso aos leitores alguns, entre os 11 destacados pelo juiz:

1) O documentário projeta a ameaça de que o aquecimento global poderia interromper a Corrente do Golfo, lançando a Europa numa Idade do Gelo, embora as evidências demonstrem que isto é uma impossibilidade cientifica;

2) O documentário alega que o nível do mar subirá até 20 pés por causa do derretimento do gelo na Antártida e na Groenlândia, embora esteja comprovado que esta quantidade de água apenas seria liberada nos próximos milênios;

3) São falsas, no documentário, as indicações de que os ursos polares se afogaram ao tentar nadar longas distâncias em busca do gelo. O juiz considerou o alarme falso, visto que o único estudo científico sobre o assunto informa que apenas 4 ursos foram encontrados afogados, não pelo derretimento do gelo, mas por causa de uma tempestade violenta;

4) O documentário projeta imagens dramáticas do furacão Katrina e dá a entender que ele foi causado pelo aquecimento global. O defensor ambientalista teve de admitir que não era possível atribuir a causa do evento ao aquecimento global;

5) O documentário responsabiliza o aquecimento global pela extinção de espécies, inclusive o de desgaste de recifes de corais. Para o juiz Burton não há qualquer evidência que comprove tal afirmativa;

6) O documentário sugere que a cobertura de gelo da Antártida está em processo de degelo. De fato, os dados disponíveis demonstram que ela está aumentando;

7) Segundo o magistrado, os erros “científicos” da obra incluem a falsa observação de que a elevação dos níveis do mar forçou a evacuação de algumas ilhas do Pacífico, tendo as populações tomado o rumo da Nova Zelândia, o que, de fato, não ocorreu;

8) Outro erro do documentário consiste em sugerir que os níveis do mar poderão aumentar em 7 metros nos próximos anos, o que determinaria o deslocamento de milhões de pessoas para as mais longínquas regiões. Tal projeção “científica”, segundo o juiz, não passa de uma falácia: o aumento dos níveis do mar, nos próximos séculos, não ultrapassará os 40 cm – estando eliminada qualquer hipótese de migrações em massa.

Deixando de lado o exame do serviço de desinformação premeditada em que se transformou o documentário, convém esclarecer que o seu apresentador, Al Gore, candidato derrotado à presidência dos Estados Unidos, é um histórico espertalhão político, em grande parte financiado pelo predador Armand Hammer, dono da Occidental Petroleum e parceiro do terrorista Moamar Kadhafi, o ditador da Líbia.

Bem, e daí? E daí o seguinte: Hammer, cujo pai tinha sólidas ligações com o PC russo, se fez bilionário, segundo o historiador Neil Lynpon (“Um capitalista em Moscou”, editora Bestseller, 1999) como “coordenador financeiro do Komintern e o maior lavador de dinheiro (soviético) de todos os tempos”. Neil acrescenta ainda que Hammer dizia, em conversas privadas, que tinha “Al Gore – pai e filho - no bolso”.

À margem os cuidados específicos que a proteção da natureza deve merecer, a ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”. Suas visões catastróficas anunciando, como uma hecatombe bíblica, inundações, secas, epidemias e ondas de calor mortais transformaram-se, sob o comando da ONU, num negócio espantoso, especialmente para a gula das ONGs internacionais. Segundo avaliação comparativa, de rendimento superior à exploração do petróleo, da droga e dos negócios bancários.

por Ipojuca Pontes
© 2007 MidiaSemMascara.org

10.28.2007

Prezados Ex-Ministros do Exercito, da Marinha e da Aeronáutica.


Se Vossas Excelências um dia vierem a recuperar o comando, lembrem-se que:

" O Habito Não Faz o Monge".
Ronaldo Schlichting

ESTÁ CHEGANDO A TV LULA

 

Está sendo constituída, a poder de muito dinheiro do contribuinte, que dizer, de todos nós, a TV que o governo chama de pública, mas, ao que tudo indica, será estatal, um monumental veículo de propaganda onde programas inexistentes do grande líder e sua figura serão ainda mais exaltados (já o são em toda mídia), para veneração de seus filhos amantíssimos.

