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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.29.2010

O verdadeiro inimigo, em política, é indicado pelas circunstâncias'.

Heitor de Paola rebate Tibiriçá Ramaglio, lembrando do Pacto de Princeton, de 1993, uma aliança feita entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano, representado por FHC, líder e mentor intelectual dos tucanos.

Eu não pretendia me imiscuir mais uma vez na sujeira da política interna brasileira, particularmente sobre as próximas eleições, mas o Sr. Tibiriçá Ramaglio houve por bem contestar com um novo artigo os comentários que eu fizera ao anterior, no sentido de que não há diferença palpável entre PT e PSDB, ou entre Dilma e Serra. Neste novo artigo o Sr. Tibiriçá faz três coisas:

1. Derrama-se numa verdadeira declaração de amor e admiração ao PSDB e suas principais figuras as quais, a seu ver, transbordam fidalguia e amor ao próximo, enquanto a liderança petista seria um bando de bárbaros que só sabe odiar os primeiros e ao resto do mundo. Penso que este novo texto é a quarta-feira de cinzas do autor: rasgou a fantasia de liberal-conservador e mostrou com clareza a sua plumagem e longo bico, revelando sua opção socialista Fabiana.

2. Num lamentável último parágrafo, como a demonstrar que reconhece a fraqueza de sua argumentação, passa para a ofensa pessoal, comparando-me com os delirantes Chávez e Zelaya e introduzindo um assunto que nada tem a ver com a discussão. De quebra, ainda opõe o que seria minha obtusidade ao pragmatismo de Churchill, do qual este se arrependeria amargamente depois, não somente pela traição do socialista Roosevelt que chamava Stalin de Uncle Joe, a ele entregando mais da metade da Europa.

3. No que seria o âmago do texto o Sr. Tibiriçá demonstra desconhecimento de quase tudo sobre o que fala. Vejamos.

Revela uma completa ignorância sobre a política da República de Weimar ao declarar: 'Na Alemanha de 1933, para abalar o governo socialista da República de Weimar, os comunistas votaram nos nacional-socialistas, cometendo um suicídio que só não era previsível para eles mesmos. Um equívoco terrível, que ajudou o verdadeiro inimigo. Essa é a questão: o verdadeiro inimigo, que não é uma entidade ideal, abstrata, encarnação de nossos mais terríveis pesadelos. O verdadeiro inimigo, em política, é indicado pelas circunstâncias'.

Não tenho conhecimento de nenhuma eleição em que isto tenha ocorrido. A participação dos Comunistas (KPD), após um resultado pífio em junho de 1920 (2,1%) variou de maio de 1924 a julho de 1932 entre 12,6 a 14,3%. Na última eleição antes da tomada do poder por Hitler, em novembro de 1932 subiu para a maior votação de sua história: 16,9%, obtendo sua maior participação no Reischstag: 100 Deputados. Mesmo na eleição já realizada sob o terror nazista,em março de 1933, citada pelo Sr. Tibiriçá, obteve 12,3% e 81 cadeiras (Fontes: HISTORICAL EXHIBITION PRESENTED BY THE GERMAN BUNDESTAG, Weimar Republic e The Radicalization of the German Electorate). Dificilmente esta diferença de 4,6% e 19 cadeiras indicariam que, nesta eleição, "os comunistas votaram nos nacional-socialistas".

Quanto a nazistas e comunistas serem inimigos é uma afirmação sem sentido depois da abertura dos arquivos de Moscou. Desde 1922, por força do Tratado de Rapallo (German-Russian agreement, signed at Rapallo, April 16, 1922) a URSS armou o Reichswehr, permitiu progressivamente a instalação de bases de treinamento para os alemães dentro de suas fronteiras, de forma a ludibriar o Tratado de Versailles, permitiu a instalação de fábricas de gás mostarda, forneceu aviões e tanques de guerra para treinamento. Isto sem falar no Pacto Ribbentropp/Molotov. Os comunistas jamais votaram nos nazistas, como afirma o autor, porque o eleitorado, como qualquer eleitorado inclusive o brasileiro, é composto de idiotas úteis e militantes de base que nada sabem dos acordos de cúpula. Stalin via no nazismo a ponta de lança do comunismo para destruir as democracias européias e tomar conta de todo o território. A cúpula do KPD já sabia de tudo muito antes e coube a Ernst Thäelmann, Presidente do Partido, explicar aos militantes que o inimigo jamais fora inimigo: o único inimigo era a democracia liberal de Weimar que ambos pretendiam destruir. (Sugiro também a leitura de The Red Army and the Wermacht: how the Soviet Militarized Germany and Paved the Way for Fascism, Prometheus Books, Amherst, NY, 1995).

Exatamente o que ocorre no Brasil atual e que, mais uma vez, o Sr. Tibiriçá ignora: em 1993, Lula, pelo Foro de São Paulo, e FHC, pelo Diálogo Interamericano, se reuniram em Princeton, onde FHC lecionava, e sob a coordenação do Secretário de Estado de Clinton, Warren Christopher, assinaram o Pacto de Princeton, versão tupiniquim dos anteriormente citados. Se o Sr. Tibiriçá quiser, está tudo lá no Capítulo XII do Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial (É Realizações, 1998), PP. 209-219. Os amorosos tucanos exigiram do PT as metas de controle populacional defendidas pelo Diálogo: legalização do aborto, esterilização em massa, legalização da união de homossexuais e enfraquecimento da Igreja Católica que deveria ser substituída por um misticismo individualista sem necessidade da intervenção sacerdotal. Incluía-se também o enfraquecimento dos partidos "de elite" com constantes e ininterruptas denúncias de corrupção e das Forças Armadas.

Esquece o Sr. Tibiriçá, ainda, que o próprio PNDH teve suas duas primeiras versões aprovadas nos governos de FHC, que foi este que iniciou os processos de indenizações por "crimes da ditadura" e criou o Ministério da Defesa, tirando os Militares das decisões políticas da Nação, e que também foram os elegantes tucanos que começaram a financiar a guerrilha do MST. Esquece também as inúmeras declarações de FHC de que a diferença entre os dois partidos não é ideológica (leia-se: ambos são comunistas) e da entrevista do Senador tucano Sérgio Guerra, brilhantemente comentada por Nivaldo Cordeiro, na qual afirma que o PSDB está à esquerda do PT.

PT e PSDB são serpentes gêmeas nascidas do ovo USP bastante fecundadas pela Unicamp. Votar num ou n'outro é exatamente a mesma coisa.

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Aproveito para lançar uma teoria: como no Pacto de Princeton foi combinada uma alternância no poder entre os dois partidos, impedindo qualquer outro de participar em igualdade de condições - e isto foi cumprido à risca, pois, depois de oito anos de FHC, os tucanos lançaram um Serra amorfo em 2002 e um picolé de chuchu em 2006 - não estará agora o PT cumprindo sua parte ao lançar uma péssima candidata ao invés de outros melhores, só para perder para Serra? Se eu fosse Presidente do PT lançaria um candidato melhor, como o Suplicy, testado várias vezes nas urnas e sobre o qual não pairam dúvidas de corrupção. A conferir!

Direitos humanos

por:  Denis Lerrer Rosenfield

O atual governo, em íntima colaboração com os ditos movimentos sociais e as alas mais à esquerda do PT, está produzindo uma completa deformação dos direitos humanos. De perspectiva universal, eles estão se tornando, nas mãos dos que teimam em instaurar no Brasil uma sociedade socialista/comunista, um instrumento particular de conquista do poder. Acontece que essa conquista do poder é agora mais insidiosa, passando por uma ampla campanha de formação da opinião pública.

De fato, se perguntarmos a qualquer um se é favorável ou não aos "direitos humanos", a resposta será certamente "sim". Se fizermos a mesma pergunta por uma sociedade socialista/comunista, a resposta será majoritariamente "não". Eis por que a forma de influenciar a opinião pública pressupõe essa armadilha das palavras, que corresponde a um plano ideológico predefinido.

Eis uma das razões de por que o dito programa insistiu em abrir uma crise com os militares, com o intuito claro de indispor a sociedade brasileira com a instituição militar. O uso de expressões como "repressão política", agora alterada para "violação dos direitos humanos", tem precisamente o propósito de reabrir uma ferida, de preferência infeccioná-la, para que o projeto socialista/comunista possa tornar-se mais palatável. Afinal, os militares seriam, nessa perspectiva, os "repressores", enquanto os que pegaram em armas por uma sociedade comunista seriam as "vítimas", os "democratas".

Maior falsificação da História é impossível. Os que lutaram contra o regime militar, em armas, fizeram-no, por livre escolha, em nome da instalação do comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia era maoista, totalitária. Não o fizeram pela democracia. São, nesse aspecto, responsáveis por suas escolhas e não deveriam ter sido agraciados com a "bolsa-ditadura". Se optaram pelo comunismo, deveriam ser responsáveis por sua opção e não deveriam colocar-se como vítimas. Lamarca, Marighella e o próprio secretário Vannuchi pretendiam instalar o totalitarismo no Brasil. O primeiro, aliás, era um assassino confesso, tendo matado covardemente um refém, um tenente da Polícia Militar de São Paulo, a coronhadas. Eis os heróis dos "direitos humanos".

