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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

2.29.2008

Uma reflexão sobre os militares no contexto da soberania nacional do Século XXI


Aos meus leitores, parceiros e amigos:

Há alguns dias, movido pelo mais patriótico dos sentimentos e dotado de um senso crítico o mais imparcial possível, mergulhei numa pesquisa para entender o PORQUE das políticas de total desinteresse dos últimos governos em relação às Forças Armadas.
Moveram-me inicialmente três preocupações:
1) a vulnerabilidade do país como nação de riquezas por explorar e um espaço gigantesco cobiçado – a Amazônia, mais do que O PULMÃO DO MUNDO;
2) a desmotivação dos militares, cujos vencimentos são cada vez mais precários e secundarizados em relação às demais atividades de Estado e
3) o estado obsoleto dos equipamentos militares, ao lado da inexistência de um projeto de atualização tecnológica.
Tudo começou com um emocionante e-mail de uma leitora, a propósito da mobilização das esposas dos militares para garantir o que já fora apalavrado no final do ano passado – uma atualização ainda que limitada dos vencimentos da tropa.
Como jornalista inquieto, que teve a carteira assinada como repórter do jornal ÚLTIMA HORA, no dia 17 de fevereiro de 1961 – portanto antes de completar 18 anos - percorri diversos caminhos e tomei várias direções.
Independente de minha formação nacionalista que pode inconscientemente conter um certo ingrediente xenófobo, quis projetar o Brasil de amanhã, onde meus dois “filhos-netos” vão ter que “SABER MUITO” em suas profissões para ter uma vida digna sem se afastar da minha própria razão de ser – a honestidade acima de tudo.
Nesse mergulho, nem sei o que de fato aconteceu no carnaval, Soube de uma ou outra coisa pelas manchetes dos jornais, que leio no café da manhã. Praticamente aboli a leitura dos e-mails, que costumo responder em média de vinte por dia, e esqueci duas preocupações que me dizem respeito diretamente:
1. O golpe solerte e insustentável à luz do direito de que tenho sido vítima no âmbito da Justiça de segunda instância do TJ-RJ, que por uma LIMINAR INACREDITÁVEL me afastou da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para beneficiar o suplente, sob a alegação mentirosa de que, por pura ilação abusiva, eu teria renunciado ao mandato quando ainda não exercia e fora dos procedimentos previstos constitucionalmente, algo que FICARÁ COMO UMA MANCHA INDELÉVEL A FACE RUBRA JUSTIÇA BRASILEIRA;
2. A minha compreensão sobre o processo político na cidade do Rio de Janeiro, exposta a um ambiente da mais absoluta mediocridade, com o mais abominável desprezo pelo interesse público, em proveito de ambições personalistas, o que me levou a oferecer meu nome como pré-candidato a Prefeito da cidade, dentro do PDT, algo que certamente será uma batalha muito difícil, até por minhas características pessoais: quem me conhece sabe que sou O AVESSO DO POLÍTICO TRADICIONAL HIPÓCRITA E ENGANADOR, PARA O QUAL SÓ CONTA CHEGAR AO PODER E DELE TIRAR O MÁXIMO DE PROVEITO PESSOAL.
Fique claro, para que não manipulem mais uma vez o que escrevo, que não pretendo em HIPÓTESE ALGUMA abrir mão do direito ao mandato que a Justiça demora em devolver, mesmo sabendo que não podia tê-lo expropriado, nem tão pouco vou deixar de tentar demonstrar que, aos 65 anos de muito chão percorrido, sou o nome mais preparado dentro do PDT para disputar a eleição majoritária, ainda que isso implique em abrir mão de um quinto mandato de vereador, certamente mais fácil de conquistar.
