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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

3.13.2012

Petição ao MPF - noticia crime leia em http://obomcombate.blogspot.com

IMPUNIDADE - Vergonha Nacional - http://obomcombate.blogspot.com
Fonte: http://www.alertatotal.net
Por Pedro Ivo Moézia de Lima
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR DA REPÚBLICA EM BRASÍLIA-DF,
PEDRO IVO MOÉZIA DE LIMA, brasileiro, divorciado, Coronel Reformado do
Exército, devidamente identificado,
advogando em causa própria, com escritório em Brasília, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
relatar os seguintes fatos que ensejam a atuação do Ministério Público.
O autor desta Representação é sócio efetivo do Clube Militar – Exército,
matrícula nº. 324 019(Doc. 01) e declara nesta
oportunidade que não cabe qualquer responsabilidade aos Clubes e aos
militares da Reserva signatários do "Alerta à
Nação", pelo contido nesta Representação a não ser que o declarem
explicitamente.
No último dia 16 fevereiro de 2012, os Presidentes dos três Clubes
Militares das Forças Armadas, insatisfeitos com as
declarações desairosas das Ministras MARIA DO ROSÁRIO, da Secretaria dos
Direitos Humanos e ELEONORA
MENICUCCI, da Secretaria das Mulheres, sobre assunto de interesse dos
militares e de não terem merecido uma
reprimenda por parte da Presidenta Dilma Rousseff, lançaram uma nota
conjunta (Doc. 02) na qual faziam censuras às
declarações das Ministras e criticas à Presidenta Dilma por não ter tomado
nenhuma atitude contra as declarações das
suas duas auxiliares.
A nota conjunta foi publicada no site dos Clubes e ali permaneceram até o
dia 16 de fevereiro próximo passado, dele
sendo retirado, segundo jornais de circulação no país por determinação do
Ministro da Defesa Celso Amorim, a quem
os militares da Reserva não reconhecem qualquer autoridade para fazê-lo. Os
Presidentes foram obrigados a retirarem
a mensagem do site. Alegou o Ministro que as críticas feitas à Presidenta
eram inadmissíveis, e que ela ficou muito
irritada com o teor da nota conjunta, principalmente porque a atitude dos
militares era um ato de indisciplina, um
flagrante desrespeito à sua autoridade de Comandante em chefe das Forças
Armadas (Doc. 03).
A retirada da nota do site causou um grande mal estar entre os associados,
principalmente entre aqueles já na Reserva,
que se espalhou rapidamente entre os demais Militares das três Forças,
inclusive no pessoal da ativa. Houve
discussões acaloradas entre os militares que resolveram redigir uma
declaração intitulada "ALERTA À NAÇÃO" (Doc.
09) para que fosse posta nos sites dos Clubes. O Manifesto ratificava em
todos os termos a nota conjunta dos
Presidentes e tecia outras considerações.
O Manifesto rapidamente ganhou corpo com centenas de assinaturas de
militares de todas as patentes, desde Oficiais
Generais de Exército até Soldado. E o que é muito estimulante: centenas de
civis, inclusive um Desembargador. O
número de adesões continua aumentando extraordinariamente.
Como era de se esperar, o "Manifesto à Nação" também desagradou a cúpula do
Governo que o considerou um ato de
indisciplina e o Ministro da Defesa Celso Amorim, certamente cumprindo
ordens da Presidenta da República,
determinou aos Comandantes das três Forças que aplicassem punição que
julgassem conveniente nos signatários do
documento acima referido ( Doc. 04, 05, 06, 07 e 08 ).
Digno representante do MPF, os Clubes Militares são associações civis, de
Direito Privado, legalmente constituídos
dentro da legislação pertinente, possuindo Estatutos registrados em
Cartório como manda a lei, não subordinadas a
quem quer que seja a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social,
tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa
existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de
participação efetiva em casos relevantes da História da
Pátria.
A intervenção do Ministro da Defesa em assuntos internos dos Clubes
Militares foi uma truculência, um ato arbitrário,
um ato de força, uma intromissão indevida em assuntos que não lhes dizem
respeito e que fogem da sua esfera de
atribuições.
Os Clubes Militares e assim os militares da Reserva signatários agiram
dentro dos limites da lei. Não cometeram
qualquer ato de indisciplina, não infringiram qualquer lei, código ou
regulamento. Suas declarações - nota conjuntas e
Manifesto à Nação - foram vazadas em termos firmes, sérios e incisivos,
mas, ao mesmo tempo protocolares, educados
e respeitosos. Em nenhum momento pôs em dúvida a autoridade da Presidente
ou do Ministro da Defesa.
O direito de livre expressão e manifestação, bem como fazer criticas sobre
assunto de qualquer natureza, guardados os
limites da lei, é assegurado aos militares da reserva por diversos
dispositivos legais, se não vejamos;
Art. 5º da Constituição Federal:
II - ninguém é obrigado a fazer.......................
IV – é livre a manifestação do...........................
VI – é inviolável a liberdade de consciência .....
VIII - ninguém será privado dos ......................
IX – é livre a expressão da atividade ................
X – são invioláveis a intimidade .......................
XVII - é plena a liberdade de associação.........
XVIII - a criação de associações .......................
XXXVI – a lei não prejudicará o ........................
Art. 220 da Constituição Federal:
É livre a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo,
não sofrerão qualquer restrição, observados o disposto nesta Constituição.