Todo o documento está escrito na linguagem própria dos ditos movimentos sociais, que são organizações políticas com o mesmo propósito socialista/comunista. Em seus documentos não escondem isso, embora, para efeitos públicos, utilizem a linguagem mais palatável dos "direitos humanos". O "neoliberalismo" e o "direito de propriedade" se tornam os vilões dessa nova versão deturpada dos direitos humanos.

Reintegrações de posse não seriam mais cumpridas sem que antes uma comissão de "direitos humanos" fizesse a mediação entre as partes. Ou seja, uma decisão judicial perderia simplesmente o valor. Na verdade, esses comitês seriam erigidos em instância judiciária final, que decidiria pelo cumprimento ou não de uma decisão judicial. O MST julgaria a ação do MST. No Pará, onde esse modelo já foi aplicado, por recomendação da Ouvidoria Agrária Nacional, o caos é total. Até intervenção federal, encaminhada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi pedida ao Supremo. A Justiça lá não era mais respeitada.

Qual é, então, o objetivo dessa diretriz de impedir o cumprimento de decisões judiciais? Legitimar, se não legalizar, as invasões dos ditos movimentos sociais, que teriam completa liberdade de ação. Sequestros, destruição de maquinário, corte de tendões do gado, incêndio de galpões, destruição de alojamentos de empregados e sedes de empresas não seriam mais crimes, mas expressões de ações baseadas nessa muito peculiar doutrina dos direitos humanos.

O agronegócio, em particular, vira vilão no documento. Não faltam críticas às monoculturas de eucaliptos, cana-de-açúcar e soja, que, nessa exótica perspectiva, seriam culturas atentatórias aos direitos humanos. A falta de qualquer cultura nos assentamentos seria, essa, sim, expressão de uma nova forma de agricultura. Os despropósitos, porém, não param por aí. Os setores de habitação e de construção civil são, também, novos alvos. Há propostas sobre novas abordagens do Estatuto das Cidades, que deveriam corresponder a essa nova doutrina. E até uma expressão algo enigmática de identificação de "terras produtivas" nas cidades, seja lá o que se queira dizer com isso. Em todo caso, o esquema é o mesmo. A invasão de um prédio em construção não seria suscetível de sentença judicial de reintegração de posse sem antes passar por uma "mediação" dos ditos movimentos sociais. Os mesmos que invadem são os que fariam a tal mediação.

Não pensem os industriais que essas medidas não os afetam. Também há no cardápio medidas dirigidas a esse setor. A expansão de uma usina de etanol, de uma siderurgia, de uma empresa de mineração deveria passar pela aprovação de um comitê de fábrica, por razões ditas ambientais. Não bastariam as licenças ambientais, já suficientemente rigorosas, mas, se esse plano for levado adiante, seria, então, necessário passar por esses novos "sovietes", porque é disso, na verdade, que se trata.

Para que as medidas sejam totais é imprescindível que a opinião pública seja controlada. Se elas forem mostradas em seu autoritarismo, certamente não passarão. Eis por que as empresas de comunicação deveriam estar subordinadas a um "conselho de direitos humanos", de fato, à autoridade dos novos "comissários da mídia", cujo poder poderia chegar a revogar uma concessão. Por exemplo, a filmagem divulgada pela Rede Globo de destruição dos laranjais da Cutrale seria, nessa nova ótica, atentatória aos "direitos humanos", por "criminalizar os movimentos sociais". Os novos comissários, que têm a ousadia de se apresentar como representantes dos direitos humanos, solapariam as próprias bases da democracia. Eis o que está em questão. O resto é palavreado!
Artigo publicado no
O Estado de S Paulo e O Globo em 18/01/10 do http://arquivoetc.blogspot.com/2010/01/direitos-humanos-denis-lerrer.html 

Parabens Tostão, COM O NOSSO DINHEIRO não!

O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns.

 Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo. O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.
  
O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:

Tostão escreveu:-
"Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão  "

1.28.2010

Guerrilha e redemocratização

Por: IVES GANDRA DA SILVA MARTINS
Pela má qualidade do texto do PNDH-3 e pelo viés ideológico ditatorial, dificilmente essas propostas passarão no Legislativo
  
O REGIME de exceção, em que o Brasil viveu de 1964 a 1985, foi encerrado, não por força da guerrilha -que terminou, de rigor, em 1971-, mas principalmente pela atuação da OAB, à época em que figuras de expressão a conduziam, como Raymundo Faoro, Márcio Thomaz Bastos, Mário Sérgio Duarte Garcia e Bernardo Cabral, e de parlamentares como Ulysses Guimarães, Mário Covas e Franco Montoro, entre outros.

Tenho para mim que a guerrilha apenas atrasou o processo de retorno à democracia, pois ódio gera ódio, e a luta armada acaba por provocar excessos de ambos os lados, com mortes, torturas e violências.

Muitos dos guerrilheiros foram treinados na mais antiga e sangrenta ditadura da América (Cuba) e pretendiam, em verdade, apenas substituir uma ditadura de direita por uma ditadura de esquerda.

Os verdadeiros democratas, a meu ver, foram aqueles que, usando a melhor das armas, ou seja, a palavra, obtiveram um retorno indolor à normalidade, sem mortes, sem torturas, sem violências.

A Lei da Anistia, proposta principalmente pelos guerrilheiros, foi um passo importante para a redemocratização, pois possibilitou àqueles que preferiram as armas às palavras a sua volta ao cenário político. A lei, à evidência, pôs uma pedra sobre o passado, sepultando as atrocidades praticadas tanto pelos detentores do poder, à época, como pelos guerrilheiros. E foram muitas de ambos os lados.

Num país em que o ódio tem pouco espaço -basta comparar as revoluções de nossos vizinhos com as do Brasil para constatar que o derramamento de sangue aqui foi sempre muito menor-, tal olhar para o futuro permitiu que o Brasil ressurgisse, com uma Constituição democrática.

Nela, o equilíbrio dos Poderes possibilitou o enfrentamento de crises, como o impeachment, a superinflação, os mais variados escândalos, entre os quais o do mensalão foi o maior, e a alternância de poder sem que se falasse em rupturas institucionais. Vive-se -graças à redemocratização voltada para o futuro, e não para o passado- ambiente de liberdade e desenvolvimento social e econômico próximo ao de nações civilizadas.

O Programa Nacional de Direitos Humanos, organizado por inspiração dos guerrilheiros pretéritos, pretende, todavia, derrubar tais conquistas, realimentando ódios e feridas, inclusive com a tese de que os torturadores guerrilheiros eram santos, e aqueles do governo, demônios.

Essa parte do plano foi corrigida, tendo o presidente Lula admitido que, se for criada a comissão da verdade, há de apurar tudo o que de excessos foi praticado naquela época -por militares e guerrilheiros. Tenho a impressão de que isso não será bom para a candidata Dilma Rousseff.

O pior, todavia, é que o programa é uma reprodução dos modelos constitucionais venezuelano, equatoriano e boliviano, todos inspirados num centro de estudos de políticas sociais espanhol, para o qual o Executivo é o único Poder, sendo o Judiciário, o Legislativo e o Ministério Público Poderes vicários, acólitos, subordinados. No programa, pretende-se fortalecer o Executivo, subordinar o Judiciário a organizações tuteladas por "amigos do rei", controlar a imprensa, pisotear valores religiosos, interferir no agronegócio para eliminá-lo, afastar o direito de propriedade, reduzir o papel do Legislativo e aumentar as consultas populares, no estilo dos referendos e plebiscitos venezuelanos, além de valorizar o homicídio do nascituro e a prostituição como conquistas de direitos humanos.

Quem ler a Constituição venezuelana verificará a extrema semelhança entre os instrumentos de que dispõe Chávez para eliminar a oposição e aqueles que o PNDH-3 apresenta, objetivando alterar profundamente a lei maior brasileira.

O programa possui, inclusive, "recomendações" ao Judiciário sobre como devem os magistrados decidir as questões prediletas do grupo que o elaborou, à evidência, à revelia de toda a população e do Congresso. Pela má qualidade do texto e pelo viés ideológico ditatorial, dificilmente essas propostas passarão no Legislativo. Se passarem, creio que o Supremo barrará tudo aquilo que nele fere as cláusulas pétreas constitucionais e os valores maiores em que a sociedade se lastreia.

