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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.30.2008

Educação capimunista para todos/ Ou para tolos?

Educação capimunista para todos/ Ou para tolos?



EDUCAÇÃO CAPIMUNISTA PARA TODOS? OU PARA TOLOS?

Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

Comentário:
O excelente artigo merece ser lido. Pode-se discordar em alguns pontos, mas é uma radiografia muito aproximada do estado lastimável do ensino no Brasil.

11.27.2008

Opiniões e Posições.

OPINIÕES E POSIÇÕES

(Heitor de Paola - psiquiatra e psicanalista)

O texto abaixo é uma carta que mandei para um jovem debatedor de outro
grupo de discussão que me parece um democrata autêntico e sincero, mas
submetido ao encantamento gramscista da moda.

Tudo começou quando ele
escreveu: "Eu ainda prefiro a democracia petista aos anos de chumbo da
ditadura de 64".

Apenas perguntei: "Você vivenciou os chamados "anos de chumbo" para
poder afirmar isto"? E ele me respondeu que não precisava, pois
também nunca viveu em Cuba e pode dizer que aquilo não lhe serve.

Como eu já estava querendo escrever sobre isto, estou aproveitando
para postar neste grupo, também, onde alguém de fora há uns tempos se
referiu aos "comunistas arrependidos" com desdém, se referindo a mim.

Caro R

Sabe por que você nunca viveu em Cuba? Porque os militares, a pedido
da população, abortaram a tentativa de fazer do Brasil uma Cuba,
pelos mesmos que hoje, na "democracia petista", estão no poder e vão
tentar de novo, pode ter certeza. A frase do Olavo de que "a
democracia leva à ditadura" é o que talvez venhamos a experimentar em
breve e são as verdadeiras intenções dos "democratas" Zé Dirceu,
Genoíno e caterva. Pois eu vivi intensamente aqueles anos: em 64 eu já
estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro
Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de
esquerda, da AP (a mesma do Serra).

Estive foragido alguns dias, e fiquei dois meses preso.
Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com
os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta
armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é
mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas
para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a
original.

Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje
dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura
totalitária!

Eu estudei os textos, meu chapa, não ouvi falar nem li em livrecos
idiotas escritos por ex-seqüestradores. Sabe o que nos era indicado
para ler? Mao Tse Tung, Ho Chi Min, Nguyen Vo Giap, Lenin, Che, Fidel
e, como não podia faltar um francês, Régis Debray, o tal da "Revolução
na Revolução". Como descobri que eu era, autenticamente, um democrata
- mas sem negar os riscos da democracia -, pulei fora e, acredite,
meus "companheiros democratas" me ameaçaram, a mim e à minha então
namorada.

Como eu sou um ávido leitor de livros policiais e de espionagem,
inventei uma carta colocada no cofre de três advogados com todos os
nomes e esquemas, para ser entregue no quartel mais próximo, caso algo
ocorresse comigo ou com ela... e me livrei das ameaças!

Eu frisei que isto ocorreu no início de 68, porque hoje é dito que a
luta armada foi desencadeada contra o endurecimento da ditadura com o
AI 5, quando foi justo o oposto: o AI 5 foi conseqüência do
desencadeamento da luta armada! Você me diz, com toda a sapiência de
historiador: "Heitor, história é história". E eu te respondo: história
é um troço escrito por gente e, como tal, cada um puxa a brasa para a
sua sardinha. Os reais vencedores de 64 foram os que escreveram estas
mentiras que você, como tantos outros democratas sinceros, engole com
facilidade!

Pois no Governo Castelo Branco - que hoje reputo como o maior
estadista brasileiro do Século XX (tenho engulhos quando ouço dizerem
que este idiota pomposo do FHC é estadista!) - e também nos primeiros
anos do Costa e Silva, o Brasil era uma efervescência cultural. No
teatro surgiram grupos como o Opinião que atacava publicamente o
regime. A peça "Liberdade, Liberdade" era um libelo contra a
"ditadura". Surgiu "O Pasquim" que ironizava os "milicos" e o
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) com seu FEBEAPÁ (Festival de
Besteiras que Assola o País - como faz falta hoje em dia!) que não
poupava ninguém. Juca Chaves, ácido crítico dos militares (sua modinha
"Brasil já vai à guerra" devia irritá-los profundamente), cantava à
vontade.

Aliás, ainda em 70 (Governo Médici), ele dizia o que bem entendia no
Circo Irmãos Sdruws, no Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de
Freitas, Rio. Isto não é história escrita, eu fui a três shows.

