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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.27.2008

Por que celebrar o Natal


Olavo de Carvalho
25 de dezembro de 2003

Só existe um motivo para celebrar o Natal, mas esse motivo é tão amplamente ignorado que as festas natalinas devem ser consideradas uma superstição em sentido estrito, a repetição ritualizada de uma conduta habitual que já não tem significado nenhum e na qual, portanto, cada um está livre para projetar as fantasias bobas que bem entenda.

Jesus Cristo, encarnação do Verbo Divino, ou inteligência de Deus, veio ao mundo para oferecer-se como vítima sacrificial única e definitiva, encerrando um ciclo histórico que durava desde as origens da humanidade e que era regido essencialmente pela Lei do Sacrifício (v. Ananda Coomaraswamy, A Lei do Sacrifício, e René Girard, O Bode Expiatório).

A Lei do Sacrifício é inerente à estrutura da existência cósmica. Só Deus tem a plenitude do ser, e o que quer que exista sem ser Deus tem uma existência precária, fundada num débito ontológico insanável, que na escala da alma humana se manifesta como culpa.

A Lei do Sacrifício não pode ser suspensa e jamais o foi.

O que Nosso Senhor Jesus Cristo fez foi cumpri-la toda de uma vez, instituindo em lugar do Sacrifício a Eucaristia, que é a recordação do ato sacrificial definitivo. A recordação passa então a ter o valor de uma repetição sem necessidade de novas vítimas.

Antes as vítimas se somavam: 1 + 1 + 1 + 1...

Agora a vítima única se multiplica por si mesma no ato da Eucaristia: 1 x 1 x 1 x 1...

Façam as contas e compreenderão por que o Natal deve ser celebrado.

O problema é que o fim de um ciclo histórico não traz necessariamente, para as gerações seguintes, a consciência da mutação ocorrida.

Essa consciência deve ser reconquistada e retransmitida de geração em geração, e na sociedade moderna essa transmissão cessou já faz algum tempo. Pouquíssimas pessoas têm uma consciência clara do que ganharam com o Natal. A maioria, mesmo quando recebe presentes, não sabe que eles apenas simbolizam um ganho muito maior que já foi obtido 2003 anos atrás.

Esse ganho pode ser explicado em poucas palavras:

Todo homem, pelo simples fato de existir, é atormentado pela culpa e vive num constante discurso interior de acusação e defesa, que produz medo, ódio, inveja, ciúme, busca obsessiva de aprovação. Esses sentimentos tornam o homem vulnerável às palavras más, às acusações e insinuações que lhe chegam de seus semelhantes, da cultura ambiente ou de seu próprio interior. O conjunto dessas acusações e insinuações é o espírito demoníaco, que em razão da culpa mesma tem poder incalculável sobre o ser humano. Em busca de proteção contra esse poder, o homem se submete aos maus e aos intrigantes, isto é, aos representantes do próprio espírito demoníaco, acreditando que aqueles que podem feri-lo devem também poder ajudá-lo. Com isso ele se torna a vítima sacrificial, o bode expiatório num grotesco ritual simulado.

Cristo adverte-nos que esse sacrifício é inútil, desnecessário e pecaminoso. Não existe no mundo um poder ou autoridade habilitado a exigir vítimas. Deus Pai só exigiu uma, e Ele mesmo a forneceu. Quem quer que, depois disso, se sinta culpado, não deve se oferecer como vítima sacrificial perante altar nenhum. Deve apenas recordar-se do sacrifício de Cristo e alegrar-se. Isso é tudo.

Muitas pessoas até sabem que as coisas são assim, mas entendem isso somente do ponto de vista religioso formal, sem tirar desse conhecimento as conseqüências práticas de ordem psicológica, que são portentosas:

Aquele que se ofereceu para ser sacrificado em nosso lugar não é um cobrador de dívidas nem um acusador, mas um salvador. Ele nada pede, apenas oferece. E em troca aceita uma palavrinha, um sorriso, uma intenção inexpressa, qualquer coisa, pois não é irritadiço nem orgulhoso: é manso e humilde.

Se, sabendo disso, você ainda é vulnerável aos olhares acusadores e às palavras venenosas, se ainda sente ante os intrigantes e os maldosos um pouco de temor reverencial e tenta aplacá-los com mostras de submissão para que eles não o exponham à vergonha ou não o castiguem de algum outro modo, é porque ainda não compreendeu o sentido do Natal.