Certa vez, ao saudoso crítico Agripino Grieco um amigo meu (Dalmo Florence) apresentou livro de poesia recém-lançado, pedindo-lhe a opinião. No dia seguinte, Agripino disse-lhe: "Dalmo, li o livro de seu amigo e aconselho a queimar a edição e, em caso de reincidência, o autor". Sem necessidade de adotar a segunda parte do conselho agripiniano, a primeira seria admiravelmente aplicável a esse programa de direitos desumanos.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 74, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

Ministro compara as críticas ao Programa Nacional de Direitos Humanos a um movimento pró-ditadura


Vannuchi diz que há defesa da volta dos DOI-Codis


Wilson Tosta, enviado especial em Porto Alegre

O secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, comparou ontem críticas ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos à defesa da volta dos DOI-Codis, órgãos de repressão do período mais fechado da ditadura 1964-1985, nos quais ocorreram assassinatos, desaparecimentos e tortura de opositores ao regime. Segundo ele, em artigo na imprensa, um jurista, que não identificou, para atacar o PNDH-3 e o próprio Vannuchi, lembrou uma resenha em que crítico literário Agripino Grieco, ao se referir a uma obra de poesia, recomendava que se queimasse o livro e, se seu autor insistisse em escrever, que o queimassem também. Para ele, a frase mostrou uma disposição pró-ditadura, que criticou, durante participação na oficina Trabalho escravo: o quanto já caminhamos e o que falta fazer?, incorporada ao Fórum Social Mundial.

"Não tinha lido, nos últimos anos, uma confissão tão clara de que, se for preciso construir DOI-Codis de novo, vamos construir DOI-Codis de novo", declarou o secretário, em referência aos Destacamentos de Operações de Informações - Centros de Operações de Defesa Interna, organismos de repressão política comandados pelo Exército nos anos 70, sobre cujos ex-integrantes pesam acusações de tortura e assassinato.

Em entrevista, Vannuchi amenizou o discurso. "Puxa vida, 21 anos de reconstrução democrática, e ainda existem pensamentos que ecoam a ideia de que, na diferença, não aceito opinião diferente da minha, e, se a pessoa insistir, queime-se quem faz a defesa. Está errado, é preciso conviver, o Fórum Social Mundial é uma grande demonstração disso, há pluralidade, há divergência."

O secretário afirmou ser bom que "esses segmentos utilizem atualmente o instrumento da notícia na imprensa, de articulação de uma ofensiva como essa, porque em outros momentos da história se utilizaram de dispositivos muito menos democráticos do que esses". Foi nesse contexto que acusou seus críticos de quererem a volta dos órgãos de repressão

MANIFESTAÇÃO

Vannuchi aproveitou a oficina para rebater críticas ao PNDH-3 e para criticar a imprensa. "Fui lembrado como terrorista, uma revista disse "não conseguiu no revólver, quer conseguir na caneta"", reclamou. Ele negou que a proposta de criar a Comissão da Verdade, que investigaria crimes ocorridos na ditadura, tivesse como objetivo revogar a Lei de Anistia. "Bastava ler, está lá, com todas as letras, né, "observadas as disposições da lei 6.683", ou bastava o colega jornalista, quem sabe o editor, ir lá e ler, se quisesse noticiar direitinho, ver que não é contra a Lei de Anistia, havia um amplo consenso de não revisar a anistia." Segundo ele, os ataques que sofreu tiveram, em algumas publicações, "pequenas características de linchamento". "Não vamos reagir com o mesmo espírito de ataque a quem nos chamou de revanchista, procurar uma palavra equivalente, porque em direitos humanos o instrumento é o diálogo, a explicação paciente, perseverante, reconhecendo a alteridade", pregou.

Segundo Vannuchi, a discussão sobre a ditadura não é revanche. "Ninguém está preocupado em jogar ninguém na masmorra, para que morra lá. Pelo contrário, se quer jogar luz, conhecer para não deixar acontecer outra vez", afirmou, sob aplausos. Apesar de elogiar a composição do grupo de trabalho que preparará o projeto de criação da comissão, Vannuchi previu dificuldades internas para chegar a uma proposta de consenso.

1.27.2010

Onde estão os cinco justos?

Geraldo Alckmin, assim como o fizeram os demais líderes da direita, a pretexto de manter alto o nível do debate, omitiu-se de denunciar os crimes do partido adversário.
Olavo de Carvalho - 25/1/2010 - 19h09

No seu editorial de terça-feira passada, o Estadão choraminga que "a Segunda Conferência Nacional de Cultura, programada para março, foi concebida como parte de um amplo esforço de liquidação do Estado de Direito e de instalação, no Brasil, de um regime autoritário. O controle dos meios de comunicação, da produção artística e da investigação científica e tecnológica é parte essencial desse projeto e também consta do Programa Nacional de Direitos Humanos".

São verdades óbvias, impossíveis de desmentir. Mas vêm tarde demais. Quem há de deter a ascensão do autoritarismo esquerdista num país onde as facções "de direita" se enfraqueceram tanto que já nem podem lançar um candidato presidencial próprio e só lhes resta escolher o "menos esquerdista", sem nem mesmo ter a clara certeza de que essa gradação hipotética corresponde a uma realidade ou a uma falsa esperança? Esperança que, diga-se a bem da justiça, o próprio escolhido não pode ser acusado de alimentar em ninguém.

 Já passaram por essa mesma humilhação em 2002, e nem isso bastou para alertá-las quanto à gravidade do estado de coisas. Ao contrário, não houve, no meio delas, quem não celebrasse como apoteose da democracia aquilo que foi, com toda a evidência, uma farsa esquerdista calculada e montada para pregar o último prego no caixão da direita, com a anuência servil e até festiva da própria vítima.

Quando uma facção politicamente destruída não tem sequer a coragem de confessar o desastre, isso significa que internalizou a derrota ao ponto de já nem mais poder pensá-la como tal. Sai da competição e, apegando-se à mentirinha tola de que a surra brutal foi apenas uma brincadeira entre amigos, passa a disputar nada mais do que um lugar de sparring na academia do adversário.

Foi precisamente nessa condição que o sr. Alckmin subiu ao ringue eleitoral em 2006: desmanchando-se em demonstrações de polidez e bom-mocismo, omitindo-se de denunciar os crimes do partido adversário, não concorreu com ele senão para ajudá-lo a ocultar sob um manto de respeitabilidade postiça o sangue e as fezes que então, decorridos dezesseis anos da fundação do Foro de São Paulo, já o manchavam até à raiz dos cabelos.

Nunca um candidato foi tão vulnerável, tão fácil de derrotar quanto o foi o sr. Luís Inácio Lula da Silva nos dois últimos pleitos. Para destruir não somente sua candidatura, mas todas as suas ambições políticas quaisquer que fossem, bastaria mostrar, nos debates da TV, o compromisso de ajuda integral que ele assinara com a narcoguerrilha colombiana em 2001 e perguntar se, no governo, ele pretendia ser fiel à sua aliada, traindo os eleitores brasileiros, ou cumprir as leis do País e tornar-se alvo do ódio do Foro de São Paulo inteiro.

Se o candidato nominalmente de direita tivesse feito isso uma vez, uma única vez, ele seria hoje presidente da República, e não haveria nenhuma "Conferência Nacional de Cultura" ou "Plano Nacional de Direitos Humanos" para assombrar as noites dos editorialistas do Estadão.

Em vez disso, o sr. Alckmin preferiu dar a impressão de que tudo o que o distinguia do seu adversário eram miúdas diferenças políticas entre cidadãos igualmente decentes, igualmente democratas, não separados nem mesmo por alguma divergência ideológica substantiva.

Mas estou sendo injusto com o sr. Alckmin. Ele não foi o único que, sob o pretexto de "manter alto o nível do debate", elevou aos píncaros a imagem de um inimigo que, já então, chafurdava gostosamente, fazia uma década e meia, no lamaçal da aliança entre crime e revolução, protegido do olhar curioso do eleitorado pelos bons préstimos de toda a "grande mídia", de todos os partidos políticos, de todos os comandantes militares, de todas as igrejas, de todos os intelectuais, de todos os "formadores de opinião".

O sr. Alckmin não teve culpa nenhuma senão a de ser igual, em coragem e senso de responsabilidade histórica, a praticamente todos os demais líderes da "direita".

As exceções  contavam-se e contam-se nos dedos de uma só mão, mas duvido que a completem.

Se existem cinco justos na direita brasileira, digam-me quem são eles, e expliquem por que não escolhem um deles como candidato na próxima eleição presidencial.

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia
do: http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?id=37346

1.22.2010

Parcerias estratégicas

Por: Merval Pereira
Publicado em 21/01/10 no
O GLOBO

A disparidade de preços do Rafale francês em licitações em andamento em países como a Índia e os Emirados Árabes está introduzindo uma nova variável na concorrência brasileira para a compra dos caças da FAB, que já estava na berlinda diante da informação de que a Aeronáutica prefere o avião sueco Gripen, por ser o mais barato de todos. A explicação oficial de que a compra brasileira seria decidida não por critérios de preço, mas sim por adequação a uma estratégia de política externa brasileira, fica abalada pela diferença de preços oferecido pela França ao Brasil e aos outros países
A Índia está comprando nada menos que 126 aviões pelos mesmos US$ 10 bilhões que o Brasil está pagando por 36, sendo que desses 108 serão produzidos na Hindustan Aeronautics no próprio país, com programa de transferência de tecnologia até onde se sabe igual ao prometido ao Brasil.

Os Emirados Árabes, por sua vez, estão comprando 60 jatos Rafale, num negócio estimado entre US$ 8 a US$ 11 bilhões.