Ocorreram os Festivais da Canção, com as músicas anti militaristas de
Geraldo Vandré - hoje um puxa-saco dos "milicos" da FAB - e as do
Chico Buarque, entre muitas outras...

O Caio Prado Jr, comunista de carteirinha, publicava em sua Editora o
que bem queria, bem como a Ed. Civilização Brasileira. A velha editora
do PCB, a Editorial Vitória Ltda, editava e distribuía livros de
Marx, Engels e Lenin. Sua sede ficava na antiga Rua das Marrecas (hoje
voltou a se chamar assim), à época Rua Juan Pablo Duarte, no Centro do
Rio, num sobrado que tinha sido a sede do Partidão no Estado da
Guanabara. Isto, meu caro, não é história, fui à minha estante agora
mesmo buscar um livro editado em 64 e que eu comprei livremente, em
livraria aberta, em 1970 (Médici): "A origem da Família, da
Propriedade Privada e do Estado", do Engels, de quem Marx era gigolô.
Em 1971, comprei da Editora Saga, também de orientação comunista, "A
História da Revolução Russa" de Leon Trotski, em 3 volumes de lombada
vermelha, como sói!

Se você não me chamar de mentiroso, ou como fez com a A. e o P., levar
no sarcasmo hostil, vê se abre a tua cachola para algo que não seja a
"história oficial".

Houve sim uma guerra revolucionária em que ambos os lados mataram. Por
que raios só os de um lado hoje recebem comendas, indenizações e
aposentadorias milionárias, status de pobres vítimas; e os do outro
são desmoralizados, suas corporações são sucateadas - como se
mantê-las fosse só do interesse deles e não da Defesa Nacional,
cáspite! - têm seus soldos achatados e suas aposentadorias ameaçadas
de serem tungadas para sobrar dinheiro para o BNDES mandar para a
Venezuela?

Adiantando-me a algumas idiotices que já ouvi: não, meu caro, não sou
puxa-saco de milicos nem o Olavo de Carvalho é meu guru.
Estou numa situação curiosa na qual a "tchurma" da esquerda me chama
disto aí, e os nacionalistas de direita me chamam de entreguista
porque não concordo com anti-americanismo obsessivo reinante.
Incrível, não?

Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já
não é lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez uma
diferenciação entre regimes autoritários e totalitários, diferenciação
esta que as esquerdas execram, pois põe a nu suas mentiras: "Os
primeiros são regimes [como o de 64] em que alguns são perseguidos,
mas não se impõem o pensamento único [tanto que a esquerda venceu no
terreno "intelectual"]. Os outros são aqueles em que se impõe o
pensamento único do qual não pode haver a mínima discordância
[...senão, paredón!]. Nos primeiros, a imprensa é censurada [o que
ocorreu aqui]; nos segundos, a imprensa é totalmente destruída só
sobrando o órgão do Partido condutor das massas [seja o Pravda, o
Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia]."

Leia algo mais dos que as cartilhas oficiais, que você só tem a se
beneficiar.

Atenciosamente.

Heitor de Paola


11.23.2008

Irritações Semânticas - IVES GRANDA MARTINS.






IRRITAÇÕES SEMÂNTICAS - IVES GANDRA MARTINS




A idade, talvez, esteja tornando-me intolerante com a semântica dos cidadãos que optaram pelas denominadas posturas "politicamente corretas". A expressão já representa uma brutal incorreção, pois significa abdicar da verdade para ficar bem com a maioria.
Entre tais optantes por afastar os socialmente inconvenientes, impressiona-me a serenidade com que falam que a melhor forma de valorizar a dignidade da mulher está no direito de matar os seus filhos no próprio ventre. Semanticamente, entendem que para valorizar a "dignidade humana" da mãe – é esta a expressão de que se utilizam – está o seu direito de cometer o homicídio uterino!
Nesta linha, a dignidade humana do nascituro não é levada em consideração, pois, em uma sociedade hedonista, tudo é permitido, inclusive a eliminação de seres humanos indefesos, desde que se encontre um amortecedor de consciência, como o da manipulação semântica.
Compreende-se, pois, que expressões como "antecipação do parto", ou seja, "antecipação da morte do feto" ou "interrupção da gravidez", vale dizer "interrupção da vida do nascituro" sejam de uso corrente.
Há, por exemplo, inclusive senhoras que se dizem católicas, embora não seguidoras da doutrina católica ou do papa – como se pudesse haver maometanos não seguidores de Maomé – com o direito de decidir matar os filhos concebidos no ventre materno. Entendem que o simples fato de se dizerem católicas dá-lhes o direito de submeter Deus e o papa a sua maneira "politicamente correta" de deixar a vida do nascituro sujeito à conveniência da mãe em eliminá-lo. A correta expressão vernacular seria "Não católicas com o direito de decidir matar nascituros".
Tenham o motivo que tiverem para justificar suas posturas, tais senhoras deveriam, todavia, assumir o que defendem e não passar a ilusão de que são o que não são, até porque a Igreja Católica Apostólica Romana não as reconhece. A Igreja defende o direito à vida desde a concepção e não transige sobre o maior dom outorgado ao ser humano que é a vida.