Esse sentido é simples e direto: os maus e intrigantes não têm mais nenhuma autoridade sobre você. Não baixe a cabeça perante eles, não consinta que suas fraquezas sejam exploradas pela malícia do mundo.

Jesus Cristo já pagou a sua dívida.

É por isso que comemoramos o Natal.


Imprensa livre e imparcial

 

Luiz Eduardo Rocha Paiva

 

 

A mídia constrói e a mídia destrói. Por aí se percebe o poder da imprensa e sua possibilidade de participar, significativamente, da edificação de uma sociedade esclarecida, aberta, madura e de forte espírito democrático. Tem importante papel social e deve ser conduzida mais como serviço que como empresa, com toda a responsabilidade daí decorrente.

 

A liberdade de imprensa é um dos pilares do regime democrático e os excessos porventura cometidos, contra grupos ou indivíduos, não podem servir de justificativa para limitá-la, como pretendem algumas autoridades. Que tal aperfeiçoar a Justiça, tornando-a mais ágil, de modo a ressarcir quem seja prejudicado por possíveis excessos?

 

A imprensa tem sido decisiva para desvendar o véu que encobre a falta de cidadania, a soberba onipotência, a corrupção e a impunidade, que compõem a face de grande parte da liderança nos altos escalões da República e comprometem a confiança nas instituições. Assim, contribui para a sociedade ir tomando consciência da necessidade de um choque de valores, para melhorar a si própria e mudar o perfil daquela liderança, o que só depende de sua vontade e de seu valor.

 

A imparcialidade é um dos atributos fundamentais a serem cultuados pela imprensa e se traduz pela abertura de iguais oportunidades à livre expressão de idéias, independentemente de posições ou pensamentos legitimamente adotados por um órgão. Por outro lado, mesmo amparada em leis que a protejam da mordaça política, só é livre a imprensa que não se submete ao poder econômico ou à censura do patrulhamento ideológico de qualquer matiz. A credibilidade e o respeito, assim conquistados, asseguram-lhe a autoridade moral e, em conseqüência, reforçam a defesa de sua liberdade.

 

Ao abrir, de forma equânime, espaços para a livre expressão do pensamento, a imprensa ajudará, também, a derrubar a ditadura do "politicamente correto", expressão cujo entendimento distorcido inibe o contraditório e empobrece o debate de idéias, condições fundamentais ao aprimoramento da democracia. Hoje poucos têm coragem de se declarar de direita ou conservadores, pois temem ser rotulados de radicais, injusta e incorretamente, pelo patrulhamento ideológico ainda forte no Brasil. "O conservadorismo não é contrário às mudanças, como se costuma supor, mas entende o progresso útil como proveniente do saber anterior e acumulado e, portanto, plantado nas virtudes e nos valores do passado" (O Livro das Idéias, Chris Rohmann).

 

Difícil, por exemplo, é ter espaço para apontar aspectos positivos do regime militar, que vão além do desenvolvimento alcançado, base da atual projeção internacional do Brasil. No regime militar se fortaleceram as instituições e os alicerces de nossa democracia. Os generais-presidentes sempre manifestaram o propósito de retornar à normalidade democrática, reconhecendo a excepcionalidade do regime. Tal objetivo foi paulatinamente conquistado, com retrocessos e avanços, pela ação legal e perseverante da sociedade, de seus representantes na oposição e na situação e de sucessivos governos, superando radicalismos à esquerda e à direita.

 

Se o regime durou mais do que devia é tema de debate, inclusive, para caracterizar a responsabilidade da esquerda radical ao deflagrar a luta armada, a fim de implantar a "democracia" que aprendia em Cuba, na China, na URSS e em seus satélites, "templos das liberdades democráticas e dos direitos humanos". Orientava suas ações o Manual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighella, que preconiza: "... o guerrilheiro deve tornar-se agressivo e violento, voltando-se para a sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, seqüestros e execuções..." Marighella foi líder da ALN, organização terrorista em que militou o atual secretário especial dos Direitos Humanos.

 

A Nação deve compreender que a esquerda radical optou pela luta armada por perceber que seria fatal para o processo de comunização do Brasil o fortalecimento das instituições democráticas. Sabia ser esse um objetivo do regime de 1964 e que o governo tinha apoio popular, poder e força para fazê-lo. Apoio popular que a esquerda revolucionária nunca recebeu e durou enquanto a economia foi bem, isto é, até os choques do petróleo nos anos 70 e seus desdobramentos na crise de endividamento dos anos 80, que abalaram o mundo todo, não só o Brasil.