§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à
plena liberdade de informação
jornalística...........................;
§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e
artística.
Lei 7524/ 86:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao
militar inativo, independentemente das
disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas,
opinar livremente sobre assunto político e
externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria
pertinente ao interesse público.
Como se pode depreender os Clubes Militares e os militares da Reserva não
cometeram qualquer ato ilegal, não
violaram lei, normas, regulamentos ou códigos. Não cometeram atos de
indisciplina, muito menos contestaram a
autoridade de quem quer que seja.
O mesmo não se pode dizer do Ministro da Defesa, que agiu de maneira
intempestiva, ao arrepio da lei, por iniciativa
própria ou a mando da Presidente.
Violou dispositivos constitucionais notadamente:
Art. 5º, IV, VIII, IX e XVIII (todos já explicitados acima).
Art. 220 e seus parágrafos (todos já explicitados acima).
A Lei nº. 7524 de 1986, já explicitada acima.
Portanto, perfeitamente enquadrados, Presidenta ou Ministro da Defesa, no
Art. 85 da Constituição Federal que decreta:
Art. 85/CF:
São crimes de responsabilidade, atos do Presidente da República que atentem
contra a Constituição Federal e,
especialmente, contra:
............
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
...........
VII – o cumprimento das leis e decisões judiciais.
Os crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais
estão capitulados no Art. 7º da Lei 1079/50,
ainda em vigor que decreta:
Art. 7º São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos
direitos políticos, individuais e sociais:
..............
5 - servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar
abuso do poder, ou tolerar que essas
autoridades o pratiquem sem repressão sua;
7 - incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina;
8 - provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas
contra as instituições civis;
9 - violar patentemente qualquer direito ou garantia individual constante
do art. 141 e bem assim os direitos sociais
assegurados no artigo 157 da Constituição;
A mesma Lei 1079/50, define quais são os crimes de responsabilidade em que
pode ter incorrido o Ministro da Defesa,
se não vejamos o que prescreve:
Art. 13. São crimes de responsabilidade dos Ministros de Estado;
1 - os atos definidos nesta lei, quando por eles praticados ou ordenados;
2 - os atos previstos nesta lei que os Ministros assinarem com o Presidente
da República ou por ordem deste
praticarem;
Não se trata aqui de questionar a relevância ou não do conteúdo da nota
conjunta dos Presidentes dos Clubes e do
Manifesto à Nação dos militares da Reserva, que estão dentro dos limites
que a lei permite para o exercício pleno dos
seus direitos de livre expressão e manifestação dos seus sentimentos e
pensamentos.
O que se questiona é a violência, é o arbítrio, é o abuso de poder, é a
truculência, é a intromissão indevida na coisa
particular, é o descumprimento da lei, é a violentação da Constituição, é o
descumprimento da lei máxima da nossa
Pátria, o que é inadmissível numa Democracia, num governo que diz vivermos
um " Estado Democrático e de Direito".
Plagiando uma frase de MARTIM LUTHER KING,
"O me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".
Eu diria:
Como brasileiro, me preocupa, sim, o grito dos maus, o que os Governantes,
os corruptos e os todo poderosos, fazem
com o nosso país, mas, me preocupa muito mais o silêncio dos bons. Onde
estão os defensores da liberdade, das leis,
da Democracia? Onde estão a ABI, a ABERT, a OAB, a imprensa escrita, falada
e televisionada, etc., que não disseram
uma só palavra, não escreveram uma só linha, sobre as violências sofridas
pelos Clubes Militares e militares das
Reserva, por autoridades do Governo?
Os militares, não querem que falem em sua defesa, pois sabem muito bem
como, onde, e contra quem se defenderem,
além do mais, tem como seus maiores defensores o povo brasileiro que
considera as Forças Amadas como a Instituição
de maior credibilidade da Brasil. Queremos que falem em defesa da nação
brasileira, lei, da liberdade, da Constituição e
da Democracia. Não queremos crer que os "bons" só se manifestem quando têm
algum interesse, quando os seus
direitos e garantia é que estão ameaçados.
Digno Representante do Ministério Público Federal, os fatos cima narrados,
por serem de interesse não só dos militares
da reserva, mas de toda a nação brasileira, por representarem uma ameaça
aos direitos e garantias fundamentais das
pessoas, assegurados pela nossa lei máxima e à Democracia ensejam
intervenção imediata desse MPF, para apurar
responsabilidade de autoridades do Governo, nos fatos acima narrados, a fim
de impedir que passemos de uma
"DITADURA BRANCA" que já vivemos, para uma "DITADURA DE FATO", que os
terroristas de ontem, alguns hoje no
Governo, segundo juram, "tanto lutaram para acabar".
O que se requer, dito tudo isso, é que seja aberto o competente
procedimento administrativo penal para que sejam
apuradas as possíveis práticas de crimes de responsabilidade pelas
autoridades públicas acima nomeadas, Presidente
da República e Ministro de Estado (DEFESA), Dilma Rousseff e Celso Amorim,
quando ordenaram a censura da
manifestação de muitos brasileiros em recentes acontecimentos.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Brasília/DF, 09 de março de 2012.
PEDRO IVO MOÉZIA DE LIMA
OAB/DF 14858