Fui da Anistia Internacional e conselheiro da OAB no período de exceção e, na defesa de meus clientes, fui perseguido, em 1969, pelo governo da época. Nem por isto pedi qualquer indenização ao governo atual, pois o que defendi à época foi por convicção e não para fazer um bom negócio. Ora, como professor titular de direito constitucional da Universidade Mackenzie, sou obrigado a interpretar, como o ilustre advogado geral da União, que a anistia acordada na Constituição de 1988 encampou todos os crimes tanto dos militares quanto dos guerrilheiros.
Ora, os amigos de Fidel Castro, que matou milhares de cubanos nos famosos "paredões" SEM QUALQUER DIREITO DE DEFESA e torturou presos, como o poeta Armando Valladares, são aqueles que exaltam o sanguinário ditador cubano e pretendem desqualificar o competente doutor Toffoli.
Semanticamente, é como se tortura só fosse válida apenas contra aqueles que não sejam politicamente corretos.
Como pertenci à Anistia Internacional à época em que teve sede no Brasil, a tortura é condenável tanto em socialistas ou liberais, assim como a anistia, em nível constitucional, apaga, juridicamente, o passado.
Não há conveniências semânticas ou conivências jurídicas que possam mudar a verdade tal como ela é. As palavras não alteram a verdade, mas podem fazer um mal enorme quando desfiguram a realidade.
Meus poucos e caros leitores, perdoem-me as irritações com a crescente manipulação semântica dos "politicamente corretos".



Publicado no Jornal do Brasil. Recebido do site A Verdade Sufocada.
Transcrito em 23 de novembro de 2008.

11.19.2008

Quarta-feira, Novembro 19, 2008

Recado do nº 2 da Al Qaeda para Obama: “Os cães do Afeganistão acharam a carne dos seus soldados uma delícia”

Os que votaram em Barack Obama esperando que o terrorismo dê uma trégua aos EUA e ao mundo podem tirar o cavalo da chuva. A menos, claro, que, ao assumir a Presidência, o democrata cumpra rigorosamente a pauta dos facínoras. Um vídeo divulgado hoje traz a voz — ainda não se tem certeza absoluta da autenticidade — de Ayman Al-Zawahiri, o número dois da rede terrorista Al Qaeda. Ele esculhamba Obama; compara-o ao líder muçulmano americano Malcolm X, desqualificando o presidente eleito; diz que um legado de crimes o espera e ataca suas opiniões sobre Israel e a guerra no Afeganistão.

“Você nasceu de um pai muçulmano, mas escolheu ficar com os inimigos dos muçulmanos e orar a oração dos judeus, embora se diga cristão para alcançar a posição de líder na América. E você prometeu apoiar Israel, e ameaçou atacar as regiões tribais do Paquistão, e ameaçou enviar outros milhares de soldados para o Afeganistão, com o objetivo de que os crimes da cruzada americana continuem.”

Enquanto aparecem imagens de Malcolm X orando numa mesquita, em contraste com Obama, ao lado de políticos judeus, prossegue a voz, referindo-se ao nome adotado pelo líder negro muçulmano: “Eis por que não é estranho que Malik al-Shabazz (que Alá o proteja) tenha sido assassinado, enquanto você escalou os degraus da Presidência para se tornar o líder da maior força criminosa da história da humanidade e o líder da mais violenta cruzada contra os muçulmanos”.

Em tom ameaçador, manda ver: “Se você que teimar no malogro americano no Afeganistão, então lembre do destino de Bush e Pervez Musharraf, do destino dos soviéticos e dos britânicos antes deles”.

No momento de maior poesia, o líder terrorista diz a Obama: “Esteja certo de que os cachorros do Afeganistão acharam a carne dos seus soldados uma delícia, então mande milhares e milhares [de mais soldados] para eles”.

É isso aí. Leia mais na CNN.

Como se diz por aí, Obama foi eleito, e o mundo já começou a mudar...

Publicado pelo Blog do Reinaldo Azevedo - 19 de novembro de 2008.