A prevalecer essa diferença de preços, estaríamos diante de um "parceiro estratégico" que se aproveita de nosso interesse para cobrar mais caro pela parceria.

O governo brasileiro, que já deixou claro, através do próprio presidente Lula, sua inclinação para comprar os jatos da empresa Dassault, resolveu fazer uma consulta formal à França para saber quais são as diferenças entre o pacote brasileiro e os outros que justificariam preços tão desiguais.

A única explicação seria o pacote tecnológico, mas as primeiras informações são de que a Índia também terá um programa de transferência de tecnologia.

Para complicar o jogo, que já parecia definido, a Boeing está oferecendo para a Embraer a participação no programa de desenvolvimento do avião, chamado de Global Super Hornet, o que significa uma mudança de atitude inédita no governo americano em matéria de transferência de tecnologia.

Também o Congresso americano, que tem que aprovar os programas de transferência de tecnologia, deu a autorização prévia em setembro.

No final de dezembro passado o Ministro da Defesa Nelson Jobim recebeu por escrito uma proposta da Boeing, assinada pelo presidente e CEO Dennis Muilenberg, detalhando a oferta, que já havia sido chancelada pela Secretária de Estado Hillary Clinton em carta ao ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

A proposta da Boeing é transformar a indústria brasileira "no único fornecedor de peças críticas da célula para a linha de produção do Super Hornet para o Brasil e todas as aeronaves da Marinha dos Estados Unidos".

A empresa se compromete também a entregar "os primeiros pacotes de dados de engenharia" junto com a assinatura do contrato.

Será criada uma estrutura de gerenciamento para a transferência de tecnologia da Boeing para o Brasil, e para demonstrar confiança de que o contrato será cumprido, a empresa americana aceita pagar uma penalidade financeira de 5% "com base em qualquer obrigação não concretizada".

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já falou três vezes com o Presidente Lula para dar o apoio ao projeto, e a Secretária de Estado Hillary Clinton garantiu, na carta a Amorim, "o apoio total do Departamento de Estado dos Estados Unidos à oferta da Marinha americana, com a Boeing, do F/A – 18/F Super Hornet à Força Aérea Brasileira como parte da concorrência brasileira".

Para dissipar dúvidas sobre a transferência de tecnologia, que é o calcanhar de Aquiles da proposta americana, a secretária Hillary Clinton escreveu que "este é um importante momento para uma aliança estratégica Estados Unidos-Brasil e estamos interessados em expandir a cooperação bilateral não apenas através de venda de armamentos, mas também através de uma crescente cooperação na indústria de defesa, inclusive na área de transferência de tecnologia".

A Boeing se compromete também a financiar cerca de 100 mil homens/hora para a Embraer participar do programa internacional de desenvolvimento do Global Super Hornet, o que tornaria o caça "financeiramente acessível, viável e capaz para além de 2020".

A desconfiança de setores do governo brasileiro em relação à nova postura dos Estados Unidos sobre transferência de tecnologia, porém, continua.

Há um trecho na carta da secretária Hillary Clinton em que ela garante que o Departamento de Estado apoia integralmente "a transferência de toda informação relevante e a tecnologia necessária", o que é interpretado como uma limitação a essa transferência.

Os Estados Unidos definiriam, de acordo com seus interesses particulares, o que seria tecnologia "relevante" e "necessária".

Até mesmo a multa de 5% em caso de não cumprimento do acordo é visto por esses setores não como uma demonstração de boa-fé, mas de dúvidas da própria Boeing sobre o cumprimento dos compromissos assumidos.

Se não antes, na próxima visita da Secretária de Estado Hillary Clinton ao Brasil, em março, o governo brasileiro poderá esclarecer essas dúvidas.

Isso se não anunciar sua decisão antes. Há especulações de que faria isso nos próximos dias, embora agora a questão do preço esteja em destaque e precise de uma explicação pública.

Se o governo brasileiro não anunciar sua decisão oficial antes do Carnaval, no entanto, certamente quando o Congresso voltar a funcionar o tema provocará um amplo debate, a começar pelas razões por que o governo brasileiro insiste em fazer uma parceria estratégica com a França mesmo a custa de pagar mais que o triplo do preço pago pela Índia, ou quase o dobro dos Emirados Árabes.

E por que a parceria estratégica proposta pelos Estados Unidos não é tão interessante para o Brasil quanto a da França. As vantagens e desvantagens de cada uma terão que ser dissecadas em público.

“HERÓIS DA PÁTRIA"

Não, não fomos nós, formados na escola dos valores humanísticos e de respeito aos atos cívicos, que dignificam a sociedade e a Nação, que pronunciamos estas palavras. Não fomos nós, habituados a reconhecer as ações meritórias de nossos soldados, os responsáveis pela expressão tão usual dos militares, ao enaltecerem a coragem e a bravura de seus comandantes e de seus comandados. Quem as pronunciou, pasmem!,  foi Sua Excelência, por ocasião da solenidade fúnebre, em Brasília, aos que tombaram ante a fúria da natureza, no país onde foram manter a paz e soerguer, com solidariedade, o moral de sua população. "Heróis" era a palavra exata, conceituadora dos espíritos que animaram aqueles corpos, que ali jaziam, cobertos pela bandeira brasileira. "Heróis", naquela situação de luto, voltou a receber o peso de seu significado, já há algum tempo enxovalhado, pela própria voz da mesma Excelência que a pronunciou.

São chamados de "heróis", no glossário petista, os que fizeram o avesso daqueles que ali estavam sendo velados por seus familiares e recebendo as justas homenagens da  Instituição a que serviram. Os "heróis", no léxico da esquerda, são os que matam, explodem, traem, sequestram, aterrorizam; são os que destroem os valores; são os que causam o caos; são os que seguem a rota da amoralidade.

A princípio, desconfiamos se não havia uma promiscuidade vocabular intencional, em que se ensejou equivaler os Heróis aos heróis. Não, não houve este objetivo, porque seguia, presa ao pé dos Heróis, pela preposição, a palavra "Pátria". Sabemos, que esta é uma palavra que queima a boca do presidente, não habituado a estes "arroubos sentimentalistas" tão próprios dos militares. Esta não é uma palavra fácil de ser pronunciada por quem está sempre pronto a satisfazer as exigências de organismos internacionais em detrimento do patrimônio territorial de seu País.

 Deve ter sido um abalo sísmico para a Sua Excelência pronunciar aquele breve discurso, lido, é claro, e ter que render as homenagens às Forças Terrestres que, há poucas semanas, também, junto às outras Forças, lhe fizeram tremer as pernas quando os seus afoitos ministros cutucaram as feras com a vara curta.

De qualquer maneira, não abaixemos a guarda, somente porque as palavras do presidente pareceram tocantes aos corações fragilizados diante dos esquifes de seus entes queridos. A esquerda tem solistas versáteis e a alma negra, e o presidente, o grande maestro dessa orquestra roufenha e desafinada. Não nos iludamos com ele e com eles.

Mas convenhamos, foi uma vitória nossa fazê-lo dizer: "Heróis da Pátria".


Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira

MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono


1.21.2010

PÁTRIA EM PERIGO!

MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO! Doc. nº. 12 - 2010

(RESPOSTA AO PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS)

REPASSEM, POR FAVOR, ESTE DOC. É MUITO IMPORTANTE!

O GRUPO GUARARAPES ENDOSSA O MANIFESTO ASSINADO PELO GENERAL TORRES DE
MELO, COORDENADOR DO GRUPO.

    1 - INTRODUÇÃO

Preocupações Iniciais.

Acabo de ler, com todo cuidado, o texto  do  Decreto nº. 7.037, de dezembro de 2009 que aprova o PROGRAMA DE DIREITOS HUMANOS, assinado pelo Presidente da República e não lido, como se informou do palácio do Planalto.
Ao escrever estas linhas, muito meditei. Estarei eu certo ou cometo uma injustiça com os meus estimados bispos, meus amigos civis e militares que, sendo patriotas, parecem adormecidos enquanto a Nação brasileira se encontra em perigo?
   