3.11.2012

A quem interessa uma crise militar?

A quem interessa uma crise militar?

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Silvia Palacios

A tensão criada entre a cúpula do Governo Federal e o comando das Forças Armadas, em torno do rumo a ser tomado pela denominada Comissão da Verdade, não pode ser entendida apenas sob a visão estreita de que se tratariam dos desdobramentos de um passo necessário para que o País acerte as contas com a História.

Em realidade, essa insistente investida dos setores ideológicos radicais, encastelados no Partido dos Trabalhadores (PT) e agremiações políticas congêneres e em uma pletora de organizações não-governamentais (ONGs) com a mesma orientação, que chegaram ao Governo Federal na presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, integra uma campanha de décadas dos centros de poder anglo-americanos contra as instituições dos Estados nacionais ibero-americanos, em especial, as suas Forças Armadas. Agora, o objetivo imediato é provocar uma reorientação da política externa brasileira, de forma a realinhá-la com os EUA e abandonar o processo de uma diplomacia independente em relação à integração da América do Sul e ao Oriente Médio. É com esse pano de fundo que vem sendo exacerbado o tema dos direitos humanos, quase às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.

O mais preocupante é que esse tipo de acomodação às pressões externas têm determinado uma série de decisões estratégicas no País, como se viu em diversas oportunidades, nos governos anteriores, tais como nos casos das delimitações de grandes reservas indígenas e da draconiana e restritiva política ambiental nacional.

Nesse empenho, se insere a militância ostensivamente assumida por representantes da mídia, como é o caso da jornalista Míriam Leitão, das Organizações Globo, notória representante dos interesses anglo-americanos no País.

É possível que nem a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nem sua colega de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, se deem conta desse fato, quando proclamam as suas diatribes contra as Forças Armadas e insistem em vocalizar as demandas da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra a Lei da Anistia, a forma institucional encontrada pelos brasileiros, ao final da década de 1970, para se reconciliarem os interesses nacionais.

Diplomacia dos direitos humanos

Não obstante, o fato é que os temas dos direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e "igualdade racial", têm sido intensamente manipulados pelos centros de poder anglo-americanos, como parte de sua agenda "globalista" de enfraquecimento das instituições dos Estados nacionais soberanos, dentro do igualmente utópico conceito de um mundo "pós-westfaliano", no qual um papel crescente vem sendo atribuído a entidades como as ONGs, que, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades.

Na prática, muitas dessas ONGs funcionam como autênticos elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais de interesse dos seus patrocinadores, como governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas - o que se enquadra no conceito de "guerra de quarta geração", no qual um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).