11.16.2008

IMPUNIDADE

IMPUNIDADE - Herdhunt (cão heroi) - Meu melhor amigo e fiel escudeiro ha mais de 12 anos foi vitima da maldade humana no final da rua Grajau. A GAM - Associação dos moradores das ruas Grajau e Alfredo Magioli deve mudar o nome para GRUPO DE AMIGOS DO MAL pois se ocultam no aparente anonimato para praticar este e outros crimes.

11.13.2008

Conduzido por gente moralmente inferior o Estado torna-se o algoz da humanidade

AS MASSAS E O ESTADO EM ORTEGA
por: José Nivaldo Gomes Cordeiro

Apresentação no Instituto Cervantes - Colóquio sobre Ortega y Gasset

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Quero cumprimentar os organizadores desse evento e, ao fazê-lo, a todos os presentes. É uma honra para mim estar aqui nesta Casa dedicada ao grande Miguel de Cervantes, para falar da obra de um outro grande espanhol, José Ortega y Gasset. Meu tema não poderia ser outro, eu que dediquei grande parte de minha atividade intelectual dos últimos tempos a estudar a obra de Ortega: o homem-massa e sua relação com o Estado na obra do filósofo celtibero. É o que pretendo comentar aqui.

No conjunto da obra de Ortega certamente esse tema é o mais difundido e é o maior triunfo científico de sua sociologia. Diante da sua filosofia não é o tema principal, todavia. O filósofo foi cirúrgico na sua análise e nas suas previsões nelas fundadas, daí ter encantado gerações de admiradores. Ao chamar a atenção do mundo para esse fenômeno ? a emergência do homem-massa ? Ortega o fez como um desesperado, que tinha em mira a sua querida Espanha, que via como invertebrada, isenta de homens egrégios. É na obra ESPANHA INVERTEBRADA, do início dos anos vinte, que poderemos enxergar por inteiro o que ele olhou e pensou. E previu com muita acuidade. O famoso REBELIÃO DAS MASSAS virá depois como um refinamento dessa sua obsessão com a vida de Espanha, seu discurso para os não espanhóis.

E por que me interessei pelo tema? Tomo aqui as palavras do próprio Ortega, escritas em 1934 no prólogo à quarta edição do ESPANHA INVERTEBRADA: ?Alguém em pleno deserto se sente enfermo, desesperadamente enfermo. O que fará?? A imagem é primorosa, é como eu me sinto nesses tempos tormentosos. Por me sentir assim é que eu venho aqui falar a vocês. A minha alma sente o duplo efeito: a ameaça dos perigos dos tempos e a insuficiência de conhecimento alegada por Ortega, socraticamente, ele que era um grande mestre. Com mais rigor e propriedade faço minhas as suas palavras e lamento a minha própria ignorância.

O mundo hoje padece de crises e incertezas da maior envergadura, semelhantes àquelas vividas por Ortega no período em que escreveu o ESPANHA INVERTEBRADA e o A REBELIÃO DAS MASSAS. Novamente tempos de grandes perigos. ?A história está novamente em movimento?, para usar a bela frase profética de Arnold Toynbee. Isso nos deveria fazer quedar, sem ter o que fazer diante do inevitável? De forma alguma. No mínimo, temos que imitar o filósofo e falar nem que seja às estátuas, como o fez em Paris. Ou às almas bondosas que aqui estão. Falar é sempre um grande remédio para a alma desesperada.

Por isso a atualidade de suas reflexões. Quero aqui me debruçar sobre três conceitos: homem-massa, Estado e o poder, ou seja, ?quem manda no mundo?. Creio que estão contidas nessas expressões as preocupações do filósofo e a investigação para compreender esses três temas é que lhe deu as chaves para a compreensão da dinâmica política atual.

Não posso aqui deixar de me referir à recente eleição de Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos. Em tudo e por tudo sua eleição está carregada de significados. Quem ouviu o primeiro discurso do presidente eleito em Chicago, diante da multidão prostrada, não pôde deixar de se admirar e de se apavorar. ?Change?, gritavam. E também: ?Yes, we can?. Estamos aqui novamente diante de um líder de multidão que é ele mesmo a expressão do homem-massa tornado chefe de Estado. Sua característica principal, quando comparado com lideranças genuínas, é que chefes como Obama não lideram a multidão, são por elas liderados. Daí porque essas palavras-força hipnotizam e apavoram.

Obama só tem a oferecer às massas o poder de Estado posto a serviço de seus apetites e estes não são banais, são impossíveis de ser atendidos: suprimir a lei da escassez, eliminar a crise econômica por medida legislativa e unilateralmente impor a paz quando a guerra se faz necessária. E, a fracassar a paz, como no passado, fazer a guerra pela guerra, no ativismo bélico motivado por razões econômicas e ideológicas, e não pelos nobres e racionais motivos geopolíticos.