    Na minha modesta análise, afirmo que se está criando o mais importante Órgão do Governo, pois tudo que se possa querer fazer, tem de ser se consultada a SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS, ligada diretamente à Presidência da República. O artigo 4º cria o Comitê (não seria o KOMINTERN?) de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3, que na mão da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República terá, de fato, o papel de dono do País.
    Ficou uma interrogação preocupante na formação desse COMITÊ. Qual ou quais as razões que não permitem aos ministérios da Agricultura e da Defesa fazerem parte do  “KOMINTERN”? Será que o primeiro será substituído pelo MST e o segundo pelo Ministério da Justiça, que vem criando uma força não constitucional para substituir as Forças Armadas?
    Aqui uma lembrança muito importante. Todos sabem que o PT não assinou a Carta Constitucional de 1988. Não será, portanto, a nova Constituição do Brasil? A esquerda tem sempre o mesmo objetivo em qualquer parte do mundo:“o domínio absoluto do Poder” e a busca deste objetivo pode ser pela força ou por meios não republicanos, até com assalto a banco como mandava Lenine e Stalin executava, ou como fizeram no Brasil nos anos 70, com a participação de membros do atual governo, inclusive a candidata à presidência da república, Dilma Rousseff.
    O Plano não é mais do que a centralização de todo o sistema administrativo da Nação. É o controle vertical do município ao Palácio e todos  subordinados ao Secretário Especial dos Direitos Humanos. É a mesma estrutura que foi utilizada na URSS no tempo de Stalin. DIREITOS HUMANOS como fachada e controle até da alma. Controle desde a Imprensa até ao Guarda de Quarteirão.
Parece que todos estão vendo a desgraça se aproximar e ainda não se aperceberam que  o governo já domina duas áreas importantíssimas:MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E FINANÇAS.  Agora, fecha-se o círculo, pois para se “ir à lua” temos que saber se o “foguete” prejudica os DIRETOS HUMANOS.
A nossa análise irá se restringir aos pontos mais polêmicos e que feriram diretamente a LIBERDADE. O documento procura manietar os setores que possam criar problemas na busca do controle total do PODER DO ESTADO. Ele vai em cima das  Forças Armadas, Igreja, Agricultura e Imprensa.

2 – FORÇAS ARMADAS
   
    Criou-se um novo nome para expor o assunto. Eixo Orientador VI. Técnica comunista bem conhecida. Terceiro Setor, velho passou a ser idoso logo depois melhor idade e por ai vai. Vamos à nossa análise, onde vemos que a mentira é a grande arma que se apresenta como VERDADE.

2        -  1  - Direito à Memória e à Verdade

O título é lindo e parece que vivemos numa democracia. Vejam, meus bispos e meus amigos civis e militares: “o Brasil ainda processa com dificuldades os resgates da memória e da verdade sobre o que o correu com as vítimas atingidas pela repressão política durante o regime de 1964”..
Logo depois diz que “a história que não é transmitida de geração a geração torna-se esquecida e silenciada”. “O silêncio e o esquecimento das barbáries geram graves lacunas na experiência coletiva de construção da identidade nacional”.
O mais intrigante e infiel é que limita a história do Brasil entre 1937/1945 e 1964/1985 como se o passado de um país, como o nosso, fosse possível ficar limitado a 31 anos. Quais as razões de não colocar o período ditatorial de Getúlio de 1930/1934? Será que é para encobrir o roubo  do comunista Carlos Prestes no tão conhecido caso dólar de MOSCOU ou fato da expulsão do representante comunista brasileiro na Conferência dos partidos comunistas por  ter tido a coragem de duvidar de uma afirmativa do “Santo Canalha” STALIN, nos idos de 1920?
Será que a violência da revolução de 1935 não faz parte da história? Precisa ser apagada do sistema educacional brasileiro? Quem já leu o Livro HISTÓRIA, 8ª série,  CRÍTICA, de Mário Furley Schmilt, distribuído nas escolas brasileiras, onde o endeusamento da revolução russa de 1917 é uma realidade e se apresenta como salvadora de um novo mundo. Quando vai ensinar os jovens a revolta (INTENTONA COMUNISTA DE 1935) coloca a culpa na Aliança Libertadora Nacional e culpa Getúlio por acusar o Partido Comunista Brasileiro como o responsável pela Intentona. Vem mais de um quarto de página com um elogio a Olga Benário. Diz que ela é: alemã, judia, BRASILEIRA, internacionalista e não diz que é espiã soviética, paga pelo KOMINTERN para implantar uma revolução na América Latina. Era o ideal internacionalista. Não afirmam com toda ênfase que:
- aqui tivemos alemão, ucraniano, argentino, americano que, ao lado de Prestes fizeram a revolução de 1935. Mataram companheiros dormindo e estupraram e roubaram. Não falam o que fizeram em NATAL. Não falam do enforcamento da brasileira ELZA FERNANDES, pobre moça analfabeta e amante do comunista Antônio Maciel Bonfim, vulgo Miranda, morta enforcada com uma corda por ordem de CARLOS PRESTES e contra a vontade do PCB.  Escondem A VERDADE sempre e colocam a culpa nos outros. 35 é culpa de Getúlio.
  - o que desejam apurar de 1937 até 1945? Será o envio de DONA OLGA para a Alemanha por Getúlio Vargas? Todo mundo já sabe e Prestes deve ter apoiado, pois quando saiu da cadeia, em 1945, o que fez foi subir nos palanques defendendo o continuísmo de Getúlio, carrasco de sua mulher. Será que irão considerar como traição a declaração de CARLOS PRESTES que lutaria contra o BRASIL e ficaria ao lado da URSS?
    - e a 2ª Guerra Mundial não conta? Não vão fazer um filme mostrando a invasão da Polônia pela Alemanha e URSS? E o acordo MOLÓTOV-RIBBENTROP? Não vão dizer aos jovens a barbárie praticada pelos comunistas russos, matando friamente 14.000 militares poloneses na floresta de Katin. Não vão mostrar as desgraças dos campos de concentração alemães e dos GULAGs na União Soviética? Não defendem que: “O silêncio e o esquecimento das barbáries geram graves lacunas na experiência coletiva de construção da identidade nacional”. O mundo é global e não individual.
Dão um pulo de 1945 para 1964, como se a história não existisse. Será que não irão apurar o envolvimento de brasileiros em ligações com países comunistas e ditatoriais? Será que não irão ensinar aos jovens o discurso de Kruschov, mostrando a desgraça do governo de STALIN e seus expurgos de 1934 até 1938? Será que não irão dizer que antes de 1964 o Brasil existia e que Carlos Prestes era o representante da URSS no Brasil? Será que não irão
dizer que os dirigentes das Ligas camponeses no Nordeste recebiam dinheiro de CUBA e gastavam em farras, como consta de documento encontrado dentro da mala do presidente do Banco de CUBA, num desastre num avião da VARIG, no PERU? Será que não vão ensinar a revolta dos sargentos, em Brasília, cujo os coordenadores viajavam a custa de dinheiro dado pelo almirante do povo – Almirante Aragão, para implantar a ditadura no Brasil? Será que não vão falar que antes de 31 de março de 1964 a indisciplina nas Forças Armadas grassava abertamente, inclusive com indisciplina dos fuzileiros e o almirante levado nos braços dos indisciplinados pelas ruas do Rio? E os comícios do Automóvel Clube e Central do Brasil com militares fardados? E a renúncia do irresponsável Jânio Quadros e sua condecoração ao bárbaro CHE GUEVARRA Tão bem descrito no livro O VERDADEIRO CHE de Humberto Fontova, onde há páginas que mostram a falta de sentimento humano desde bandido internacional e defendido pela canalha que fez o PLANO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS?

2        -  2  -  1964 - 1985

Não foram os militares sozinhos que fizeram a contra-revolução de 1964. Foram os civis, principalmente, seus artífices, com a participação de toda a sociedade brasileira. Havia militares, mas LACERDA – MAGALHÃES PINTO, ADHEMAR DE BARROS e milhares de políticos estavam envolvidos na salvação nacional e podemos afirmar esta VERDADE POR  DECLARAÇÕES de três eminentes esquerdistas brasileiros:

        -  Carlos Prestes: Foi até Moscou prestar contas ao secretário do Partido Comunista KRUSCHEV  e dizer que o comunismo já estava no governo e só faltava tomar o PODER. Pergunto: O que tinha RKUSCHEV com o Brasil? O que o comunista Carlos Prestes tinha que prestar contas a um governo estrangeiro? E foi também, até CUBA para convencer FIDEL a não apoiar Francisco Julião, pois seria um desastre e acabou recebendo a desfeita bem merecida: ”Eu sou um grande vitorioso num pequeno país e você um derrotado num grande país”. Colocou o rabo entre as pernas e voltou
        -  Miguel Arraes chegando ao Recife foi perguntado se haveria golpe e ele respondeu: “GOLPE VAI HAVER. OU NOSSO OU DELES. NÃO SEI QUEM É O PRIMEIRO?
          -  Francisco Julião  lider das Ligas Camponesas, aquele que gastava o dinheiro de CUBA  em bacanais e whiskeys caros, afirmou, num comício em HAVANA, que a revolução comunista no Brasil já tinha data marcada, para 1 de janeiro de 1964.

    Perderam o trem da história e ficaram tontos. É eleito Castello Branco, pelo Congresso Nacional. O cargo estava vago, pois o presidente tinha fugido para o Uruguai para evitar derramamento de sangue, conforme declaração dele próprio. Tudo volta ao normal e a esquerda perdida procura a URSS, CUBA, ALBÂNIA e CHINA. O Brasil começa a marchar e é criado o Plano Nacional de DESENVOLVIMENTO COM SEGURANÇA. Nova Constituição e posse de Costa e Silva. O País vivia o Estado democrático de Direito.

Desorientada a esquerda, começa o terrorismo. Antes do AI-5 (dez de 1968)
19 pessoas foram mortas: . Seguem os nomes das 19 pessoas assassinadas antes do AI-5
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 - 12/11/64 - Paulo Macena,  Vigia – RJ Explosão de bomba.
2 - 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército - Paraná
Emboscada.