Mas a ansiedade em relação ao Brasil do Século XXI, o Brasil dos meus filhos-netos e dos meus netos, me levou a um MERGULHO NAS PROFUNDEZAS DO QUE RESTA DE VERDADE, extrapolando as fronteiras de minha proposta inicial e permitindo descobertas jamais imaginadas, inclusive da natureza do processo de poder no Brasil dos últimos 50 anos, onde os militares foram levados a um golpe de Estado para preservar a hierarquia e impedir a “ameaça comunista”. Comandados por uma cúpula que gostou de mandar e desmandar com o apoio da força, os militares blindaram nesses 20 anos um regime autoritário acreditando que não havia outra opção. E só foram descartados no dia em que abriram os olhos e decidiram tomar algumas decisões estratégicas independentes, das quais a mais suicida foi a assinatura do acordo nuclear com a então Alemanha Ocidental, em 1975, contrariando interesses do complexo econômico norte-americano, especialmente de westinhouse, que já havia fornecido o primeiro reator, em 1971.
Descobri tanta coisa que, já tendo escrito 67 mil caracteres (equivalentes a 11 colunas de 6 mil caracteres na TRIBUNA DA IMPRENSA) acho que ainda terei muito o que farejar e revelar.
É nesse sentido que lhe escrevo hoje, após mais uma madrugada inteira de trabalho, aproveitando essa mágica ferramenta da Internet.
Creio ter reunido ingredientes para um novo livro – o oitavo – (ou uma revista de debates) e para oferecer a todos os brasileiros, “gregos e troianos”, uma contribuição séria que poderá ensejar o renascimento de um pensamento atuante para além da WEB.
Sim, porque não é crível que o nosso povo tenha sido aprisionado pela síndrome da mais deplorável alienação, indo às ruas apenas pelo prazer hedonista compensatório, em manifestações de incontida catarse que levaram dois milhões atrás do “Galo da Madrugada”, em Recife, outros tantos, por uma semana, ao som do trio elétrico em Salvador e 500 mil, numa instável manhã de sábado no sarro do Cordão do Bola Preta do Rio de Janeiro, sem falar dos que juntaram suas economias e fizeram dívidas para desfilar nas escolas de samba ou ir aos sambódromos fruir de seus encantos sensuais, luxo, beleza e a mesma “mis en scène” de todos os anos, com algumas novidades marcadas pela substituição do verdadeiro sambista por exibicionistas que fazem do desfile uma festa cada vez mais distante de suas raízes negras e cada vez mais espetaculosa por quem não sabe o que é o samba no pé.
O objetivo desta comunicação é pedir sua colaboração, através de comentários, informações, documentos, o que esteja a seu alcance. A proposta do livro é tratar do papel dos militares no contexto da soberania nacional desses novos dias em que a nossa Amazônia está sendo violentada por todos os flancos, através de artimanhas cínicas, como a infiltração de organizações não-governamentais financiadas por ambiciosos interesses apátridas, que se valem de causas generosas – como a indígena e a ecológica - como cavalos de tróia de sua desnacionalização.
Estou chegando ao âmago do complô, mas vejo claramente que ainda há muito que descobrir, tal a abrangência do processo de desfiguração do país, que leva a um estado de falência moral, em função da qual, como cita o professor Marco Cepik, em brilhante estudo sobre “Regime político e sistema de inteligência no Brasil: legitimidade e efetividade como desafios institucionais”, os dados da pesquisa de opinião Latinobarómetro para 2004 indicam que apenas 4% dos entrevistados no Brasil confiam nas outras pessoas.
Creio ter chegado a hora de uma corajosa reflexão que envolva todos os brasileiros que ainda acreditam na força do pensamento e estejam dispostos a somar sua sensibilidade ao imperativo de uma nova missão.
Espero que você me ajude nessa tarefa, que é de todos nós, patriotas sobreviventes.
Aguardo sua palavra.
Pedro Porfírio