Em resumo, Obama é o exemplo mais completo e acabado de chefe de multidões erguido aos ombros pelos homens-massas desde que Hitler foi eleito, em 1933. Vimos como acabou aquela experiência histórica. Temos que decifrar o enigma atual e buscar o sentido das imorredouras palavras de Sófocles, na peça ÉDIPO REI:

?Naufraga a polis ? pode conferi-lo -; a cabeça já não é capaz de erguê-la

por sobre o rubro vórtice salino:morre no solo ? cálices de frutas;

morre no gado, morre na agonia do aborto?.

Eu não encontraria palavras mais poéticas e mais trágicas para descrever o teor da grave crise econômica mundial instalada e a carência de um governante sensato na condução do Estado, em período tão critico. A ideologia por excelência dos homens-massa é o socialismo. E a causa da crise são as medidas socialistas tomadas no passado. E, quanto mais a crise se agrava, mais medidas socialistas são pedidas pela multidão ao governante, que é seu espelho. A causação circular gera uma espiral política infernal que há um século redundou na pira em que queimou o mundo e os homens na estupidez da guerra e na busca desesperada da solução existencial ? a perfeição em vida ? pela ação burocrática do Estado. O apogeu dessa loucura foram os fornos crematórios e a bomba atômica, de triste memória.

O que viu Ortega? O surgimento das multidões urbanas, átomos individualizados que herdaram o melhor da tradição ocidental, mas quais filhos pródigos de pais ricos, nada fizeram para dispor do que receberam. E entre os muitos bens herdados dois se destacam especialmente: a técnica, originada da filosofia e da ciência empírica, que deu às multidões luxos jamais imaginados pelos ricos de outrora; e o Estado, esse portento agigantado pelos modernos administradores, poder comprimido posto nas mãos desses filhos das massas, homens notavelmente despreparados para seu autogoverno.

A ausência dos ?melhores?

A primeira grande desgraça que Ortega viu nos novos tempos foi o que ele chamou de ?a ausência dos melhores?. Ortega entendia que há uma hierarquia natural, em que a minoria ?egrégia?, em tempos sadios, é aceita como a liderança espontânea, cabendo às massas copiar-lhe o exemplo vital e obedecê-la. Quem é essa elite?

Ao ler a obra orteguiana fica sempre a pergunta impertinente. Seria o ?nobre? assemelhado ao filósofo platônico? É possível que possamos ver aqui esse parentesco. No entanto, precisamos qualificar o sentido, pois essa minoria egrégia não deve ser confundida, para Ortega, com uma classe letrada ou de verniz sacerdotal, ?filósofa?. Ortega repetidas vezes afirmou que é nobre aquele que dá mais de si, que se sacrifica, que supera as próprias restrições pessoais, pondo-se a serviço dos seus. É aquele que sabe das virtudes e as pratica. Não há, portanto, a idéia de uma aristocracia do conhecimento, mas do ser vital, que traz em si a história viva. Mesmo um homem simples pode ser um egrégio.

O homem nobre é o oposto do demagogo que vai à praça pública pregar facilidades para se tornar governante e que empresta sua oratória para dar voz aos vícios insaciáveis das massas.

Tampouco podemos falar de uma aristocracia de sangue. O filósofo desdenha dessa idéia e deixa claro que nobreza não pode ser transmitida geneticamente, como diríamos hoje. Nobreza de sangue é apenas uma caricatura jurídica da verdadeira nobreza, a repetição mecânica e um reconhecimento tardio do valor de um ser nobre que viveu no passado.

Então, o que é? Penso que para ele são aquelas pessoas que têm o sentido da história e da tradição. São aqueles que carregam o ônus das virtudes consagradas no Ocidente. São aqueles que fazem da história ? mais das vezes a de tradição oral ? o seu presente, fundando nela suas ações. Seu viver expressa essa atualidade do antigo. Fazem o dia a dia contemplando os milênios predecessores. Gente assim tinha ficado escassa no seu tempo, como escassa está atualmente. Os egrégios sumiram precisamente porque não há mais um passado vivo, mas a crença no presente eterno, que se perpetua.

Terá faltado a Ortega, por conta de seu agnosticismo, ligar esse ?direito à continuidade? aos valores judaico-cristãos. Uma grande lacuna na sua produção teórica. A leitura atenta de sua obra, todavia, leva, de forma inescapável, a valorizar o cristianismo e colocá-lo, com o devido destaque, na coleção de requisitos para tornar alguém um ser egrégio. Tem sido, o cristianismo, o veículo pelo qual a atualidade histórica tem sido transmitida nos dois últimos milênios e não podemos deixar de creditar à Igreja Católica o mérito de reconhecer na filosofia clássica seu outro Testamento, conforme a análise lúcida do então jovem teólogo Joseph Ratzinger, no seu INTRODUÇÃO AO CRISTIANISMO, de 1967.