3 - 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista - PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes

4 - 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante - PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino,  guarda civil, teve a perna direita amputada.

5 - 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia.

6 - 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - fazendeiro - SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella.
7 - 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes,  bancário - SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
8 - 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas.
9 - 31/05/68 - Ailton de Oliveira,  guarda Penitenciário - RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e matou Ailton de Oliveira. O autor dos disparos que atingiram o guarda
Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani
10 - 26/06/68-  Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP
No dia 26/06/68, Kozel estava no serviço de sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Ela explode ao  colidir com o aquartelamento. Kozel morre despedarçado.
11 - 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua.
12- 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM -  RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se noRio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 - 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
14 - 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM - SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
15 - 20/09/68 - Antônio  Carlos  Jeffery - Soldado PM - SP
Morto a tiros quando de sentinela  no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco.
16- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Morto impiedosamente na presença da esposa e filhos.
17 - 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil - RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
18 - 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil - RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro,
na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ.).
19 - 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira.
    Quem quiser detalhes leia os livros: a REVOLUÇÃO IMPOSSÍVEL - CAMARADAS – COMBATE NAS TREVAS – A VERDADE SUFOCADA – A GRANDE MENTIRA – GUERRILHA DO ARAGUAIA – A REVOLUÇÃO ENVERGONHADA – STALIN a CORTE DO TZAR VERMELHO - e outros, inclusive o  LIVRO NEGRO DO COMUNISMO.  Outros foram mortos em nº. de 120 no total e um deles, um marinheiro inglês metralhado porque passeava na praça Mauá, vestido com seu uniforme, pois , para a esquerda malsã, representava um símbolo do imperialismo e do capitalismo.  Podem dar aula de direitos humanos?
    A esquerda acusa e acusava que a contra-revolução de 1964 contou com o apoio dos EUA. Faz um barulho dos diabos. Ela não diz que contou com dinheiro, arma e curso de guerrilha de CUBA, CHINA, ALBÂNIA URSS. Como é que pode até roubar cofre com dinheiro, roubar do Estado, matar a coronhadas como fizeram com o tenente Mendes da PMSP, criar guerrilha, seqüestrar e vem com a conversa de que o período de 1964/1985 é negro por causa de tortura. Eles torturaram, mataram roubaram, assaltaram e o que queriam que o Estado Brasileiro fizesse? Fosse combater em XAMBIOÁ.REGISTRO, CAPARAÓ e na guerrilha urbana com flores e rosas? Mataram e nós matamos em defesa da sociedade.
Perderam novamente e agora que chegaram ao governo estão implantando a VIGANÇA, não aceitando a LEI DA ANISTIA, que para eles só é válida para um lado. Não falam que a aventura do criminoso internacional CHE GUEVARRA na Bolívia não contou com nenhum partido comunista da América Latina, nem do próprio Fidel, que se fala a boca pequena que o traiu. Moscou estava noutra, tomada do poder pelo voto enquanto CHINA – CUBA – ALBÂNIA queriam o emprego da força e daí as guerrilhas, os roubos e assaltos praticados por
eles.
        2  -  3  -  COMISSÃO DA VERDADE
    Nenhum brasileiro sério é contra a VERDADE. Todo brasileiro sério é contra a mentira e a canalhice. O que estamos vendo no Brasil é a implantação da mentira como VERDADE. Este é o método empregado no comunismo em todo mundo. São cínicos e capazes de tudo. “O fim justifica os meios”. Ficaram calados quando a Polônia foi esmagada, quando o exército Russo invadiu Praga e Budapeste.
    Não dizem quando Ulisses Guimarães ficou contra Brizola e Miguel Arraes na lei da Anistia. Foi João Figueiredo que os defendeu, dizendo que todos eram brasileiros. Não falam quando roubaram um pobre comerciante do interior e jogaram numa ladeira da serra da Ibiapaba. Vamos à VERDADE. A VERDADEIRA.     Vamos dizer quem matou, torturou, roubou mala com dinheiro, quem seqüestrou, quem assaltou banco, quem assassinou, quem assaltou trem pagador e carro pagador. A sociedade precisa saber quem fez curso de guerrilha, de onde vieram as armas, onde colocaram o dinheiro roubado.
    A sociedade brasileira precisa saber quem estava na guerrilha e hoje no Poder? Quem fez parte do mensalão e de outros dinheiros - na cueca, na mala, no exterior?  Quanto o governo brasileiro pagou às famílias que tiveram seus entes queridos mortos pelos comunistas brasileiros? Quem hoje assaltam os cofres públicos em mais de 2 bilhões de reais, que, segundo se noticia, chegarão a 4 bilhões e o que fizeram para merecer?. A sociedade brasileira quer saber quem traiu quem e se as famílias dos que foram justiçados, (assassinados por eles mesmos) na palavra deles, foram indenizados e se eles tinham o PODER LEGAL DE MATAR?
    Respondam! Não venham com mentira que ninguém acredita mais. Se assassinaram, assumam a responsabilidade. Presidente da República não pode ser um mentiroso e tem que assumir a RESPONSABILIDADE DE SEUS ATOS.    
3  -  1  IGREJA          
    “O homem é teimoso na sua estupidez e prefere seus preconceitos à VERDADE”.  Do livro Os servos de DEUS. Perfeita afirmativa que bem se enquadra nos capítulos em que o tal PLANO NACIONAL DOS DIRETOS HUMANOS
aborda os problemas com a Santa Igreja. Três itens são chocantes:
    - Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o ABORTO, considerando a autonomia da mulher para decidir sobre o seu corpo;
    -  Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo;
    - Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimento públicos da União.
            3 – 1- 1 -  ABORTO
    Todas as civilizações do mundo se afirmaram ou desapareceram quando deixaram de considerar a mulher como a viga mestra da sociedade. Nas sociedades antigas, ROMA por exemplo, a mulher ROMANA era o pedestal do orgulho romano. A família, o filho nas Legiões e a esposa e mãe o grande sustentáculo do poderio do grande Império. Há um senador romano que disse uma grande VERDADE; “ROMA ACABOU-SE. A MULHER NÃO É MAIS O ESPELHO DA VIRTUDE”. Roma foi destruída.
    Quando a mulher deixa de ser a coluna da família e passa a ser um bem material que vale pelas medidas de seu corpo tudo vai de água abaixo. As Pompadours, as Du Barry e as donas das casas da luz vermelha são exemplos de vida que indicam a degringolada da sociedade. Quando o comunismo quer conquistar o Poder usa com todo descaramento a fòrmula:SEXO+PODER+DINHEIRO=CORRUPÇÃO. O aborto livre é a conseqüência do tal amor
livre sem nenhum controle.
    A Igreja prega a SANTA FAMÍLIA e tem na MÃE DE CRISTO a certeza da dignidade do homem, filho de DEUS e não filho do materialismo histórico, que considera a RELIGIÃO “o ópio do povo”. Como podemos pregar DIREITOS HUMANOS sem respeito ao próprio homem ou à mulher? Quando destruírem a família vão querer criar uma nova cujo o Estado é o responsável pelo formação do jovem alienado e não mais o pai  ou a mãe. O ABORTO é o assassinato de quem não pediu para morrer.          
            3 -1  -2  CASAMENTO COM PESSOAS DO MESMO SEXO.
    É a dissolução dos costumes legais. Tudo pode ser aceito dentro de normas justas. Não é normal esta união, mas deve-se respeitar que vivam juntos. Não é preciso se chegar aos extremos. Nesta caminhada a sociedade vai se enfraquecendo e os costumes chegam aos extremos que ameaçam a vida em comunidade. A LIBERDADE passa a ser LICENCIOSIDADE e dentro de pouco tempo teremos o caos social, onde se perde a noção do respeito mútuo. Tudo passa a ser aceito – do roubo ao crime, como já assistimos na história dos povos. Chegou-se aos GULAGs ou aos CAMPOS DE CONCENTRALIZAÇÃO pela doença de pregação falsa da liberdade, que termina nas prisões. É isto que querem para o Brasil?
            3 – 1 -3 PROIBIR SÍMBOLOS RELIGIOSOS EM ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DA UNIÃO.
    Desde que o mundo é mundo o homem vive em torno de símbolos. Os Deuses antigos, a mitologia grega,  a Estrela de David, a Cruz de Cristo, as Bandeiras são símbolos que unem os homens e os identificam. Qual o mal de termos O Símbolo de Cristo nos prédios públicos? Desejam colocar outros? Já tentaram colocar a estrela vermelha do PT no Palácio do Governo. Estão lembrados?
    O mundo, no século XX, viveu dois símbolos que representaram a desgraça da morte. O símbolo nazista foi a suástica orientada no sentido dos ponteiros do relógio e um outro que trazia na sua bandeira vermelha a foice e o martelo. Chegou-se a ter um momento que se uniram para desgraça do mundo. Milhões de pessoas morreram pela mão de dois loucos. Se computarmos as mortes totais pode-se chegar a mais de 260 milhões de pessoas. Ambos lutaram para destruir a LIBERDADE. O primeiro foi abolido com a derrota de Hitler e o 2º ainda existe em alguns lugares que não sabem a desgraça do comunismo, como no Brasil.
    Pode-se perguntar: O Símbolo da Cruz precisa ser substituído pela FOICE E O MARTELO? Respondam os meus queridos BISPOS?
4 – 1 AGRICULTURA
Na Europa, onde O SLOGAN PAZ, TERRA E PÃO de LININE quase que acaba com ela  (Europa),  já se torna proibido a FOICE E MARTELO na Polônia. Prometeram PAZ e foram guerra e expurgos. Prometeram TERRA e tomaram as TERRAS e prometeram PÃO e duas fomes mataram mais de 30 milhões de pessoas. Estão ai com o MST e tem gente dando dinheiro para eles inclusive o governo e todos calados. Temos aqui a escola da guerra no campo. Podem fazer o que quiserem que nada acontece, pois direitos humanos não existe para o proprietário da terra que tem sustentado este país. É preciso acabar com a agricultura como fizeram na Rússia para que o povo seja enganado e passe fome e fique recebendo bolsa família ou bolsa prisão. Todos presos e sem poder falar.
5 – 1 IMPRENSA
    Quando as Comissões entrarem nos jornais, TV e rádios para imporem os programas dos DIREITOS HUMANOS teremos o domínio total do Estado. Estão copiando o modelo imposto por LENINE. Será que teremos um navio cheio de
intelectuais embarcados à força e mandado para fora da URSS como aconteceu por ordem de LELINE ou teremos mesmo a censura e as prisões lotadas como no tempo da KGB de Stalin? Quem poderá responder é a própria Imprensa. Não sou do ramo. Penso que estamos perto.
6 – CONCLUSÃO
    Escrevi o que penso. Acho que o meu Brasil marcha para o caos. Mostrei com cores vivas a desgraça do domínio do Estado Brasileiro por uma minoria comunista.
    Mostrei o trabalho para desmoralização das Forças Armadas. Indiquei a vontade de acabar com a influência da Igreja Católica na sociedade brasileira. Mostrei o perigo que corre a agricultura e indiquei o fim da Imprensa Livre.
    Indiquei o perigo de um Presidente que mente, que não assume a responsabilidade do cargo e cerca-se de uma equipe que deseja a destruição da nação para criar uma outra com o HOMEM NOVO e que seja escravo do Estado.
    Mostrei que pregam direitos humanos e apóiam governos totalitários, criminosos terroristas e não votam com a ONU na defesa da dignidade humana.