2.24.2008

Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável, que chega ao absurdo em suas idiotices de considerar "golpismo" o instituto da ação popular que exsurge do proprio princípio republicano, pois o patrimônio estatal é público, pertence ao povo e por este deve ser fiscalizado. O beneficiário da ação popular é o povo, eis que tem por finalidade anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, etc.

Os brasileiros de bem que pensam com suas proprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia pois, o governo federal e o Presidênte da República, não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições, muito pelo contrário, se apresentam de forma debochada e hipócrita, minimizando os crimes praticados e descaracterizando a sociedade como se fosse um joguete, apoiados pelos desavergonhados ratos vendilhões, melancias que não sabem que o muro de Berlim não mais existe e outros de igual especie.

É sim DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar

Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

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2.21.2008

Sinto vergonha de mim...

Todos nós cidadãos de bem sentimos vergonha hoje também, deste governo imoral e deste povo que não sabe lutar e que perdeu a noção de ética e de moral.........

 
Sinto vergonha de mim...

Este vídeo foi enviado para todos os senadores. 
 

se espera que o Sr. Lula não mande a TV Cultura fazer com o Boldrin, a mesma coisa que  fizeram com a Salete Lemos e a Record com o Boris Casoy.

Entrem no site e vejam o vídeo Senhores senadores e Senadoras, quem sabe lhes bata a porta da educação, do patriotismo, da dignidade, da honra e também da justificativa da educação que lhes deram, se não, escute uma bobagem que aos corações vis não lhes faz honra.

Tenha um minuto de atenção antes que lhes seja tarde a razão de ter vivido os valores da própria vida.

O mínimo a se fazer é repassar, repassar para o Brasil inteiro escutar e pensar à respeito.

Se não abrir, entre no site do Rolando Boldrin e clique no vídeo.

 

http://www.rolandoboldrin.com.br/video

 
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Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade




2.18.2008

Governo enfrenta enxurrada de ações

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Gastos com cartões corporativos, medidas para compensar fim da CPMF e principais projetos de interesse político são contestados no Supremo. Em breve, assistiremos ações contra crime patrimonial e de lesa-Pátria. A família Da Silva que se cuide porque toda a blindagem a sua volta será pouca.
Por Felipe Recondo (*)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou o ano com seus principais projetos e interesses político e administrativos nas mãos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Praticamente todas as medidas que foram anunciadas pelo Palácio do Planalto neste ano e dependem de alguma legislação para serem adotadas estão sub judice no STF.

Desde 1º de janeiro chegaram ao Supremo nove ações diretas de inconstitucionalidade contra decisões do governo, seis delas ajuizadas pelos partidos de oposição. Seis mandados de segurança já foram impetrados. E das cinco medidas provisórias assinadas por Lula neste mês e meio de 2008, quatro são contestadas no STF.

O mais recente alvo dos oposicionistas é o sigilo mantido sobre os gastos da Presidência com os cartões corporativos. O governo tem alegado que o segredo é necessário por uma questão de segurança.

O presidente do PPS, Roberto Freire, protocolou terça-feira uma argüição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo, para impedir que o governo use como argumento o decreto-lei 200 para manter sob sigilo determinados gastos. Esse decreto, de 1967, estabelece regras para o segredo desse tipo de informação quando referente à segurança nacional. Mas Freire alega que o decreto fere a Constituição de 1988.

Na quarta-feira, foi a vez do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), impetrar mandado de segurança para que a Presidência da República revele as compras feitas por meio de cartões corporativos.

Segundo o ministro do STF Gilmar Mendes, essa leva de ações nos primeiros dias de trabalho do Judiciário é comum em ano eleitoral. “Nós julgamos de 250 a 300 ações diretas de inconstitucionalidade por ano. É normal que agora, em ano eleitoral, as fricções políticas se intensifiquem e elas se materializem nessa judicialização da política.” Para 2009 e 2010, Mendes acredita que essa realidade deve se repetir. “Vamos ter as escaramuças de 2009 com vistas a 2010. E assim a vida segue.”

PACOTE TRIBUTÁRIO

Mas o principal alvo da oposição é o pacote tributário do governo para compensar a perda de receita de cerca de R$ 40 bilhões com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), derrubada pelo Senado em dezembro. O PSDB e o DEM contestam no STF o aumento das alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para bancos e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medidas adotadas pelo governo para elevar a arrecadação em cerca de R$ 8 bilhões.

A Confederação Nacional de Profissões Liberais (CNPL) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tentam derrubar outro ponto polêmico: a norma da Receita Federal que obriga bancos a informar semestralmente operações financeiras superiores a R$ 5 mil, no caso de pessoas físicas, e R$ 10 mil, se forem empresas. O governo alega que a norma substitui o poder de fiscalização da CPMF. A medida que não tem impacto estimado, mas entre 2001 e 2007, o uso de dados da CPMF rendeu R$ 43,6 bilhões para o Tesouro.

Outra medida recente do governo que depende do crivo do Supremo é a proibição da venda de bebidas alcoólicas às margens das rodovias federais. A regra começou a valer no dia 1º e já há seis mandados de segurança e uma ação direta de inconstitucionalidade no STF, na tentativa de derrubá-la.

Também há uma ação de inconstitucionalidade no Supremo contra o parecer do Ministério da Previdência que permite, indiretamente, que invasores de terra tenham direito à aposentadoria. A decisão garante cobertura previdenciária a pessoas que comprovem atividade rural, mesmo em áreas ocupadas. Segundo o ministro Luiz Marinho, a lei não discrimina qual deve ser a relação dos trabalhadores rurais com a terra.