Essa consciência história é o impregnar-se com as virtudes da tradição, a temperança, o senso de justiça, a tolerância. Virtudes assim podem ser praticadas sem que haja a aquisição de cultura livresca, bastando que não seja quebrado o fio da tradição. Por isso que Ortega insistia que um dos direitos mais importantes da pessoa humana era o da ?continuidade?, precisamente o de se ter um passado e de se viver o presente, construindo o futuro, sem perder de vista o legado precioso das gerações anteriores.

O império do Homem-massa

O homem-massa de Ortega é o oposto do ser egrégio como antes definido. É homogêneo, desprovido de passado. É o senhorito satisfeito. E reside aqui nessa constatação sua reprovação mais desabonadora: um ser sem passado é um ser sem história, recriado como que vindo do nada a cada geração. Junte-se a isso a confiança de quem domina as técnicas, capazes de grandes maravilhas, e aí teremos o personagem mais arrogante de todos os tempos.

O mundo que se apresenta a partir da segunda metade do século XIX é o das multidões, apinhadas nas grandes cidades. O impacto dessas aglomerações não pode ser minimizado. O ser individual perde a identidade, torna-se uma mônada indiferenciada, uma gota perdida em um oceano de gentes. Em oposição, agiganta-se o grande organizador dessas massas, o Estado, cujo papel muda radicalmente desde então, como veremos a seguir.

Ortega estava preocupado com a Espanha e a Europa, mas acabou por se tornar um profeta dos graves problemas do nosso tempo. Um escritor para o século XXI, para usar a expressão empregada por Vargas Llosa ao falar da obra de Cervantes. Ortega mesmo frisou que os problemas políticos seriam epidérmicos se a sociedade estivesse sadia, se seu corpo (as massas) e sua cabeça (a elite egrégia) estivessem interagindo como deve ser. Os fenômenos políticos, no entanto, podem ser elevados a alto grau de ameaça, a ponto de colocar a própria sobrevivência da humanidade em risco, se os tomadores de decisões de Estado foram meros representantes das massas insaciáveis. Os problemas políticos então deixam de ser epidérmicos e passam a ser o fator determinante para que a própria vida humana tenha continuidade. Os fornos crematórios de Hitler ainda não perderam de todo o calor, naquela loucura completa que foi o exercício do poder por um legítimo representante do homem-massa. Bombas atômicas estão prontas para uso em várias partes do planeta neste exato momento.

É nesse contexto que devemos tomar a célebre advertência de Ortega: ?Eu sou eu e minha circunstância e se não a salvo, não salvo a mim mesmo?. Sábias e imorredouras palavras. Salvar as circunstâncias em política passou a ser um imperativo de nosso tempo. E salvar essas circunstância é resgatar o poder de Estado das mãos dos demagogos, dos chefes de multidão.

Os genocídios comunistas também não devem ser jamais esquecidos. O comunismo, assim como o nazismo, o fascismo e o progressismo, são expressões da política executada diretamente pelos homens-massa, que transformam rufiões oriundos da multidão em mandatários das nações. Homens sem passado e sem escrúpulos, que pregam facilidade e fazem a apologia de um futuro perfeito, em delirante fuga da realidade. Não são apenas crimes que esses homens praticaram, eles transformaram o Estado, de ferramenta para o bem-comum, na máquina de matar gente em larga escala. Talvez não haja na língua um vocábulo capaz de traduzir a hediondez do que estamos a ver.

O que é o Estado?

Podemos olhar o Estado de muitos ângulos e o que menos nos interessa aqui é vê-lo pela ótica jurídica. Alguém já disse que o Estado é uma ficção. Mas ficção não mata, mas a loucura, sim. O Estado é uma realidade ou uma ferramenta, como definiu Ortega y Gasset. Essa ferramenta é muito importante e sempre foi perigosa, porque o Estado é, antes de tudo, violência concentrada, capacidade de matar, de tributar, de prender, de sujeitar os indivíduos.

O Estado, quando conduzido por gente moralmente inferior, torna-se o grande algoz da humanidade. É isso que temos visto desde então. A própria guerra, cuja natureza nobre sempre foi cultuada pelo melhores, nos tempos hodiernos muda de caráter, passando de instrumento para a recuperação do equilíbrio político e da afirmação da segurança coletiva para a ação de destruição pura e simples de comunidades diferentes. O homem-massa anseia pela homogeneidade. A guerra passou a matar à escala industrial apenas para satisfazer ideologias cegas, motivadas pela falsa capacidade que teria de aperfeiçoar a humanidade. A busca da igualdade irracional motiva muitos dos morticínios contemporâneos.