Uma demonstração dessas pressões externas, que evidenciam o caráter intervencionista de uma diplomacia "oficiosa", é a ameaça ostensiva do Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL), de deflagrar uma campanha internacional contra o Brasil, caso o País não cumpra a decisão da CIDH sobre a Guerrilha do Araguaia. A conotação da ameaça fica evidenciada na declaração da diretora da ONG, Beatriz Affonso: "Este ano vão se cumprir dois aos sem avanços substanciais. Não faz sentido um país que quer entrar para o Conselho de Segurança da ONU se recusar a avançar na punição dos que, em nome do Estado, cometeram essas violações. Qual a idoneidade do Estado brasileiro para decidir sobre possíveis intervenções em outros países? (O Estado de S. Paulo, 26/02/2012)."

Em especial, o conceito de direitos humanos defendidos por tais grupos e seus promotores internacionais reflete uma concepção limitada e maniqueísta, que converte esses direitos em um autêntico fetiche abstrato, em grande medida, desvinculados de um conceito abrangente de Bem Comum e dos interesses maiores da sociedade. Um exemplo emblemático da orientação ideológica dos paladinos dos direitos humanos da Esplanada dos Ministérios foi a deplorável decisão de negar a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu país por quatro homicídios qualificados.

Desafortunadamente, a reação intempestiva da presidente da República, ao determinar ao ministro da Defesa Celso Amorim uma intervenção contra o manifesto dos clubes militares sobre as declarações das ministras, chegando a pedir uma punição para um dos seus organizadores, sugere que a chefe de Estado pode estar deixando as reminiscências do passado condicionarem a sua atitude frente a uma situação que exige, acima de tudo, uma visão plena dos interesses do Estado brasileiro, em um momento crucial de definições na transformação da ordem de poder global em curso - processo no qual as F.As. tendem a desempenhar um papel fundamental.

De fato, o Brasil é o único integrante do grupo BRICS cuja capacidade militar é muito inferior às suas dimensões e potencialidades econômicas, sendo atualmente incapaz de prover uma capacidade dissuasória mínima contra qualquer eventual agressão externa de monta. Ademais, é visível o exemplo negativo da vizinha Argentina, onde o revanchismo político implicou em uma brutal deterioração das condições operacionais das Forças Armadas, deixando o país em uma humilhante condição de impotência diante de episódios como as recentes provocações militares do Reino Unido, em torno da disputa pelas Ilhas Malvinas.

Em vista do quadro de nuvens carregadas e fortes turbulências que caracteriza o cenário global, em que um dos componentes críticos é uma retração do poderio militar e econômico estadunidense - com as reações negativas deste fato dentro das próprias fileiras do Establishment -, não surpreende que os parceiros brasileiros no BRICS, especialmente, a Rússia e a China, estejam se preparando para todas as contingências. Por tais motivos, o Brasil precisa, igualmente, estabelecer os seus planos estratégicos, para o que necessita do entendimento e do empenho de todos os setores da sociedade - e, portanto, não pode dar-se ao luxo de ensejar dissidências internas causadas por um grupelho de indivíduos que se comportam como viúvas da Guerra Fria.

Assim sendo, é fundamental que as cabeças frias prevaleçam, para evitar o aprofundamento de um quadro de tensões internas, que beneficia apenas os interessados em obstaculizar a maturidade e a ascensão do País no plano mundial.

Antecedentes

O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde meados da década de 1970, com o advento do governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte de uma estratégia para tentar anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, o qual via como séria ameaça à sua agenda de não-proliferação nuclear. Em sua visita ao País, em março de 1978, Carter provocou grande irritação no governo do presidente Ernesto Geisel, ao dar uma carona em seu carro ao então cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de quem recebeu denúncias sobre violações de direitos humanos pelo regime militar.

Posteriormente, juntamente com o pastor Jaime Wright, alto dignitário da Igreja Presbiteriana no Brasil (que proporcionou o suporte financeiro), e o rabino estadunidense Henry Sobel, do Centro Israelita Paulista, ambos com importantes vínculos políticos nos EUA, Arns seria o coordenador do projeto que resultou na publicação do livro Brasil: nunca mais, em 1985. No livro, são listados os nomes de centenas de integrantes das forças militares e policiais que participaram da repressão às insurgências armadas no País - muitos deles, potenciais alvos de futuros processos, se dependesse dos militantes dos direitos humanos encastelados nos porões do Planalto.