ANTIGAS

Além das novas ações, há casos antigos ainda não julgados pelo STF que devem ser concluídos este ano. O mais importante em termos financeiros trata da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo da Cofins. Essa pendência se arrasta desde 1998. Se o governo for derrotado, deve ter uma perda de R$ 12 bilhões por ano. E o Tesouro pode ser obrigado a devolver às empresas cerca de R$ 60 bilhões que teriam sido cobrados indevidamente.

A repercussão maior, em termos sociais, deve ser o julgamento da ação de inconstitucionalidade contra a Lei de Biossegurança, que permitiu, com várias restrições, a pesquisa científica com células-tronco embrionárias. A ação chegou ao Supremo em 2005, mas só neste ano começará a ser julgada.

Outra pendência vultosa em termos financeiros - que pode até comprometer planos futuros do governo - é o julgamento sobre a obra de transposição do Rio São Francisco. No ano passado, o STF decidiu, liminarmente, liberar a obra, mas os ministros deixaram para este ano a análise do mérito das ações contrárias à transposição. O julgamento representa cerca de R$ 4,5 bilhões para o governo.


 do^ http://www.estado.com.br/editorias/2008/02/17/pol-1.93.11.20080217.6.1.xml
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2.14.2008

O BRASIL E A TRIPOLARIDADE DE PODER NO SÉCULO XXI


 
EDUARDO ITALO PESCE (*)
IBERÊ MARIANO DA SILVA (**)
 
A guerra de quarta geração (G4G) é caracterizada pela perda do monopólio do Estado sobre os conflitos armados. As guerras do Século XXI tendem a ser conflitos “não-westfalianos”, podendo incluir a participação de atores não-estatais, como grupos terroristas ou organizações criminosas transnacionais.
 
O advento da G4G, assim como a globalização financeira, contribuiu para enfraquecer os Estados nacionais, especialmente os localizados na periferia do sistema internacional. Os Estados mais fortes continuam a dispor de poder suficiente para imporem sua vontade aos mais fracos.
 
A América Latina e a América do Sul ocupam posição periférica, no sistema mundial de distribuição de poder. O Brasil possui a maior economia da região, com cerca de metade do PIB combinado da América do Sul, mas a evolução de sua capacidade de dissuasão e defesa não acompanhou a da economia.
 
Há os que afirmam que “a América do Sul é o mais desarmado dos continentes e assim deve permanecer”. Há também os que acreditam que o pouco envolvimento dos países sul-americanos em conflitos internacionais, no Século XX, foi resultado do relativo isolamento geopolítico da região, desde o final do século anterior.
 
Segundo Parag Khanna, o “momento unipolar” do pós-Guerra Fria estaria sendo substituído por uma nova tripolaridade econômica e militar, com três superpotências: Estados Unidos, União Européia e China. Esta visão geopolítica lembra um pouco o mundo idealizado por George Orwell, no livro “1984”.
 
Cada uma das superpotências do Século XXI teria sob sua influência hegemônica uma “pan-região” do globo terrestre. Assim, as Américas estariam sob hegemonia dos EUA, enquanto que a África estaria na área de influência da Europa e a Ásia (ou a maior parte dela) na da China.
 
Além do “Primeiro Mundo”, integrado pelas três superpotências, a nova visão tripolar incluiria um “Segundo Mundo”, constituído por potências médias (capazes de influenciar o equilíbrio de poder), e um “Terceiro Mundo”, integrado pelos países periféricos (sem influência significativa sobre o sistema). Haveria assim um centro, uma semi-periferia e uma periferia, com características distintas.
 
O Segundo e o Terceiro Mundos estariam geograficamente dispersos pelas pan-regiões. Entre os países-chave do Segundo Mundo, estariam a Rússia (localizada entre a Europa e a Ásia), a Índia (na Ásia Meridional) e o Brasil (maior país da América do Sul e terceiro das Américas).
 
Por sua extensão e diversidade, estes três países apresentam um quadro econômico heterogêneo, com regiões altamente desenvolvidas e outras mais atrasadas. No futuro, as pressões sociais resultantes de tais diferenças podem até resultar em fragmentação, se os governos centrais não conseguirem administrá-las.
 
No Brasil, as políticas de “Estado mínimo”, postas em prática por diversos governos desde o final dos anos 80, resultaram no sucateamento da máquina pública e no enfraquecimento do Estado nacional. Entre os setores sucateados, encontram-se as Forças Armadas, essenciais para a defesa da soberania e da integridade nacionais.   
 