    Cumpri o meu Dever e estou fazendo o que posso.
EMPRESÁRIOS, INDUSTRIAIS, MAÇONS, OS QUE ACREDITAM EM DEUS, OS BISPOS DE TODAS AS RELIGIÕES, OS ADEPTOS DE OUTRAS RELIGIÕES, OS FAZENDEIROS, OS AGRICULTORES, OS ATEUS, O MEU POVO VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO, OS MÉDICOS SEM REMÉDIOS, OS ADVOGADOS QUE LUTAM PELA JUSTIÇA, JUIZES QUE ZELAM PELO CUMPRIMENTO DAS LEIS: UNIDOS PARA SALVAR O BRASIL! A NAÇÃO BRASILEIRA CORRE PERIGO! O PERIGO  DE TORNAR-SE UMA REPÚBLICA SOCIALISTA COMUNISTA!

General de Divisão Reformado  FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO.
A PÁTRIA NOS CHAMA!


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Situação no Haiti II

"AQUI, QUANDO A GENTE COLOCA O COLETE A PROVA DE BALAS, PÕES UM MONTE DE TRANQUEIRA PENDURADA NO COLETE, PÕE QUATRO CARREGADORES DE FUZIL CARREGADOS, CAPACETE, MAIS O FUZIL, SAINDO TENSO O TEMPO TODO NA VIATURA PELA CIDADE. ENTRANDO EM BECOS COM PESSOAS MAL ENCARADAS, COM CORPOS AINDA SOTERRADOS E A CIDADE COM UM CHEIRO EM ALGUNS PONTOS, INSUPORTÁVEL, PODE SER QUE A PESSOA PASSE A VALORIZAR MAIS SUA VIDA, SEU CORPO, SEU SONO, SUA CAMA, SEU CANTINHO, SEU AMOR, UM MOMENTO DE CARINHO QUE NÃO FOI PERMITIDO, SEJA PELA FALTA DE PACIENCIA OU PELA FALTA DE UM POUCO DE FLEXIBILIDE. MAS AGIMOS ASSIM, PQ A CULTURA NOSSA DO BRASIL É DIFERENTE...TEMOS SANGUE QUENTE E AO MESMO TEMPO SOMOS BONS/AMÁVEIS. SE A GENTE SE APEGA AOS BENS MATERIAIS É PQ AÍ, TUDO É MUITO DIFICIL DE SE CONQUISTAR E, QQ PERDA, PARECE COISA DO OUTRO MUNDO...MAS O IMPORTANTE É ADMINISTRAR E SUPERAR AS PERDAS, O QUE NÃO É FÁCIL, E DIFICIL DE PESSOA PRA PESSOA. BUSCAR NOSSA PAZ INTERIOR É DIFICIL E O CONVIVIO NOS TORNA FORTES EM ALGUNS ASPECTOS E FRÁGEIS EM OUTROS. NOSSA FAMILIA É NOSSO MAIOR BEM, PODE TER CERTEZA E A PACIENCIA É UM DOM QUE TEMOS QUE PÔ-LO EM PRATICA A TODA HORA PARA QUE A BALANÇA DO CASAL ESTEJA EM EQUILÍBRIO....SOU UM SER MUITO BOBO AS VEZE E ATÉ ESPERTO EM OUTROS QUE, PARADO, TEMPOS DEPOIS, ME ADMIRO E ATÉ ME QUESTIONO "CARAMBA FUI CAPAZ DE FAZER AQUILO E NUNCA IMAGINEI QUE PUDESSE!" ISSO OCORRE PQ NUNCA SABEMOS AO CERTO NOSSOS LIMITES, ATÉ QUANTO TEMOS FORÇA. ATÉ PQ SOMOS TESTADOS A CADA INSTANTE PARA SITUAÇÕES FÁCEIS DE ADMINISTRAR E OUTRAS NEM TANTO NA QUAL BUSCAMOS APOIO OU VENCEMOS O OBSTÁCULO... ESTOU FELIZ...HOJE PELA MANHA CONVERSANDO COM TRES HAITIANOS, FICAMOS HORAS A TROCAR IDEIA. DEI AGUA GELADA PRA ELES E VI COMO A NECESSIDADE DELES EH TÃO POUCA (UM COPO DÁGUA) ENQUANTO A DE MUITA GENTE PODE SER UMA ROUPA DE GRIFE, UM CARRO POTENTE, UMA MULHER APARENTEMENTE LINDA, CARTÕES DE CREDITO COM LIMITE ALTISSIMO, O DO POVO AQUI É BEM MENOS QUE ISSO. 10 DOLARES RESOLVE A VIDA DELES POR UM MÊS!!! ELES ESTÃO DOMRMINDO NO CHÃO, NA RUA, EM MEIO AA POEIRA E FUMAÇA DOS CARROS... ISSO AQUI TÁ UM CAOS, MAS AS PESSOAS TE PASSAM ALEGRIA E SORRISOS CATIVANTES SÓ PELO FATO DE VC APERTAR AS MÃO DELAS.. A VIDA TEM QUE SER VIVIDA A CADA INSTANTE COMO SENDO UM PRESENTE, PRESENTE MESMO! QUANDO EU ACORDO AQUI E VEJO O SOL LÁ FORA EU VEJO O QUANTO É MARAVILHOSO ESTAR VIVO, MESMO COM DORES NAS COSTAS DE TANTO COLOCAR E TIRAR O COLETE E O FUZIL!!! MAS FAZER O QUE, NÉ, FOI O QUE ESCOLHI COMO PROFISSÃO, FOI O QUE FUI VOLUNTÁRIO...AGORA É VIVER ESTA HISTÓRIA ONDE NÓS - FORTES OU NÃO, FRIOS OU COM LÁGRIMAS NOS OLHOS A CADA CENA VISTA NOS HOSPITAIS MONTADOS - SOMOS PERSONAGENS IMPORTANTES NESTE CONTEXTO NUNCA IMPENSÁVEL POR MIM, MAS VIVIDO NA PELE DESDE O DIA 12 DE JANEIRO DE 2010..