Por detrás do projeto, estava o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano. Criado em 1937, o CMI teve entre os seus fundadores o britânico lorde Lothian, um dos líderes da facção pró-Hitler na Grã-Bretanha, e o estadunidense John Foster Dulles, representante da Igreja Presbiteriana e futuro secretário de Estado no governo de Dwight Eisenhower, no qual seu irmão Allen foi o diretor-geral da Agência Central de Inteligência (CIA).

O CMI também esteve bastante ativo na campanha de desarmamento civil, na qual os seus estrategistas ainda não digeriram a acachapante derrota sofrida no referendo brasileiro, em agosto de 2005.

A entidade apoia, igualmente, as redes ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus apêndices, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), todos empenhados em campanhas ambientalistas contra grandes projetos de infraestrutura, que têm custado caro ao País.

Na década de 1990, tais redes receberam o reforço de duas ativas integrantes do "exército irregular" de ONGs mobilizadas, em particular, contra as instituições militares da América do Sul, a Human Rigths Watch/Americas e o CEJIL. A vinculação de ambas aos centros de poder anglo-americanos é facilmente constatada com uma consulta aos seus patrocinadores. O sítio do CEJIL, por exemplo, lista entre eles: a Federação Internacional de Planificação da Família (IPPF, na sigla em inglês), organização criada pela família Rockefeller para promover o controle demográfico; a Fundação Nacional para a Democracia (NED), órgão oficial do governo estadunidense; as fundações MacArthur e Ford; e a Fundação para a Promoção de uma Sociedade Aberta (FOSI), do megaespeculador George Soros.

O fundador e presidente do CEJIL, o advogado chileno José Miguel Vivanco, é um veterano integrante do aparato supranacional dos direitos humanos, tendo afiado as garras em anos de militância na Human Rights Watch/Americas.

Em agosto de 1995, as duas entidades apresentaram à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), uma petição, denunciando o Estado brasileiro pelo desaparecimento de combatentes da Guerrilha do Araguaia, na campanha militar de 1972-1974. Em dezembro de 2010, a CIDH divulgou a sua sentença, condenando o País e "ordenando" ao Estado uma série de providências que, cumpridas à risca, implicariam na total subordinação do sistema judiciário nacional a uma estrutura jurídica supranacional orientada por conceitos ideológicos totalmente alheios ao ordenamento histórico de nações soberanas.

Sem surpresa, a decisão da CIDH foi aplaudida pelos representantes dessa corrente de ação encastelados no Governo Federal, como o então secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, atual secretário nacional de Justiça, ambos defendendo a absurda tese de que a legislação supranacional se sobrepunha à decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a irrevogabilidade da Lei da Anistia.

Embora, na ocasião, o Governo Federal tenha reagido à decisão, por intermédio de firmes declarações do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e, posteriormente, rechaçado de forma ainda mais contundente a sentença da CIDH contra o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, o atual imbróglio se encaixa à perfeição na agenda intervencionista supranacional que o órgão integra.

Silvia Palácios é Jornalista.

Artigo transcrito do Blog Alerta Total de 10 de março.

Comento;
Excelente artigo que faz uma radiografia precisa e concisa dos interesses internacionais que estorvam o pleno desenvolvimento brasileiro. São agentes internos e externos, que, consciente ou inconscientemente, estão impedindo que o Brasil alcance um posicionamento internacional coerente com sua vocação geopolítica.
Ao leitor deste pequeno e despretensioso blog eu peço que leia o artigo com muita atenção, analise, compare com os acontecimentos, não acredite nas interpretações da grande mídia, faça suas próprias avaliações e questione-se: por que um país com tantas vantagens comparativas oscila tanto no caminho do pleno desenvolvimento?
Não conheço a jornalista Silvia Palácios, mas transmito os meus cumprimentos pelo artigo, pela quantidade de informações colocadas no texto, a forma inteligente como o construiu, demonstrando conhecimento, competência profissional e, sem dúvida, muita coragem. O Brasil agradece o seu comprometimento com a verdade. Deus a proteja.
Ao jornalista Jorge Serrão nossos agradecimentos por postar no seu excelente Blog "Alerta Total" o presente artigo e permitir, como sempre, sua divulgação.

Postado por Libertador às 06:01

3.10.2012

Alerta a Naçao - Já são 1437 assinaturas das quais 851 militares http://obomcombate.blogspot.com

O problema do Brasil não é falta de líderes e sim o excesso de "frouxos".
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/?gclid=CNna0Mb0w64CFQKf7QodIk-wXg
Já são 851 os militares da reserva que endossam texto de protesto - 91 são oficiais-generais Segundo atualização feita às 22h desta quinta, já são 1.437 as assinaturas no documento que protesta contra a pressão exercida pelo ministro Celso Amorim (Defesa) e pela presidente Dilma Rousseff para que os clubes militares retirassem um manifesto com críticas a declarações das ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres).