Dominados o Congresso Nacional (que vota tudo que o Executivo mandar desde que haja uma contrapartida bastante rentável), o Judiciário em várias de suas instâncias, demais instituições e entidades, faltava o derradeiro tentáculo para amestrar de vez o rebanho ovino, tornando-o ainda mais emocional, submisso e sensível às falas e feitos daquele que mantém companheiros e adesistas no pódio dourado do poder.

Medida provisória que cria a TV pública ou Empresa Brasil de Comunicação (EBC) já se encontra no Congresso Nacional, como se houvesse relevância e urgência para tal projeto, requisitos necessários para que o Executivo envie tal tipo de medida ao Legislativo. E num parlamento que mais se assemelha a um balcão de negócios, bastará o governo gritar como animador de auditório: “quem quer dinheiro?”, que jorrarão os votos necessários para a criação da TV Lula.

Mas, por que se diz que essa rede de comunicação será estatal e não pública, em que pese o governo jurar que seu magnânimo objetivo é o de criar uma rede de comunicação que apóie as produções culturais e regionais, além de produção nacional de programas educativos (como se isso não existisse nas TVs cultura e educativas)?

Simplesmente porque, como bem definiu um editorial do O Estado de S. Paulo (20/10/2007): “O estatuto da EBC será definido por decreto presidencial. O Conselho de administração será constituído por um presidente, indicado pelo ministro da Comunicação Social (Franklin Martins), pelo presidente da Diretoria Executiva (nomeado pelo presidente da República), por dois conselheiros indicados pelos ministros do Planejamento e das Comunicações e por um conselheiro indicado conforme o Estatuto (feito pelo presidente da República). O Conselho Curador, que deveria zelar pela independência da TV Pública, será constituído por quatro ministros e um representante dos funcionários, bem como por 15 ‘representantes da sociedade civil’ indicados na forma do Estatuto (aquele feito pelo presidente da República)”. Bem, diante disso alguém duvida do vezo eleitoreiro e de propaganda ideológica desse órgão de comunicação, tentáculo do poder, repito, que projeta sua sombra sinistra sobre a liberdade de expressão que, a bem da verdade já nem existe mais de forma ideal?  

Mais uma vez o Brasil segue fielmente nos caminhos de Hugo Chávez. Diga-se de passagem, que o ditador de fato da Venezuela foi aprovado aqui, na Câmara, para fazer parte do Mercosul e, mais reforçado em nosso país estará mandando seus emissários para formar os círculos bolivarianos, células de seguidores do socialismo do século 21, que parecem já existir no Paraná com apoio incondicional do governador Requião.

Acrescente-se que Hugo Chávez, que já possui o maior e bem mais armado exército latino-americano, prevê destinar para 2008 US$ 193,4 mi para “fortalecer movimentos alternativos na América Central e no México”. No Brasil isso já deve funcionar, pois se tem noticiado a devoção de João Pedro Stédile, mentor do MST, àquele que se diz a encarnação de Simón Bolívar.

Fazer frente à gestação desse processo autoritário no Brasil requer oposições bem articuladas em entidades fortes e, sobretudo, em partidos políticos, coisa que existe na Venezuela. A questão é que não dispomos de tais mecanismos de resistência e, apenas um ou outro parlamentar se insurge contra os descalabros já existentes e que se anunciam.

Inclusive, no momento é possível ver isso com clareza na deplorável atitude do PSDB que, mais uma vez como linha auxiliar do PT cerra fileiras para aprovação da CPMF.

Ressalte-se que o senador Arthur Virgílio, ex-fervorosa oposição ao governo, entregou de bandeja a primeira vice-presidência do senado que pertencia ao seu partido, o PSDB, por ser a terceira bancada, ao PT, quarta bancada, o que ensejou a ascensão de Tião Viana à presidência do senado no lugar de Renan Calheiros. Agora temos algo nunca antes visto nesse país: a trindade composta por um só partido a reinar absoluta na presidência da Câmara, do Senado (que é também a do Congresso) e da República.

Com uma oposição dessas, à exceção de uns poucos tucanos como o senador paranaense Álvaro Dias e dos democratas, estamos bem arranjados e a aprovação da medida provisória que cria a TV Lula é favas contadas, exatamente como da abominável CPMF, que deveria ser utilizada para sanar o caos da Saúde, conforme o objetivo de sua criação, e não para alimentar projetos autoritários e megalomaníacos como o dessa TV estatal que, provavelmente, submeterá as demais TVs às suas normas e condições. A TV Globo que se cuide.