A superioridade militar brasileira na América do Sul está ameaçada. A substituição do “desequilíbrio estável”, favorável ao Brasil, por uma situação de “equilíbrio instável”, seria potencialmente desestabilizadora, pois nosso país, que não tem ambições expansionistas, sempre exerceu um papel moderador no subcontinente.
 
Em setembro de 2007, foram iniciados estudos visando à elaboração de medidas para reverter tal tendência. Espera-se que o governo não fique apenas na intenção e realize os investimentos necessários à modernização da defesa nacional. O fim da CPMF não pode servir de desculpa para o cancelamento de programas e projetos nessa área.
 
No final de janeiro de 2008, durante visita oficial do ministro da Defesa do Brasil à França, foi assinado um acordo de cooperação militar entre os dois países. As possíveis conseqüências de tal acordo devem ser cuidadosamente analisadas. A tentativa de firmar acordo semelhante com a Rússia não obteve sucesso.
 
A diversificação de parcerias e alianças faz parte da “diplomacia pendular” das potências médias, num sistema com três ou mais pólos de poder. A aproximação entre Brasil e União Européia poderia alterar o quadro estratégico na América do Sul, onde China e EUA aparentemente já têm aliados preferenciais.
 
* * * * *
 
(*) Especialista em Relações Internacionais, professor no Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CEPUERJ) e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (CEPE/EGN).
 
(**)General-de-brigada engenheiro militar na reserva, pós-graduado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e pela École Nationale Supérieure de l’Aéronautique et l”Espace
(França) e diplomado no Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx).
Disponibilizado no Monitor Mercantil Digital em 11/02/2008 e publicado no Monitor Mercantil de 12/02/2008, pág. 2 (Opinião).

Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

             

 




2.05.2008

De olhos atentos

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2007.
 