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Situação no Haiti

"BOM DIA, AGORA SÃO 0219H (LOCAL) E 0519H(BRASIL), ESTOU NO MEU HORÁRIO DE PERMANENCIA.HÁ PELO MENOS DOIS DIAS QUE NÃO FALO COM NINGUEM. E EU SINTO MUITO ISSO E ME SINTO ATÉ CULPADO, POIS AS OPORTUNIDADES ESTÃO MUITO CURTAS. ONTÉM SAI AA RUA PELA NOITE, FUI ATÉ O AEROPORTO E AO FUNERAL DOS MILITARES NA LONG BASE. COISA DE FILME. VÁRIOS CAIXOES LACRADOS POR VOLTA DE 14, MAIS OU MENOS, POIS NÃO PUDE CONTAR, POIS ESTAVA ARMADO NO LOCAL E ESTAVA COM MUITA GENTE PRESTANDO AS HOMENAGENS. QUANDO VOLTAMOS, JÁ ERA MEIA NOITE NO BRASIL E NO DIA ANTERIOR, FOI A MESMA COISA.NO DIA ANTERIOR FOI A MESMA COISA, ALE'M DE ESTAR DE SERVIÇO LÁ NO HOTEL ONDE MORREU O MAJ GUIMARAES, QUE FOI ACHADO NESTA MADRUGADA. SENDO O ULTIMO CORPO DE MILITAR AINDA DESAPARECIDO. A COISA AQUI AINDA ESTÁ MUITO APERTADA. TENHO DORMIDO POUCO E FORA DE HORA...O TEMPO PARA LAVAR ROUPA É CURTISSIMO, MAS NA MEDIDA DO POSIVEL ESTOU ME ARRUMANDO.VÁRIOS REPORTERES ESTÃO AQUI E TRABALHAM NA SALA AO LADO DA MINHA....TEM UM DA BAND, O FABIO PANUZZIO, QUE A GENTE BRINCA TODO DIA UM COM O OUTRO..A LILIAM TELES, HELOISA VILELA, VLADIMIR SALARIO DA BAND, PESSOAL DA VEJA, PORTAL IG, ESTADÃO, FOLHA, ETC...ANTES DE ONTEM, NO MEU DIA DE SV VI A RETIRADA DE SEIS CORPOS SOB OS ESCOMBROS DO EXTINTO HOTEL CRISTOPHER, SEDE DA MINUSTAH, ONDE FICAVA O GENERAL...PELAS FOTOS, VC VERÁ COMO QUE ERA UM HOTEL DE SETE ANDARES E COMO ELE FICOU..TENHO COMIDO BEM E TRABALHADO MUITO, O QUE A IMPRENSA TEM FALADO AI DE ONDA DE SAQUES, OCORRE MESMO EM ALGUNS LOCAIS MAS SÃO CASOS ISOLADOS. EM ALGUMAS LOCALIDADES, ONDE OS BANDIDOS RETORNARAM, A PROPRIA POPULAÇÃO TEM PASSADO O CARRO NELES.... A BASE ESTÁ LOTADA DE HAITIANOS QUE TRABALHAM VOLUNTARIAMENTE, SÓ PRA COMER E BERBER E NO FINAL DO DIA LEVAR PRA CASA SEIS PETS DE AGUA, 5 KG DE FEIJAO, ARROS E CANJIQUINHA... NA RETIRADA DE UM CORONEL ONTÉM VI, DURANTE SUA RETIRADA, O QUE É ESTAR VIVO E O QUE É MORRER, DO JEITO QUE ELE. O CORPO INCHADO, COM COR ENEGRECIDA E COM A CABEÇA ESMAGADA. O OUTRO CEL QUE FOI ACHADO, FOI ENCONTRADO EM PARTES....CHOCANTE.. NO MAIS FICO POR AQUI E ESPERO QUE AS COISAS MELHOREM...."


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1.20.2010

O VÍRUS TOTALITÁRIO

Por: Nivaldo Cordeiro
O movimento revolucionário tem agido em escala mundial e mesmo quando o Ocidente derrotava as experiências totalitárias mais malignas do século XX, como ao fim da Segunda Guerra mundial, ele agia na calada da noite, aproveitando-se que as pessoas estavam desarmadas de espírito e não enxergavam a amplitude da maldade em gestação. Ao término da Segunda Guerra mundial tivemos, coincidentemente, a promulgação solene da Declaração dos Direitos Humanos pela ONU, baluarte que se tornou do movimento revolucionário e o centro de construção da moderna Cosmópolis, o governo mundial. Os democratas não perceberam o veneno contido no documento.


É com base nessa Declaração maldita, ela própria herdeira do jacobinismo da Revolução Francesa, que o PT e as esquerdas estão propondo as sucessivas “conferências nacionais”, instrumento pelo qual tentam fazer um arremedo de democracia direta e um ensaio geral da tomada final do poder total, a coincidir com o término do governo Lula e o possível início do governo Dilma. Os direitos constitucionais, sempre negativos, sempre na direção de impedir que o monstro estatal interfira na existência cotidiana dos cidadãos, ganharam a roupagem do “direito positivo”, melhor dito impositivo. Não mais o direito como garantia individual, mas como uma obrigação de grupos para com aqueles contemplados como sujeitos dos novos falsos direitos proclamados.

A epidemia viral de novos “direito humanos” tornou-se o mantra do movimento revolucionário, a ponto de proclamarem como direito humano até mesmo a ação terrorista de quando estavam na clandestinidade.  A falsificação não se restringe à expressão semântica, mas se estende à construção da ordem jurídica. Se o projeto dos celerados que administram as tais conferência nacionais for à frente em breve o regime de livre empresa desaparecerá do Brasil, assim como as liberdades como a conhecemos. Eles querem que o único sujeito político seja o Partido, utilizando o instrumento dos tais “movimentos sociais”, que nada mais são do que a vanguarda do movimento revolucionário. Caminhamos a passos largos para a fusão do Partido com o Estado.

Nos últimos trinta anos essa gente teve campo livre para fazer seu proselitismo e sua ação política, a ponto de praticamente todos os meios de comunicação e as pessoas de bem também passarem a defender a falsificação dos direitos humanos como se contivessem algo de bom. Com o vírus revolucionário agindo ativamente por meio das conferências até mesmo antigos combatentes pela liberdade, que haviam aderido à ordem institucional do PT, falsificada pela Carta ao Povo Brasileiro, acordaram. É com muita alegria que tenho lido os últimos editorais do jornal Estadão abordando o assunto, corajosos, lúcidos, enfáticos. O editorial de hoje, por exemplo, “Investida contra a democracia”, é daquelas peças que devem ser guardadas e relembradas.

É de se esperar que os demais órgãos de comunicação sigam o exemplo e aqui penso especificamente no Grupo Globo, que não pode ignorar que é ele mesmo o alvo principal dos revolucionários. Especialmente o jornal O Globo precisa seguir os passos do jornal paulista, até por uma questão de sobrevivência. Os revolucionários petistas não querem menos que a sua destruição, não há mais o que negociar ou o que ceder. É o tempo do enfrentamento, na verdade o tempo era aquele da época da posse do Lula. A elite brasileira quis deixar-se enganar com a ilusão de que o PT abjurara tudo aquilo que escreveu nos seus documentos internos e tudo que constituía as crenças de suas principais lideranças. Um engano fatal.

Eu me sinto pessoalmente gratificado com modificação da linha editorial do Estadão, eu que, nos últimos meses, tenho escrito como media watch para o jornal eletrônico Mídia Sem Máscara. Quantas vezes apontei e lastimei a linha esquerdista do Estadão! Em boa hora vejo aquela casa editorial retomar as suas antigas bandeiras de luta, de corte liberal.

Quando eu decidi oferecer o curso AS ARMADILHAS DA LEI, no Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS, é porque toda a coisa da conspiração petista estava clara para mim e me propus a ir buscar as respostas teóricas para o fenômeno, que antes de ser político é filosófico. O curso demandou um grande trabalho de pesquisa, mas eu finalmente pude apresentar aos alunos o resultado das minhas investigações, com êxito. Parte desse trabalho eu tenho apresentado nos artigos que tenho publicado. No presente momento o mesmo curso está sendo apresentado a uma turma privada, na cidade do Rio de Janeiro. Isso mostra que as pessoas sérias estão debruçadas e preocupadas com o problema. O vírus do totalitarismo tinha a seu favor o desconhecimento. Agora não mais. Ao menos no âmbito da filosofia política eu posso dizer que logrei recuperar os elos históricos e colocar em evidência os pensadores que destrincharam o enigma.

Não posso aqui deixar de exaltar o trabalho majestoso de Olavo de Carvalho, que, como um arauto, há mais de vinte anos vem dizendo os detalhes da realidade revolucionária que nos cerca. Aqueles que quiserem ter a história completa do que se passou e o prognóstico do que nos espera devem ler a sua obra. Está tudo lá. Olavo é o único pensador que tem o crédito de dizer que jamais se enganou e que não se acovardou diante da tarefa hercúlea de comunicar aos brasileiros, diante do ceticismo geral, a tragédia que estava nos aguardando. O tempo da tragédia é chegado.

Caro leitor, vivemos no Brasil de hoje como os alemães viveram no começo dos anos trinta: à espera do pior. Não cabem mais meias palavras nem a tolerância para com os portadores do vírus revolucionário. É o tempo do bom combate.
do: http://www.nivaldocordeiro.net/ovirustotalitario

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