Por Maria Lucia Victor Barbosa mlucia@sercomtel.com.br- socióloga.

>> novas postagens no Impunidade, no info impunidade e no info impunidade i. >> memória no Serviço ao Eleitor e no VOTO CONSCIENTE.

   

 

 


Inutilidade confessa

 
    Xingado de ultradireitista por Hugo Chávez, humilhado pelo governo de Cuba, que vetou a entrada da Comissão Parlamentar brasileira, o Senado brasileiro tratou logo de reconquistar as graças de seus exigentes proprietários, derretendo-se em sorrisos sedutores e baixando ao último grau da abjeção mediante a despudorada homenagem a um sociopata assassino, odiento, covarde e autolatricamente vaidoso.
    
    Com essa iniciativa  - aliás, involuntariamente irônica, pois Che Guevara já se colocava a si próprio “no primeiro escalão da espécie humana” e quem quer que depois disso lhe renda graças aceita ipso facto um lugar inferior ao dele na hierarquia zoológica -, a única coisa que o Senado conseguiu foi reforçar um pouco mais a tese petista que considera seriamente a hipótese da sua extinção a médio prazo.
    
    Aqueles que esperam conquistar o coração do tirano mediante atos de subserviência não fazem senão mostrar a ele o quanto são dispensáveis.
    
    Celso Lungaretti, que entrou para os anais da História Universal como prefeito de Pariquera-Açu, SP, demonstrou sua lealdade à esquerda revolucionária indo à TV delatar seus companheiros de ideologia durante o regime militar.  Agora ele prova sua fidelidade aos princípios da democracia e da livre-expressão exigindo o fechamento judicial dos sites conservadores na internet.  Isso é que é inteireza de caráter.
    
    Aproveita a ocasião para classificar o jornal eletrônico Mídia Sem Máscara entre “os sites financiados por facções políticas”, mas, como não informa qual é a facção, o jornal continua sem meios de acesso ao tal financiamento que, espero, seja substantivo e duradouro.  Se o misterioso subsídio não aparecer logo, vou cobrá-lo do próprio Lungaretti, que como dono da Geração Editorial, editora da primorosa História Crítica de Mário Schmidt, tem prosperado muito no ramo da propaganda comunista, a indústria mais pujante deste país.
    
    Que um sujeito se arrependa, depois se arrependa de ter-se arrependido, e por fim se arrependa de ambas as coisas, faz parte da miséria usual da humanidade.  O que diferencia Lungaretti é que seus arrependimentos sempre o colocam a favor do lado mais vantajoso no momento, primeiro como serviçal da direita militar e agora como delator de direitistas.  Por isso mesmo, ele não está de todo errado ao posar de superior a todas as ideologias.  No fundo ele não serve a nenhuma:  serve-se delas e nunca sai perdendo.
    
    Com similar idoneidade, ele classifica de ficção conspiratória a minha afirmação de que os partidos membros do Foro de São Paulo dominam atualmente os governos de vários países da América Latina.  Fique pois o leitor sabendo que os partidos de Lula, Kirchner, Chávez, Morales e tutti quanti não governam nada ou então não pertencem ao Foro de São Paulo, embora eles próprios digam o contrário em ambos os casos.
    
    Normalmente, o que quer que um tipo como Lungaretti diga ou faça é inócuo como um pum de mosquito, mas, como a nota foi publicada no site do prof. Roberto Romano, que tem mais de três leitores, um deles me enviou uma cópia da coisinha, perguntando o que acho dela.
    
    Não acho nada, apenas noto que o prof. Romano, quanto mais apanha de comunistas, mais solicitamente os lisonjeia, rebaixando-se ao ponto de se fazer de megafone para o ex-prefeito de Pariqüera-Açu.
    
    É o que normalmente se chamaria de fim de carreira, mas, no caso, parece ser apenas o preço de um emprego na Unicamp.  Ou, talvez, acumulação de méritos para uma vaga no Senado.

Por
Olavo de Carvalho é jornalista, ensaista e professor de Filosofia. 