O Estado, enquanto ferramenta, nos tempos antigos permitiu ao homem criar uma ordem e, a partir dela, deixar frutificar os seus engenhos, a própria liberdade ela mesma. Sem o Estado não haveria como construir um espaço de liberdade, em que o homem em geral pudesse construir seu próprio destino. Ao contrário do que pensam aqueles de tendências anarquistas, a alternativa ao Estado não é haver mais liberdade, mas sim, o seu oposto, o caos, que é a escravidão da alma. Importa, pois, não substituir uma ilusão por outra, ou seja, o Estado gigante (ou Total, como costumo chamar), pela sua ausência, mas sim, domesticá-lo e trazê-lo para proporções humanas. Fazer novamente o criador dispor de sua criatura.

O Estado só pode ser benigno quando conduzido pela elite egrégia, que carrega a tradição e sabe da missão e das limitações do ente estatal. A elite sabedora de que o Estado precisa, necessariamente, ser ?mínimo?, como defenderam os liberais clássicos. A maior das mentiras da modernidade foi recriar o antigo mito sofista da igualdade, sobrepondo-se à necessidade mais terrivelmente ameaçada de todos os tempos, a liberdade. O homem-massa, quando alçado ao poder ? e até mesmo para ser alçado ao poder ? quer tornar o Estado o instrumento para a implantação da igualdade. Esse terrível engano está na raiz dos monstruosos crimes cometidos pelos coletivistas de todos os calibres.

O resultado dessa visão errônea e a estatização progressiva e inexorável da vida cotidiana. Tudo passou a depender do ente estatal. A moeda é do Estado, os regulamentos se multiplicam, a vida espontânea tende ao desaparecimento. Os homens são ?coisificados?, tratados com seres incapazes de uma vida adulta e responsável. É o Estado-mamãe, que tudo provê, mas que não permite o menor desvio de seus regulamentos. Afinal, as leis são inexoráveis e quando se legisla sobre a banalidade da vida torna-se a própria vida uma prisão infame.

Uma crítica à democracia

Trago aqui aos senhores essas reflexões finais, tomando o quadro político que se apresenta aos nossos olhos. Acompanhamos agora as campanhas eleitorais no Brasil e no nos EUA. Pudemos ter uma clareza muito grande como a política pode ser perigosa, um nefasto exercício de auto-engano. O homem-massa eleitor é agora cortejado não para eleger os melhores partidos e as melhores pessoas para governar. Ele agora é chamado a escolher quem vai colocar ?mais? e ?melhor? o Estado a serviço de seus apetites, de suas idiossincrasias, de suas ilusões. ?Chance? e ?Yes, we can? são mantras de mobilização de alto poder destrutivo, grávidos que estão de violência irracional.

Temos, pois, a resposta à terrível pergunta de Ortega: ?Quem manda no mundo?? Os piores, os moralmente inferiores, os cegos, os potencialmente genocidas, são esses os que mandam no mundo. São os socialistas que mandam no mundo. Essa laia tem hoje nas mãos as rédeas do poder.

O discurso político de todo postulante aos votos parte do suposto da estupidez factual da maioria dos eleitores, que não compreende o Estado e nem os movimentos políticos, mas que julga ser seu ?direito? ter todas as benesses que as classes políticas lhes prometem em troca do seu voto. É crença estabelecida que o Estado tem a obrigação de prover as necessidades básicas, do emprego à escola, da saúde à aposentadoria. Essa crença decreta o fim da democracia, que supõe o indivíduo capaz de prover-se a si mesmo, mesmo que os sistemas eleitorais formais permaneçam funcionando. Estamos a ver o suicídio do sistema democrático e nada lembra mais um Estado policial do que a forma assumida pelos Estados contemporâneos, em todos os lugares.

Vimos nesses exemplos precisamente o esgotamento da experiência da democracia de massas, em que o voto universal não está condicionado por uma estrutura partidária que respeite e proteja a continuidade dos valores da democracia liberal. Do jeito que as instituições estão organizadas, tanto aqui como nos EUA ou em qualquer lugar do mundo, a demagogia da igualdade ou ? o que é a mesma coisa ? a demagogia de que o Estado teria uma função beneficente (para usar a deliciosa expressão empregada por Ortega em texto de 1953) triunfou. Posso dizer que é o triunfo do totalitarismo, do Estado Total.