 

Na história republicana, até 1964, podem ser listadas mais de uma dezena de graves revoltas e crises político-militares. Foram conflitos em que sempre havia chefes militares, envolvidos na política partidária, que arrastavam consigo parte da tropa, numa demonstração de que o País não amadurecera para a democracia. Vários chefes, ainda no serviço ativo, participavam da política partidária e não só como candidatos a cargos eletivos. Havendo ou não honestidade de propósitos, ficavam prejudicados o compromisso, que deveria ser exclusivamente com a Nação e o Estado, e a dedicação, que deveria estar integralmente voltada para a missão constitucional. O regime militar afastou as Forças Armadas e os militares da ativa da política partidária e, desde então, as crises políticas são resolvidas nos foros apropriados.

 

Passado um quarto de século do final do regime de 64, não se pensa nem se quer a volta ao passado. Portanto, deve-se facultar o acesso da sociedade a versões diferentes das há muito tempo veiculadas apenas pela esquerda sobre aquele período. Dessa forma, ela poderá tirar conclusões isentas e se aproximar da verdade histórica, extraindo ensinamentos em prol do fortalecimento da democracia.

 

A sociedade brasileira será imunizada contra radicalismos de quaisquer matizes na medida em que lhe seja aberto o acesso equânime a todas as correntes de pensamento, pois o conhecimento abrangente permite melhores avaliações, julgamentos e decisões. Por prezar tanto a própria liberdade, ela será o baluarte de uma imprensa livre e imparcial.

 

(Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, foi comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - 2004-2006)

12.19.2008

Do jeito dele.

A bomba caiu bem no colo do Lulla marolinha. Ele percebeu que a tal marola é gigante e que de repente a indústria começou a demitir.

Veio então a velha discussão sobre a desobrigação das empresas em manterem os salários e os empregos. É uma discussão imbecil, já que nossa CLT se baseia em leis fascistas, do inicio do século passado. É muito conveniente para os sindicatos, e os trabalhadores essa rigidez, mas se aproveitam dela em tempos de vacas gordas, e na época de vacas magras lá vem o Lulla fazer marola.

Por ele as empresas têm de manter todos os postos de trabalho, não importa o tamanho da crise ou do prejuízo. Quem ganhou no passado, deve pagar pelo futuro, é o que diz em mais um discurso imbecil. Bom meu presidente, você vai ver de verdade a força do mercado. Pode dar férias coletivas, usar banco de horas, mas isso lá no seu sindicato do ABC, porque pelo Brasil, a realidade se chama "olho da rua", e não adianta chorar.

Dizia minha avó, "casa que não tem pão, o diabo põe a mão". A crise não havia se instalado nas ruas, até agora o brasileiro apenas ouviu falar da crise. Na verdade as demissões acontecem apenas pelos jornais, e a maioria do pessoal está em férias coletivas, ainda.

Vai sobrar bilhete azul depois da praia de final de ano.

Lulla marolinha vai se dar conta de que, nem ele, nem ninguém no mundo impõe sua vontade à maioria, que nesse caso se chama mercado. Fazer como ele quer, (o que em minha opinião deveria acontecer), ou seja, fazer o mercado manter os empregos no mesmo nível de quando a economia estava em alta é um contra-senso econômico. Na verdade é um pensamento burro e um querer que beira a idiotice.

O mundo perfeito é o que ele vive. Dinheirama da derrama que o PT deu no Brasil jorrando em seu bolso, e o povo recebendo esmolas. A verdade do povo é outra, no entanto. As crianças se formam no ensino básico, começam o secundário, mas ainda não sabem nem ler nem escrever. Professores que ensinam sem nada saber, tão analfabetos quanto seus alunos. O povo morrendo nos corredores dos hospitais públicos, e a economia caindo pelos barrancos com gente incapaz de gerir um bar, quanto mais um país. Essa é a realidade nua e crua do Brasil, que essa crise colocará no colo do Lulla marolinha.

Senhores empresários, nosso rei disse que é proibido demitir, obedeçam ai que eu quero ver.

Transcrito de Nathal & Candlesticks :

http://nathal.zip.net/