Terceiro mandato de Lula é golpe

Um Congresso Revisor da Constituinte Independente, com a finalidade exclusiva de fazer a reforma política para neutralizar a tentativa de golpe. Como nossos representantes não fazem, cabe ao soberano, o povo, fazer. Os parlamentares precisam entender que há a necessidade de manter o diálogo com o povo, senão se fortalece a proposta de extinção do Parlamento. A democracia exige um Parlamento forte, um Poder Judiciário forte, para que o Executivo não fique tentado a se tornar policial.


CÉZAR BRITTO
O presidente da OAB diz que o Brasil precisa de uma Assembléia Revisora exclusiva para fazer a reforma política

Por HUGO STUDART

ROBERTO CASTRO/AG. ISTOÉ
BRITTO "Para nós não basta a palavra de Lula"

Agestão do sergipano Cézar Britto na presidência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recolocou a entidade sob o controle dos chamados progressistas. Prestes a completar 77 anos, a OAB já foi protagonista de alguns dos mais relevantes episódios do País, como o combate ao Estado Novo de Vargas, a oposição à ditadura militar, a campanha pelo impeachment de Fernando Collor e as denúncias do mensalão do governo Lula. Primo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, o advogado trabalhista Cézar Britto foi militante comunista na juventude, sindicalista no início da carreira e ongueiro na maturidade, Aos 44 anos, ele tenta, à frente da OAB, fazer uma aliança dos advogados com os movimentos sociais para agitar a política brasileira. Ecologistas, negros, mulheres, estudantes - todos são alvos no novo arco de alianças da OAB de Britto. Desde que tomou posse, em fevereiro, ele já brigou com a Polícia Federal por causa das prisões pirotécnicas, com o governo por causa do excesso de medidas provisórias e, agora, quer brigar com o Congresso para retomar a ética na política. Segundo Britto, a democracia exige um Parlamento forte para que o Executivo não fique tentado a se tornar um Estado policial.

ISTOÉ - O que pretende, afinal, esse movimento pela ética na política?
Cézar Britto -
A política está sendo confundida com politicagem, tanto por quem a exerce quanto pelos eleitores que usam o poder do voto para fazer barganha. Por isso a OAB está propondo uma reforma política que fortaleça tanto a democracia representativa quanto a participativa.

ISTOÉ - Na prática, como se daria isso?
Britto -
Teríamos que reconhecer primeiro que o soberano numa democracia é o povo e, depois, fortalecer os institutos de participação popular, como referendo, plebiscito, iniciativa popular, e um novo instituto que estamos propondo, o recall, que é a possibilidade de o povo cassar o mandato de seu representante quando ele se mostrar ineficaz, infiel e corrupto.

ISTOÉ - Explique melhor esse recall.
Britto -
A população de um Estado poderia pedir uma eleição confirmatória para algum de seus representantes. Convoca- se uma nova eleição para saber se o povo quer ou não a manutenção do mandato. Por exemplo: 5% da população de Alagoas, em abaixo-assinado, encaminharia um requerimento à Justiça Eleitoral pedindo que se convoque uma nova eleição para o Senado, confirmando ou não o mandato de Renan Calheiros. Isso é o impeachment das ruas, e não decidido pelos seus próprios pares.

ISTOÉ - Mas não é irreal achar que os parlamentares vão abrir mão da prerrogativa de julgar seus próprios pares?
Britto -
Infelizmente nós temos uma safra de representantes mais preocupada com a próxima eleição do que com a próxima geração. Legislam pensando no próprio umbigo. Os parlamentares precisam entender que há a necessidade de manter o diálogo com o povo, senão se fortalece a proposta de extinção do Parlamento. A democracia exige um Parlamento forte, um Poder Judiciário forte, para que o Executivo não fique tentado a se tornar policial.

ISTOÉ - Como é a reforma política que a OAB está propondo?
Britto -
O principal é o fortalecimento do Parlamento, tanto que não concordamos com a extinção do Senado. A reforma precisa começar pela fidelidade partidária, já decidida pelo Judiciário. Depois, o financiamento público das campanhas, para que não tenhamos mais a participação daqueles que depois vão cobrar a fatura eleitoral em obras irregulares. Também é preciso acabar com o senador suplente, que é uma aberração, o senador clandestino, que só se revela na hora de tomar posse.