Entre esses 1.437, há 586 civis, incluindo um desembargador do TJ-RJ. Os outros todos são militares: 851 - 91 deles oficiais-generais. Quando Amorim resolveu dar o murro na mesa, havia apenas 98 assinaturas, com 13 generais. O ministro já deu sinais de recuo, afirmando que cabe a cada Força tomar suas respectivas medidas, num tom diferente do inicial. Vamos ver.

Essa foi, até agora, a maior tolice feita na área militar em pouco mais de nove anos de governo petista. Quem fez a diferença desta vez? Ora, o gigante Celso Amorim. Em uma semana, ele conseguiu multiplicar as adesões militares por quase nove! Um gênio da raça, uma verdadeira antena da civilização!
Por Reinaldo Azevedo

3.09.2012

RESPOSTA DO GENERAL TORRES DE MELO À MIRIAN LEITÃO em http://obomcombate.blogspot.com.

MG

À Senhora Jornalista Miriam Leitão

Li o seu artigo "ENQUANTO ISSO", com todo cuidado possível.
Senti, em suas linhas, que a senhora procura mostrar que os MILITARES
BRASILEIROS de HOJE, são bem diferentes dos MILITARES BRASILEIROS de
ONTEM. Penso que esse é o ponto central de sua tese. Para criar
credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu: "houve um
tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E
ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram
com convicção terem aprendido o que não podem fazer". Permita-me
discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma injustiça, pois
fiz parte dos MILITARES DE ONTEM e nunca vi os meus camaradas
militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem hoje. Vou
demonstrar a minha tese.

Texto completo

No Império, as LEIS E A ORDEM foram rasgadas no Pará, Ceará,
Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da
época. AS LEIS E A ORDEM foram restabelecidas pelo Grande Pacificador
do Império, um Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação
manteve a Unidade Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem.
Pelo contrário.

Vem a queda do Império e a República. Pelo que sei, e a
História registra, foram políticos que acabaram envolvendo os velhos
Marechais Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos
governadores criando as oligarquias regionais, não foi obra dos
Militares de Ontem, quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas
pelos donos do Poder, razão maior das revoltas dos tenentes da década
de 20, que sonhavam com um Brasil mais democrático e justo. Os
Militares de Ontem ficaram ao lado da lei e da Ordem. Lembro à nobre
jornalista que foram os civis políticos que fizeram a revolução de 30,
apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários, menos Prestes, que
abraçou o comunismo russo.

Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os
tenentes das decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita
pelos Militares de Ontem e sim pelos políticos paulistas que não
aceitavam a ditadura de Vargas. Não foram os Militares de Ontem que
fizeram a revolução de 35 (senão alguns, levados por civis a se
converterem para a ideologia vermelha, mas logo combatidos e
derrotados pelos verdadeiros Militares de Ontem); nem fizeram a
revolta de 38; nem deram o golpe de 37. Penso que a senhora, dentro
de seu espírito de justiça, há de concordar comigo que foram as velhas
raposas GETÚLIO - CHICO CAMPOS - OSWALDO ARANHA e os chefetes que
estavam nos governos dos Estados, que aceitaram o golpe de 37. Não
coloque a culpa nos Militares de Ontem.

Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam
dominar o mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da
esquerda. A senhora deve ter lido - pois àquela época não seria
nascida -, sobre o acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre
Polônia e os sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves
contra os seus próprios países a favor da Alemanha por imposição da
URSS e a mudança de posição quando a "Santa URSS" foi invadida por
Hitler. O Brasil ficou em cima de muro até que nossos navios (35)
foram afundados. Era a guerra, a FEB e seu término. Getúlio - o
ditador - caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram
chamadas a intervir para evitar o pior. Foram os políticos que
pressionaram os Militares de Ontem para manter a ordem. Não rasgamos
as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do Supremo
Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição. Não se
impôs MILITAR algum.

O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado
pelos comunistas de imperialistas, e o lado comunista com as suas
ditaduras cruéis e seus celebres julgamentos "democráticos". Prefiro o
primeiro e tenho certeza de que a senhora, também. No lado ocidental
não se tinham os GULAGs.

