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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

5.22.2010


OLHAI A CRISE DO MUNDO!!!



Aristoteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro

Pior cego é o que não quer ver, diz a voz do povo. A crise mundial não está superada – apesar de encaminhada. Mas demandará tempo para a União Europeia e o Tesouro dos EUA se recuperarem de tantos bilhões de retorno duvidoso para salvar portadores de títulos sem lastro, de países que gastam o que não podem. Grécia e Portugal pagam 14 salários a seus trabalhadores, enquanto a China, Índia e Leste Europeu estão com mão-de-obra muito mais barata. Por isso, não atraem investimentos e perdem o que têm. Portugal acabou com a indústria têxtil e vidreira, tem dificuldades em seu custeio da máquina pública por políticas liberais quanto a salários e vantagens. Ou seja, a velha história da irresponsabilidade socialista.

O capital dos países do chamado Primeiro Mundo estará voltado para apagar seus incêndios e recuperar a capacidade de competir. A China e a Índia dependem dos mercados europeus e americanos para manter o crescimento. Na verdade, são nossos concorrentes; não parceiros. Nossa pauta de exportação e manufaturados vem encolhendo, perdendo qualidade. E o que resta no agronegócio ainda é punido pelo noticiário maldoso, pela ação do MST e pela queda dos preços. Sem falar na falta de infraestrutura. Não podemos crescer três anos seguidos em torno dos 5%, uma vez que não temos estradas, portos e, talvez, nem energia.

O desemprego que assombra a Europa tem sua versão aqui na falta de mão-de-obra para suportar novos investimentos. Não temos engenheiros suficientes nem técnicos em petróleo. Nossos médicos preferem lutar por um emprego de dois mil reais no Sudeste a ganharem dez a 15 mil no interior, no Norte ou no Nordeste.

E perdemos tempo na futricaria política, na demagogia ao se discutir a diminuição da carga horária semanal de nossos trabalhadores. Parece piada!!!

José Luis Alqueres, presidente a Associação Comercial do Rio e executivo sênior do setor elétrico, lembra que já exportamos os mesmos equipamentos que estamos importando. Algo, portanto, não está certo.

É preciso humildade e ação nesse momento. Os próprios candidatos devem mostrar projetos de recuperação sustentada da economia e responsabilidade nos gastos públicos e, especialmente, na eficiência no trato da legislação – seja ela fiscal, trabalhista ou portuária – para que possamos atrair investimentos de fora e estimularmos os nossos próprios investidores. Apelações como as de se falar mal de banqueiro não resolve nada. Muito pelo contrário.

É momento de reflexão e não de se brigar com a realidade internacional. Os jornais lá de fora já andam desconfiados de nossa inércia.


Transcrito da página:

http://www.aristotelesdrummond.com.br/olhai-a-crise-do-mundo.asp



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