ISTOÉ - Mas se nem o Congresso consegue se entender, como a OAB pode viabilizar essas idéias?
Britto -
Estamos mobilizando a sociedade para apoiar a reforma política. Temos discutido essas propostas com várias instituições, como CNBB, UNE e Fiesp. Mas ela não tem sensibilizado os ouvidos dos parlamentares, que são os responsáveis pelo tema. Por isso estamos agora discutindo a possibilidade de um Congresso Revisor da Constituinte, com a finalidade exclusiva de fazer a reforma política. Se os nossos representantes não fazem, então cabe ao soberano, o povo, fazer.

ISTOÉ - O sr. está propondo passar por cima do Congresso? Que se passe o rolo compressor em nome do povo?
Britto -
A população deve compreender que tem o poder soberano e se mobilizar pela reforma política. Quando a população pediu o impeachment de Collor, ninguém acreditava, dizia-se que no Brasil tudo terminava em pizza.

ISTOÉ - Uma reforma política que passa por cima do Congresso não seria uma porta aberta para o povo exigir o terceiro mandato para Lula?
Britto -
Há esse risco. Mas pode ser evitado. Primeiro, não se pode convocar uma Assembléia Constituinte, como a de 1987, senão zera tudo, pode-se tudo, inclusive o terceiro mandato, seria um golpe. Que fique claro: o terceiro mandato de Lula é golpe. Então, nossa proposta é eleger em 2010 uma Assembléia Revisora, independente do Congresso, com a finalidade exclusiva de fazer a reforma política. E essa revisão pode ocorrer depois do término do mandato do presidente Lula; não precisa ser agora, para não corrermos risco. O presidente tem dito que não quer um terceiro mandato, mas para nós não basta a palavra dele.


RENATO VELASCO/AG. ISTOÉ
"Sérgio Cabral tem que ficar no morro, com policiais, médicos e professores. O Estado tem que conquistar a população"

ISTOÉ - A OAB exige que o Congresso corte na própria carne. A OAB está pronta para cortar na própria carne?
Britto -
A OAB já corta na própria carne. Temos centenas de advogados cassados. Nesta gestão, aumentamos de uma para três as câmaras julgadoras examinando as questões éticas. A meta agora é criar um "foro desprivilegiado" para acelerar os processos e cassar esses advogados envolvidos em corrupção.

ISTOÉ - Como o sr. avalia os advogados que recebem seus honorários do tráfico de drogas?
Britto -
É como o padeiro que recebe o dinheiro de bandidos na venda do pão ou um médico que opera um traficante. Todo cidadão tem direito a um advogado. A presença de um advogado junto a um traficante não faz dele um traficante. O que não pode é o advogado usar do ardil, da mentira, da prova falsa, para tentar a absolvição. Também não se pode permitir advogados que usem suas prerrogativas para servirem de interlocutores de criminosos. Não é função do advogado ser o levae- traz do tráfico.

ISTOÉ - O que precisa ser feito para reduzir a violência no País?
Britto -
A violência decorre do longo período de ausência do Estado na formulação de políticas sociais. O Estado não tem apenas que subir o morro, como o governador do Rio está fazendo. O Sérgio Cabral tem que ficar lá no morro, com policiais, médicos e professores. O Estado tem que conquistar a população com políticas sociais efetivas, não com discurso demagógico. Uma forma de inclusão é o sistema de cotas sociais, políticas públicas para incluir os pobres na sociedade. Caso contrário, as favelas continuarão fornecendo um contingente imenso de jovens para o crime.

ISTOÉ - E esses jovens que estão cometendo crimes bárbaros ainda têm recuperação?
Britto -
A formação católica do brasileiro diria que sim. Paulo de Tarso, que combateu os cristãos com assassinatos, se recuperou a ponto de se tornar santo e formar a base da Igreja Católica. Uma resposta prática diria que para ter recuperação é preciso ter um tratamento do Estado, dar ao internato sua função constitucional, de recuperação e educação, e não transformar o internato num cárcere disfarçado, ou numa escola do crime. Hoje, estamos mais estimulando nossos adolescentes a se transformarem em criminosos do que tentando recuperá-los.