O período Dutra (ESCOLHIDO PELOS CIVIS E ELEITO PELO VOTO
DIRETO DO POVO) teve seus erros - NUNCA CONTRA A LEI E A ORDEM - e
virtudes como toda obra humana. A colocação do Partido Comunista na
ilegalidade foi uma obra do Congresso Nacional por inabilidade do
próprio Carlos Prestes, que declarou ficar ao lado da URSS e não do
Brasil em caso de guerra entre os dois países. Dutra vivia com o
"livrinho" (a Constituição) na mão, pois os políticos, nas suas
ambições, queriam intervenções em alguns Estados, inclusive em São
Paulo. A senhora deve ter lido isso, pois há vasta literatura sobre a
História daqueles idos.

Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o
vigor dos anos trinta. Quem leu CHATÔ, SAMUEL WEINER (a senhora leu?)
sente que os falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça. Os
Militares de Ontem não se envolveram no caso, senão para investigar os
crimes que vinham sendo cometidos sem apuração pela Polícia; nem
rasgaram leis nem feriram a ordem.

Eram os políticos que se digladiavam e procuravam nos
colocar como fiéis da balança. O seu suicídio foi uma tragédia
nacional, mas não foram os Militares de Ontem os responsáveis pela
grande desgraça.

A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo. Veio
Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com pequenas
divergências. Eram os políticos que queriam rasgar as leis e ferir a
ordem e não os Militares de Ontem. Nessa época, há o segundo grande
choque da esquerda. No XX Congresso do Partido Comunista da URSS
(1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do stalinismo na URSS. Os
intelectuais esquerdistas ficam sem rumo.

Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio
Quadros. Esperança da vassoura. Desastre total. Não foram os Militares
de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem. Quem declarou vago o
cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A Nação ficou ao Deus
dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando fogo no País e as
Forças Armadas divididas pelas paixões políticas, disseminadas pelas
"vivandeiras dos quartéis" como muito bem alcunhou Castello.

Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das
paixões políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no
governo, faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe
do Estado Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de
comando deveria ser mantida de qualquer tmaneira. A indisciplina
chegando e incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de
Ontem e sim pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando
colocar o Exército na luta política.

Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em
Brasília, indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel
Clube representavam a desordem e o caos contra a LEI e a ORDEM.
Lacerda, Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e
políticos (todos civis)incentivavam o povo à revolta. As marchas com
Deus, pela Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres)
representavam a angústia do País. Todo esse clima não foi produzido
pelos MILITARES DE ONTEM. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do
povo, pois ELES são o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.

Minas desce. Liderança primeira de civil; era Magalhães
Pinto. Era a contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil
soçobrasse ao comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em
Recife, nas vésperas de 31 de março: haverá golpe. Não sabemos se
deles ou nosso. Não vamos ser hipócritas. A senhora, inteligente como
é, deve ter lido muitos livros que reportam a luta política daquela
época (exemplos: A Revolução Impossível de Luis Mir - Combates nas
Trevas de Jacob Gorender - Camaradas de William Waack - etc) sabe que
a esquerda desejava implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é
Jacob Gorender. Diz ele no seu livro: "a luta armada começou a ser
tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitiva a partir de
1968". Na há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão
plantar rosas e é por essa razão que GORENDER afirma: "se quiser
compreendê-la na perspectiva da sua história, A ESQUERDA deve assumir
a violência que praticou". Violência gera violência.

Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo
com seus erros e virtudes desenvolveram o País. Não vamos perder tempo
com isso. A senhora é uma economista e sabe bem disso. Veio a ANISTIA.
João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que era para todos; e
Ulisses não desejando que Brizolla, Arraes e outros pudessem tomar
parte no novo processo eleitoral, para não lhe disputarem as chances
de Poder. João bateu o pé e todos tiveram direito, pois "lugar de
Brasileiro é no Brasil", como dizia. Não esquecer o terceiro choque
sofrido pela a esquerda: Queda do Muro de Berlim, que até hoje a nossa
esquerda não sabe desse fato histórico.

Diretas já. Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC,
LULA e chegamos aos dias atuais. Os Militares de Hoje, silentes, que
não são responsáveis pelas desgraças que vivemos agora, mas sempre
aguardando a voz do Povo. Não houve no passado, nem há, nos dias de
hoje, nenhum militar metido em roubo, compra de voto, CPI, dólar em
cueca, mensalões ou mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu,
José Genoíno, e que tais. O que já se ouve, o que se escuta é o povo
dizendo: SÓ OS MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO. Pois àquela época da
"ditadura" era que se era feliz e não se sabia...Mas os Militares de
Hoje, como os de Ontem, não querem ditadura, pois são formados
democratas. E irão garantir a Lei e a Ordem, sempre que preciso.

Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. OS
MILITARES DE HOJE SÃO OS MESMOS QUE OS MILITARES DE ONTEM. A nossa
desgraça é que políticos de hoje (olhe os PICARETAS do Lula!) - as
exceções justificando a regra - são ainda piores do que os de ontem.
São sem ética e sem moral, mas também despudorados. E o Brasil
sofrendo, não por conta dos MILITARES, mas de ALGUNS POLÍTICOS - uma
corja de canalhas, que rasgam as leis e criam as desordens.

Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique
esta carta no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os
leio atenta e religiosamente, como se fossem uma Bíblia. Perfeitos no
campo econômico, mas não muitos católicos ou evangélicos no campo
político por uma razão muito simples: quando parece que a senhora tem
o vírus de uma reacionária de esquerda.

Atenciosa e respeitosamente,

GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO BATISTA TORRES DE
MELO.

(Um militar de ontem, que respeita os militares de hoje, que
pugnam pela Lei e a Ordem)

3.08.2012

ALERTA À NACÃO - "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”


                                                       "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!"
 
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.
 
Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar (leia aqui), a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.

Texto completo

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.
 
A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns.
 
O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).
 
            O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria.
 
Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da "Comissão da Verdade" ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo.

3.05.2012

ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO - Alerta a Naçao Brasileira

Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.

Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.

A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns.

O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).

O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria.

Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da Comissão da Verdade ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo.

Assinam no 
Total  887  adesões , sendo:
76 generais ( 20 Gen Ex - 20 Gen Div - 37 Gen Bda ),  1 desembargador TJ/RJ,  338  coronéis , 67 ten coronéis, 13  majores, 29 capitães, 36 tenentes, 23 subtenentes, 21 sargentos, 5 cabos e soldados, Civis 272
abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão.

Novas adesões serão acrescidas ao serem solicitadas pelo e-mail : marco.felicio@yahoo.com

"ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”

- ALERTA À NACÃO - Lista atualizada às 23:00 h
04 de março de 2012
2ª atualização do dia 04/03 -  ás 2300 h
Total  887  adesões , sendo:
76 generais ( 20 Gen Ex - 20 Gen Div - 37 Gen Bda ),  1 desembargador TJ/RJ,  338  coronéis , 67 ten coronéis, 13  majores, 29 capitães, 36 tenentes, 23 subtenentes, 21 sargentos, 5 cabos e soldados, Civis 272

"ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!"
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente. Leia aqui o  "Alerta a Nação"
Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e demais militares e civis por ordem de adesão.
Oficiais Generais
  1 - Gen Ex Pedro Luiz de Araujo Braga
  2 - Gen Ex Angelo Baratta Filho
  3- Gen Ex Luiz Guilherme de Freitas Coutinho
  4 - Gen Ex José Carlos Leite Filho
  5 - Gen Ex Domingos Miguel Antônio Gazzineo
  6 - Gen Ex José Luis Lopes da Silva
  7 - Gen Ex Luiz De Góis Nogueira Filho
  8 - Gen Ex Valdésio Guilherme de Figueiredo
  9 - Gen Ex Gilberto Barbosa de Figueiredo
10 - Gen Ex Luiz Edmundo Maia de Carvalho
11 - Gen Ex Antônio Araújo de Medeiros
12  - Ten Brig Ar (Refm) Ivan Frota
13 - Gen Ex Domingos Carlos Campos Curado
14 - Gen Ex  Ivan de Mendonça Bastos
15 - Gen Ex Rui Alves Catão
16 - Desembargador do Tribunal de Justiça/RJ  Bernardo Moreira Garcez  Neto
17 - Gen Ex Cláudio Barbosa de Figueiredo
18-  Gen Ex Carlos Alberto Pinto Silva
19 - Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho
20 - Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa

  1- Gen Div Francisco Batista Torres de Melo
  2 - Gen Div Amaury Sá Freire de Lima
  3 - Gen Div Leone da Silveira Lee
  4 - Gen Div Cássio Rodrigues da Cunha 
  5 - Gen Div Aloísio Rodrigues dos Santos
  6 - Gen Div Robero Viana Maciel dos Santos
Lista completa
 
04/03 - Manifesto já conta com 455 militares, 62 deles oficiais-generais.
04 de março de 2012