O navio Sir Galahad já se preparava para o desmonte no ferro velho, quando foi salvo pelo operoso governo Lula, que está disposto a recuperar as FFAA brasileiras. "A Marinha comprou do Reino Unido o navio Sir Galahad, que passará a se chamar Garcia d'Ávila. Com 8 mil e 750 toneladas, foi construído nos anos 60 e "deu baixa" em 2003, após missões humanitárias em Angola e Iraque". É o que informa o colunista Cláudio Humberto.
Nessa de olhar com bons olhos as FFAA, o governo Lula, como os antecessores que se seguiram aos governos militares, tem cuidado com carinho o lado humano da instituição militar. Desde já se pensa incluir a tropa no programa Bolsa Família. E os comandantes militares, ganhando tanto quanto um major da Polícia Militar de Brasília, receberam uma missão extra para compensar os altos proventos, e apreço dado pelo governo; foram intimados a não mais permitir que as 'vagabundas' das milicas, esposas dos militares, fiquem de arruaças pela Esplanada dos Ministérios, incomodando os senhores meganhas da dita cuja polícia do Planalto.
Este é o resultado da política de boa vizinhança adotada pelas FFAA. Acenam com a concórdia, com a distribuição de condecorações e honrarias para os detentores do poder; e recebem em troca o desprezo e a incompreensão. "Joga pedra na Geni / Joga pedra na Geni / Ela é feita pra apanhar / Ela é boa de cuspir / Ela dá pra qualquer um..." Como dizem os versos de Chico Buarque.
As FFAA tinham status de ministérios, tratando diretamente com o presidente da República os problemas inerentes a cada Força. Hoje essa função passou para um ministério da Defesa, sob o comando de um civil, que desconhece a missão e age como se o soubesse. Distanciados do poder, os comandantes militares foram jogados à escanteio. O máximo que conseguem fazer é se lamuriar pelos cantos, sem autoridade e distantes das decisões. E não se esforçam para atenuar a condição de inferioridade. Apenas se queixam quando são descartados e substituídos de seus cargos. Os exemplos são clássicos. O presidente FHC quando assumiu o segundo mandato, não manteve o Comandante do Exército. Este, sentindo-se rejeitado, deixou o governo falando o que não teve coragem de falar enquanto estava no comando do Exército. No primeiro mandato do presidente Lula tivemos um comandante do Exército que marcou a sua passagem pelo cargo como o mais desastrado dos Comandantes do Exército. Errou quando não assumiu a nota expedida pelo CCOMSX e foi obrigado a redigir quatro notas, até que satisfez o ministro da Defesa José Viegas. Essa fraqueza lhe valeu boas dores de cabeça, tamanho o número de reguadas levadas no couro cabeludo. E se não bastasse, ainda marcou bobeira num aeroporto, impedindo a partida de uma aeronave que se destinava a Brasília. Resultado: virou saco de pancada de tudo quanto é movimento de esquerda, que aproveitou a ocasião para cair pesado sobre as FFAA, em particular sobre o pouco sensato comandante militar, que hoje responde a processo movido pelo MPF, em conseqüência deste ato intempestivo. E não ficou por aí: o ilustre comandante militar viveu os seus piores dias como comandante do Exército, ao pleitear um reajuste de salário, levando seguidos chás de cadeira no gabinete do Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu.
Se se pensa que os nossos atuais comandantes militares aprenderam com os erros de seus antecessores, engana-se. O atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, encontrando fraqueza nos chefes militares, começou a sua gestão ameaçando não só o comandante do Exército, quanto o Alto Comando do Exército. O comandante do Exército reuniu os oficiais quatro estrelas para protestar, mas o que conseguiu foi publicar uma nota, insossa, devidamente censurada pelo ministro da Defesa, ficando o dito pelo não dito.
Agora se pergunta: temos chefes militares, ou arremedos de oficiais generais?
Afianço que no meu tempo de caserna um oficial, qualquer posto que exercesse, era uma autoridade respeitada. Um comandante militar era visto como liderança, acatado e admirado pelos seus comandados, e conceituado pela sociedade. Hoje serve de chacota, dada as suas atitudes de mediocridade, covardia, frouxidão e pusilanimidade.
Não temos mais chefes militares. O que se vê por aí são arremedos de chefes, ridicularizados e desrespeitados por quantos deveriam cultuar e tê-los como lideranças militares! Esses senhores venderam a sua dignidade por trinta dinheiros e uma boquinha quando passam para a reserva.
O anárquico governo Lula conseguiu o impossível: transformou homens de bem, em ratos de esgoto, em indivíduos medíocres, em vilões sem alma e coração. Um monturo de homens fardados! São esses senhores que estão permitindo o sucateamento do material bélico das FFAA, e transformando a tropa num grupamento de famintos, submissos, que à falta de uma liderança militar, se submetem aos caprichos de seus opressores, e os defendem, deixando sinalizado que num evento em que se tenha que empregar as FFAA para restaurar a dignidade da nação, vai-se encontrar uma cisão interna, pior do que a situação de insubordinação vivida nos anos 60.
Na atualidade, dorme-se com o inimigo ao lado. E que não se pense que 35 não irá se repetir!
 
José Geraldo Pimentel
CAP QAO (R/1) EB


Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

              

 




2.04.2008

Estamos aguardando e esperando uma ação contundente em defesa da Patria

Agradeço ao leitor que comentou a postagem "MANIFESTO DOS MILITARES DAS FFAA": dizendo "Estamos aguardando e esperando uma ação contundente em defesa da Patria senhores. Que a caserna nos salve é o que esperamos. É A VOZ ROUCA DAS RUAS QUE CLAMA POR UMA ATITUDE SUAS "

Não é a caserna que vai nos salvar, somos nós mesmos,
a pessoa do pronome deve ser substituída pela primeira pessoa do plural NOSSA porque o povo brasileiro  é um só  possuindo uma parcela armada que são os militares a quem cabe garantir as Instituições Nacionais consubstanciadas na Constituição Federal


Os principios fundamentais da
Carta Magna, se assentam dentre outros na soberania, na cidadania e sobretudo quando declara textualmente que "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. "


Assim, as manifestações ordeiras de repudio aos eleitos que estão traindo o compromisso constitucional assumido são legitimas. Todos devem ser informados do descalabro reinante e incentivados a tomar a atitude própria seja vaiando, seja denunciando através da mídia formal ou informal ou de manifestações publicas a inaceitável impunidade.


Desta forma aquelas autoridades não poderão mais alegar que não sabem de nada ou culpar seus subordinados para fugir à responsabilidade. Estou fazendo a minha parte em nossas paginas para que as autoridades não tenham como escapar pois têm o dever de fornecer explicações a todos nos do porque a impunidade campeia livremente.


Caro leitor, embora não tenha procuração de ninguém, tenha a certeza de que o povo armado defenderá os legítimos anseios de todo o povo brasileiro como sempre  fez  ao longo da historia de nossa Pátria.