ISTOÉ - Mas é possível recuperar jovens como o Champinha, que matou um casal de estudantes em 2003?
Britto -
Acredito que as pessoas são recuperáveis, não há causa perdida. Trabalho em instituições de recuperação de presos, que já promovem a inclusão de mais de quatro mil pessoas. Porém, há casos de distúrbios psicológicos graves no qual o criminoso precisa ficar afastado em definitivo da sociedade. Mas essa é uma resposta para um médico, para alguém qualificado na psique humana.

ISTOÉ - Qual a posição da OAB sobre a redução da maioridade penal?
Britto -
Contrária. Não é a idade que estimula o crime nem a possibilidade de ir para a cadeia que o coíbe. No caso mais famoso que comoveu o Brasil, a morte do garoto João Hélio, no Rio de Janeiro, dos cinco acusados, quatro eram adultos. É muito mais vantajoso trabalharmos no sistema de internato para menores do que encarcerá- los numa penitenciária. Mas internato de verdade, não essas instituições que estão aí, que mais se parecem com escolas do crime. Há outro aspecto grave na redução da maioridade penal. Se eu a reduzo para os crimes, as adolescentes também passam a dispor de autonomia para decidir sobre o próprio corpo. O efeito colateral seria muito grave, teríamos a redução da idade da prostituição para 16 anos num cenário de turismo sexual e trafico de meninas para a Europa.

ISTOÉ - E quanto à pena de morte?
Britto -
A OAB é totalmente contra. O Brasil já teve pena de morte durante o regime militar. Isso inibiu os atos dos descontentes do regime? Não. A pena de morte também não inibe o crime nos Estados Unidos. Ao contrário, ela pode aumentar a violência. Se você pode ser morto pelo Estado, faz tudo para que as testemunhas não sobrevivam. Da mesma forma a prisão perpétua, que acaba com a grande sacada da pena no Brasil, que é a possibilidade de recuperação. A perspectiva de reinserção social faz com que o preso melhore. Pena que o Estado também não pense assim e tenha transformado a maior parte dos nossos presídios em universidade do crime.

ROOSEWELT PINHEIRO/ABR
"Luiz Fernando Corrêa, diretor da PF, diz querer mais investigação do que condenação moral. Aliás, corrupto não tem moral"

ISTOÉ - Qual o índice dos presos que realmente busca a recuperação?
Britto -
A vontade é muito grande, mas faltam condições de se recuperar. Para o preso é mais fácil ser cooptado para o crime, por medo, sobrevivência ou necessidade de conviver socialmente na cadeia. O Estado não tem política clara de recuperação. Até porque a maior parte da população não compreende que a perda da liberdade é uma pena muito forte. E quer mais do que isso. A sociedade não se envolve na recuperação e esquece que o presídio se tornou uma escola para o crime.

ISTOÉ - Quando a PF desencadeou a Operação Navalha, prendendo empresários e figurões da política, a OAB disse que o Brasil havia se transformado num estado policial. O sr. ainda tem essa opinião?
Britto -
A OAB apóia toda e qualquer investigação. Mas numa democracia não se pode impedir que o cidadão tenha acesso a seus advogados. A Ordem tem uma preocupação muito grande com o renascimento do estado policial, o estado de bisbilhotice, de insegurança das pessoas na sua liberdade de ir e vir.

ISTOÉ - O sr. acha que a PF faz mesmo prisões pirotécnicas?
Britto -
Queremos a condenação real. Um dos maiores motivos de absolvição dos corruptos é a falha no momento da execução. A não garantia do direito de defesa faz anular o processo. O novo diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, tem dito que está muito mais preocupado com o conteúdo da investigação do que a condenação moral. Aliás, não basta a condenação moral dos corruptos. Corrupto não tem moral, sobrevive de subtrair merenda escolar. Ele sabe que, no Brasil, o próximo escândalo vai fazer com que o esqueçam.

ISTOÉ - O ensino de direito está tão ruim que o MEC acaba de reprovar 89 faculdades. A OAB vai tomar alguma providência?
Britto -
Os cursos de direito viraram um grande negócio. Temos hoje 1.708 faculdades de direito, mais de um milhão de estudantes e a projeção de três milhões de vagas em cinco anos. Há casos de faculdades que reprovam 100% de seus alunos nos exames da Ordem. Em compensação, as boas instituições aprovam em média dois terços dos inscritos na mesma prova. O que não dá para continuar são essas fábricas de fazer dinheiro, isso é estelionato.