Qual será a alternativa, meus senhores e minhas senhoras? Eu não sei. Sei apenas que, ficando como está, a humanidade transformará o Estado de instrumento de libertação em instrumento de escravidão e morte. Tudo contra o que Ortega y Gasset desesperadamente lutou, conforme o testemunho de sua obra. Tudo contra o que todos nós devemos lutar. Não podemos esquecer jamais que vivemos tempo de grandes perigos.

11.11.2008

Utilidade pública - Mosquiteca contra a dengue

A "mosquiteca" foi inventada pelo professor MAULORI CABRAL da UFRJ em parceria com biólogos da Fiocruz. Foi testada por eles e realmente funciona

MOSQUITECA
É muito simples sua construção.

Pegue uma garrafa PET de 1,5 litros ou mais.
Corte a parte superior para fazer uma espécie de funil.


Corte cerca de 10 cm da Pet, parte da base da garrafa.

Lixe a parte interna do pedaço similar a um funil, (pode ser utilizada uma lixa para madeira granulação 60, 100 0u 120. O objetivo é deixar a superfície interna bem áspera em toda a sua extensão. Utilizando o "anel" parte da tampa da própria garrafa, faça um fechamento com um pedacinho de tela dobrado, (não serve o tule de véu de noiva, pois o buraco é grande o suficiente para que o mosquito passe)

Coloque cinco grãos de arroz, ou de alpiste amassados, ou ainda ração para gatos dento da parte inferior da garrafa Pet.

Sele as duas partes com fita isolante.

Está pronta a armadilha para a fêmea do mosquito transmissor da dengue.
Encha com água limpa até cerca de 3 cm da borda do funil. Complete a água à medida que a mesma for evaporando

Coloque a armadilha no quintal ou onde ficam os mosquitos. É necessário ser um local sombreado, a fêmeas do mosquito não gostam de sol.

A fêmea do mosquito, verfica onde está havendo evaporação da água para colocar os seus ovos.

Porque é necessário lixar o "funil"?
A superfície fica corrugada e com isso a água sobe por capilaridade, aumentando a taxa de evaporação atraindo mais facilmente a fêmea do mosquito "Aedes Aegypti".

Porque é necessário colocar os grãos de arroz ou alpiste amassados?
A fêmea só põe ovos onde ela identifica que a água possui alimento para as larvas. Até "os mosquitos" têm instinto materno.

Os ovos descerão pelos buracos da tela e ficarão na parte inferior do recipiente a tela, serve de elemento de ligação entre as duas partes e não permite que as larvas passem para a parte superior do recipiente. A presença da barreira de tela é muito importante, se ela estiver rasgada/destruída ao invés de uma armadilha para o mosquito você estará fornecendo um criatório para o mesmo.

Periodicamente esvazie a parte inferior e mate as larvas com cloro. Verifique se está tudo OK com a tela e encha novamente a armadilha com água. Verifique a sua armadilha todos os dias.

O mosquito adulto vive de 30 a 35 dias, e as fêmeas põem ovos de quatro a seis vezes, nesse período. Em cada vez, ela põe cerca de 100 ovos, sempre em locais com água limpa e parada. Se não encontra recipientes apropriados para depositar seus ovos, a fêmea pode voar distâncias de até três quilômetros até localizar um ponto que considere ideal. A temporada de chuva, complica as coisas: um ovo de aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias - um ano e dois meses - mesmo que o local em que ele foi depositado fique seco. Se esse local receber água novamente (quando há uma chuvarada, por exemplo), o ovo volta a ficar ativo, podendo se transformar em larva e depois em pupa, e atinge a fase adulta num prazo curtíssimo: de dois a três dias.

A MATEMÁTICA DA MOSQUITOEIRA.
Faça como eu: construa dez armadilhas, espalhe 5 pelo seu quintal e dê as outras 5 aos vizinhos, amigos, parentes. Peça que cada um deles faça o mesmo. Veja os números de armadilhas que teremos a cada ciclo:
Ou seja, se cada um fizer a sua parte em 3 rodadas apenas teremos 1.560 armadilhas, enganando as fêmeas do mosquito. Em até 35 dias a fêmea do mosquito estará morta e se não tiver colocado os ovos em local onde os ovos se transformem em mosquitos, teremos (1.560 x10 x 100 = 1.560.000) mosquitos a menos.
O nº é este mesmo: mais de 1,5 milhões de mosquitos, considerando que cada armadilha engane pelo menos 10 fêmeas e que estas fêmeas coloquem ovos apenas 4 vezes na sua vida adulta.

http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL347258-9101,00.html