Atenciosamente


 MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

             

 




2.01.2008

Mulheres de militares voltam às ruas para cobrar reajuste

Mulheres de militares voltam às ruas para cobrar reajuste


Ananda Rope e Priscila Belmonte


BRASÍLIA E RIO - A indignação com o governo federal, que até agora não definiu o reajuste dos soldos, levou a família militar às ruas na tarde de ontem. O protesto, batizado de “Dia D”, ocorreu em dez estados do País. No Rio e em Brasília, contou com cerca de 100 pessoas, entre militares da ativa, da reserva, mulheres e filhos. A concentração foi em frente aos comandos militares e ao Palácio do Planalto. Com apitos e faixas, os manifestantes conseguiram chamar a atenção da sociedade e do governo federal.

Secretário-adjunto da Presidência, João Bosco Calais Filho recebeu em seu gabinete a presidente nacional da Unemfa (União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas), Ivone Luzardo, para conhecer a lista de reivindicações. João Bosco se comprometeu a entregar as propostas ao presidente Lula e agendar audiência dele com o movimento.

Ivone disse que, caso o encontro com Lula não aconteça até o fim do mês, a Unemfa impedirá a cerimônia de troca da Bandeira, em março: “Se o presidente não nos receber em fevereiro, a cobra vai fumar”.

Inicialmente, Calais tinha dito que só receberia a Unemfa se as faixas de protesto em frente ao Congresso fossem recolhidas. As mulheres, no entanto, insistiram e ele desistiu da exigência.

Vigília está marcada para março

A Unemfa pretende fazer vigília dos dias 1º a 2 de março, caso não receba posição sobre o reajuste dos soldos. As mulheres reivindicam recomposição total das perdas salariais. Outro pedido é que o presidente Lula encaminhe mensagem oficial ao Congresso Nacional solicitando a votação da Medida Provisória 2.215 (que mexe com os soldos militares).

Ivone Luzardo fez um apelo a todos que puderem comparecer, pedindo que levem mais cinco pessoas. “Não é justo a gente lutar, enquanto as outras pessoas ficam em casa, porque, na hora de receber o aumento, todos vão ganhar”, reclamou mulher de militar de Brasília, que não quis se identificar.

A fisioterapeuta Ana Lídia Carvalho, 42, foi com o filho de 1 ano para a manifestação. “Estou aqui para mostrar a cara da família do militar”, afirmou Ana.

Dedicação integral de familiares

Mãe de cinco filhos e mulher de militar da reserva, a dona-de-casa Jaqueline Freitas, 42 anos, reclamou dos baixos salários e dos sacrifícios que não são recompensados. “O militar estuda durante anos e abdica da família boa parte do tempo. Somos obrigados a viajar com freqüência, o que causa vários transtornos. Imagina trocar cinco filhos de escola?”, argumenta.

Segundo Jaqueline, a situação está muito difícil. “Não consigo fechar um mês sem faltar dinheiro para pagar alguma conta. Acabamos recorrendo a empréstimos consignados”, contou. Atualmente, a família da dona-de-casa tem três financiamentos. A situação da mãe de Jaqueline, que é filha de major da Aeronáutica, é ainda pior: “Ela tem 80 anos e 80% do que recebe são para pagar empréstimos. Não sobra nem para a comida”.

Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

             

 




Parentes de militares fazem protesto por aumento salarial

Parentes de militares fazem protesto por aumento salarial

JB Online




BRASÍLIA - Mulheres e familiares de integrantes das três Forças Armadas e militares da reserva estão neste momento em frente ao Palácio do Planalto protestando por aumento salarial. Os manifestantes, cerca de 100 pessoas, soltam rojões e fazem um "panelaço".

Eles pedem que seja concluída a negociação que está em andamento desde 2007. O Ministério da Defesa já havia sinalizado a possibilidade de um aumento que variava de 14% a 35%, em duas parcelas, sendo uma em setembro do ano passado e outra em setembro deste ano.

Um forte esquema de segurança com 47 policiais militares e mais de 20 seguranças do Palácio do Planalto acompanha a manifestação.

Segundo o sargento da reserva do Exército Genivaldo da Silva, a situação dos militares que estão na reserva é insustentável.

- Solicitamos ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e ao presidente Lula, que nos atendam concedendo pelo menos a reposição salarial que havia sido prometida - reivindica.

Com informações da agência Brasil

Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional