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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.29.2009

Golpe eleitoral do Stalinácio: Presidente vai mesmo vetar recontagem do voto impresso conferido pelo eleitor

Por: Joge Serrão
Enquanto se aproveita da novela Honduras, com Odorico Zé-Laya em papel de trapalhão, o chefão Stalinácio se prepara para dar seu golpe pessoal contra a lisura do processo eleitoral brasileiro. Lula seguirá as recomendações do seu ministro da Defesa, Nelson Jobim, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto: vetará o artigo 5º da minirreforma eleitoral – que permitiria a apuração eletrônica dos votos por meio da recontagem do voto impresso conferido pelo eleitor. Lula também vetará o voto em trânsito.


Sexta-feira passada, o TSE enviou ao Ministério da Justiça um estudo técnico com a fundamentação para que o voto impresso não seja retomado nas eleições. Carlos Ayres Britto teve um teretetê pessoalmente com Tarso Genro, recomendando o veto ao voto impresso e ao voto em trânsito. O projeto que alterou a legislação eleitoral foi aprovado no último dia 16 pelo Congresso Nacional e enviado para a sanção da Presidência da República. Alegação de Britto: “São esses dois pontos do projeto de lei que mais nos trazem dificuldades operacionais irremovíveis”.

Ayres Britto reclama que o voto impresso não tem sentido, considerando que já foi testado nas eleições de 2002 e resultou em atraso na votação e travamento das máquinas impressoras. Sobre o voto em trânsito, Britto alega que a dificuldade de adaptação seria prática, uma vez que para permitir que o eleitor brasileiro vote quando não estiver em seu domicílio eleitoral seria exigido que ele se cadastrasse pelo menos cinco meses antes. O ministro pondera que, sem o cadastramento prévio do eleitor para que o nome dele conste no programa da urna eletrônica do local previsto para votar, o sistema de votação teria que ser colocado em rede, o que traria riscos para a segurança do processo eleitoral.

Assine a petição pública contra o veto do art. 5o:

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=UE2009BR

A lista dos assinantes em:

http://www.peticaopublica.com/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=UE2009BR

Medinho

O coordenador do movimento Votoseguro.org, engenheiro Amílcar Brunazo Filho, pergunta:

Por que eles tem tanto medo da sociedade poder conferir o resultado eleitoral?

Brunazo ainda faz uma ironia àqueles que a criticam que o pleito pela conferência dos votos é uma iniciativa das viúvas de Leonel de Moura Brizola:

O Tribunal Constitucional da Alemanha decidiu que urna eletrônica sem voto impresso não pode ser usado, por ser insegura, em homenagem a Leonel Brizola. O da Holanda, também. Até aqui, o do Paraguai e a OEA, na Venezuela, exigiram voto impresso em homenagem a Leonel Brizola. O NY Times fez editorial contra a urna eletrônica sem papel e os cientistas de Princeton e da Universidade de Nova Iorque defenderam isso apenas em homenagem a Leonel Brizola”.
do  www.alertatotal.net
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9.26.2009

Heranças Malditas

Por Manoel Soriano Neto

Em sua tumultuada visita a Roraima, no dia 14 Set último, o presidente Lula assinou ato que determina a demarcação de uma nova e monumental reserva indígena (600 hectares para cada índio!) naquele estado. Tal Reserva, de nome Anaro, a 113 Km de Boa Vista, unirá a Reserva São Marcos às colossais reservas Raposa Serra do Sol e Ianomâmi, localizadas nas “orelhas” de Roraima – o mais novo e pobre ente federativo da União – que, assim, se “reterritorializa” mais ainda, podendo se transformar no primeiro estado indígena dentro do Brasil (ao depois, estará em condições de pleitear a sua separação do todo nacional).

Diga-se que o aparato indigenista transnacional deseja mais, ou seja, quer a completa integração física das reservas ao norte dos rios Amazonas/Solimões, riquíssimas em biodiversidade e minérios de terceira geração, com a finalidade de ser criada uma imensa Nação Indígena em território único e contínuo, com base, fundamentalmente, na Convenção 169 da OIT (acolhida pela legislação brasileira – Decreto n° 5051/2004) e na Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU, com o entreguista voto brasileiro.

Não estranhemos, pois, que já tendo obtido uma “soberania limitada” nos territórios de suas descomunais reservas, os índios, açulados pela FUNAI e ONGs nacionais e estrangeiras, reivindiquem a criação de “nações indígenas” que terão, com toda certeza, o reconhecimento à independência e à auto-determinação, em foros internacionais.

A propósito, aduza-se que a “Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica” (COICA), integrada por entidades indigenistas do Brasil, Peru, Guiana, Bolívia, Equador, Venezuela, Departamento Ultramarino Francês - ex-Guiana Francesa -, Suriname e Colômbia, almeja a criação da “Abya Yala”, nome de uma vasta região da América, habitada por índios, antes da chegada dos europeus, em terras dos atuais Peru, Colômbia e Panamá.

Nesta enorme área conviveriam etnias tribais diversas, formando-se “nações” plurinacionais e multiculturais (“Estados fantoches”) à custa da amputação de territórios de Estados Nacionais Soberanos. Outrossim, já se propala a criação da grande “Nação Guarani”, formada pela fragmentação de terras de vários países, inclusive do Brasil, e que seria a reconstituição mal acabada , do “Império Teocrático dos Jesuítas”, com as suas inúmeras reduções indígenas como as dos “Sete Povos das Missões”.

No Brasil, tudo começou, em 1991, com a antipatriótica demarcação contínua de uma gigantesca reserva indígena, na fronteira com a Venezuela. Neste País já havia sido delimitada uma outra reserva para índios da mesma etnia, contígua à anteriormente referida, estabelecendo-se um imenso enclave amazônico em dois países, para uma minoria indígena, sem que fosse respeitada a “faixa de fronteira” (frise-se, por ilustração, que fato semelhante voltou a ocorrer quando da recente demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol). Tal faixa, de 150 Km, consta da atual Carta Magna e foi criada, desde nossa Independência, pela antiga “Lei de Terras”.

À época, como ocorreu antes do julgamento pelo STF da questão da Reserva Raposa Serra do Sol, vozes de altivos e nacionalistas brasileiros se levantaram contra aquele despautério, cumprindo destacar as graves advertências do emérito e saudoso jurista Clóvis Ramalhete (foi Ministro do STF, Membro da Corte Permanente de Arbitragem, de Haia, e Consultor-Geral da República), que escreveu na revista do Clube Militar, de Fev 2001, antológico artigo de título “O Exército e a Amazônia”, assim o finalizando:

“É, pois, de entender-se que, até mesmo judicialmente, há de ser reconhecido o “relevante interesse” que terá a União, no desfazimento do malsinado ato que fez concessão de terras aos ianomâmis, na “Faixa de Fronteira”.

Foi fruto da temeridade e da incompetência; e constitui, agora, a maldita herança de Collor”.
Entretanto, o ato não foi desfeito e, pior ainda, outras demarcações se realizaram, sem a preservação da faixa fronteiriça - verdadeiro atentado à Soberania Nacional -, especialmente na cobiçada Amazônia. E, com o passar do tempo, surgiram novas heranças malditas que ora se multiplicam...

E tudo, lastimavelmente, com a anuência da FUNAI e sua caótica política indigenista, no intuito de que os aborígines permaneçam segregados em seu estado tribal, incutindo-lhes a idéia de que os Estados Nacionais são ameaças a seus interesses. E mentem, deslavadamente, como o fizeram em relação ao ínclito Marechal Rondon, afirmando que ele era contrário à integração dos silvícolas à comunidade nacional.

Tal falácia foi desmentida, cabalmente, pelo ex-Comandante Militar da Amazônia, Gen Ex Cláudio Barbosa de Figueiredo, por meio da imprensa escrita e televisiva.

Em verdade, conforme declarações próprias, Rondon sempre pugnou pela “realização do sonho de José Bonifácio de Andrada e Silva” – “O Patriarca da Independência” e “Idealizador da Nação Brasileira”, no sentido de incorporar o índio, definitiva e espontaneamente, à civilização brasileira”.

Que Deus afaste de nós essas Heranças Malditas e os contínuos atos atentatórios à Unidade Nacional!

Manoel Soriano Neto  é Coronel R/1e Historiador Militar


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 - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)




9.24.2009

Pela Auditoria Independente do Software nas urnas eletrônicas

A Auditoria Independente do Software já foi ou está sendo adotada como padrão exigido em países como: EUA, Alemanha, Holanda,Reino Unido e, na América Latina, na Venezuela, na Argentina e no México.O engenheiro Amílcar Brunazo Filho, do Voto Seguro.org, autor da petição destaca que nenhum país mais aceita máquinas eletrônicas de votar sem materialização do voto e sem auditoria independente: “A Auditoria Independente do Software cria uma forte defesa do eleitor contra fraudes internas no software das urnas eletrônicas, o que não ocorre com as atuais formas existentes de auditoria como assinaturas digitais, registros digitais do voto, testes de invasão externa e biometria do eleitor”. Amilcar criou a Petição online: "Pela Auditoria Independente do Software nas urnas eletrônicas". O Artigo 5º da Minirreforma Eleitoral que cria a Auditoria Independente do Software das urnas eletrônicas por meio da recontagem do Voto Impresso Conferido pelo Eleitor em 2% das urnas sorteadas ao final da eleição. Para assinar a petição, até o dia 30 de setembro, entre em: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=UE2009BR

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SOMOS TODOS LIBERTINOS

por: Maria Lucia Victor Barbosa

Dizer que somos todos libertinos, isso é, livres de qualquer peia moral, devassos, dissolutos, depravados, licenciosos, pode parecer ofensivo. Digamos, então, que existem graus de libertinagem conforme a época e a sociedade. Por exemplo, o Império Romano em sua decadência foi extremamente devasso.
Quanto ao Brasil, se comparado a outros países, já nasceu dissoluto. Que se rememore a exploração e a colonização do gigantesco território feito de modo ganancioso e desleixado. Daquela “embriogenia defeituosa” moldou-se nossa maneira de ser, nossa visão de mundo, nossa mentalidade do “rouba, mas faz”, do “levar vantagem em tudo”, do “se eu estivesse lá faria o mesmo”. Desde o início a plasticidade de costumes, o oceano imenso entre os colonizadores e a matriz de costumes mais rígidos. Nas imensidões a serem desbravadas logo se aprendeu que não “existe pecado do lado debaixo do Equador”. E na simulação de uma moral inexistente nos movemos desde os primórdios na mentira que trespassou nossas instituições políticas, econômicas e se entranhou profundamente no tecido social.
É certo que todos os povos mentem. Que em todas as nações a mentira é uma das técnicas mais apuradas de conquista de poder e que a humanidade como um todo se compraz na mentira porque precisa de ilusão, de guias mentirosos, de falsas metas utópicas. Mas, também é certo que em certos países os poderes constituídos são mais respeitados, que suas atividades econômicas costumam se processar em níveis mais leais que nossas costumeiras práticas corruptas, que a confiança mútua é mais generalizada.
Isso, é claro, não produz santos, apenas indivíduos menos libertinos, porque em tais contextos sociais existe o funcionamento mais adequado da lei. Justamente a expectativa de que leis vão ser cumpridas constitui a melhor advertência para que libertinos pensem duas vezes antes de infringi-las.
Nós somos sabidamente o país da impunidade. Nossa Justiça é morosa. Exemplos dados pelo Judiciário nem sempre são dignificantes. Estamos longe da isonomia capaz de fazer justiça. Nossa Constituição pode entrar para o livro dos recordes tal a profusão de leis que contém em contraste com seu pífio cumprimento.
Entretanto, conforme o pensamento de Thomas Hobbes, em O Leviatã, poucas e boas leis são necessárias para o bem do povo. Esse filósofo político, diferente de Aristóteles para o qual o homem era naturalmente sociável, naturalmente cidadão (zoon politikon, animal político) pensava que a natureza não colocou no homem o instinto de sociabilidade, pois “o homem só procura companheiros por interesse ou necessidade”. Deriva daí a importância de um poder comum, ou seja, do Estado como gerador das leis e, portanto, capaz de assegurar a segurança e a paz.
Entende-se a partir daí a importância dos Poderes Legislativo e Judiciário, que compõem com o Executivo o tripé do Estado Democrático de Direito. O problema em nosso país é o funcionamento desses Poderes, na medida em que o Legislativo e o Judiciário sempre foram a reboque de um Executivo excessivamente centralizador.
No momento a centralização se acentua. O Congresso Nacional, sobretudo, a Câmara, se submete aos desejos presidenciais. E o Judiciário está passando por mais um teste crucial de credibilidade em sua instância mais alta, o Supremo Tribunal Federal.
Para pertencer ao STF é necessário ser brasileiro nato, ter mais de 35 anos, exibir notável saber jurídico e apresentar reputação ilibada. O candidato a ministro é indicado pelo presidente da República e o Senado pode aceitá-lo ou não.
Pois bem, com a vaga deixada pelo ministro Carlos Alberto Direito, que faleceu recentemente, o presidente Lula da Silva indicou para preenchê-la o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. Reprovado duas vezes em concurso para juiz estadual, o notório saber do companheiro se resume a ter sido advogado do PT e amigo de poderosos petistas tais como José Dirceu, algo capaz de abrir portas que costumam estar fechadas para “pessoas comuns”. Contudo, coisa mais grave, Toffoli foi condenado em dois processos que correm em primeira instância no Estado do Amapá. Se o Senado aceitar a indicação presidencial como sempre ocorre e os processos de Toffoli chegarem ao STF com ele lá, como é que fica?
Note-se que para o Executivo e o Legislativo não existe o critério de reputação ilibada, o que é pena. Mas se há para o Judiciário, como pode o presidente da República indicar para tão elevado cargo alguém sobre cuja reputação paira dúvidas relativas à prática de atos imorais e ilícitos?
Isso não tem problema. Afinal, se a maioria pudesse faria o mesmo que o companheiro Toffoli fez no Amapá. E se a entrada do jovem advogado-geral da União acabar de vez com o que resta de credibilidade no STF, aqueles poucos que disso tomarem conhecimento darão de ombros. No Brasil o direito de ser libertino é assegurado. Os companheiros do PT que o digam.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com


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9.22.2009

Antagonismos e conflitos internos

Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las. A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências, a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos: a divisão do povo brasileiro em etnias hostis, os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas 

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.

 

A ameaça de conflitos étnicos. A mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de “uma grande nação” indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anuncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.

O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira.  Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala. , idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios.    O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara: Identificação das jazidas – já feito. Atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas – já feito. Conseguir a demarcação e homologação – já feito na maior parte. Colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns – já feito. Assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas – já feito. Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas eu uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potencias carentes dos recursos naturais – petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.

 

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola.

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram “quilombolas”. No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará,virou um quilombo inteiro.

Qual o processo? Apareceram uns barbudos de piercings no nariz, perguntando aos  afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." Desde 1988? (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). Sim "Quem morava aqui?"  “Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim” “Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio,  lá naquela montanha." "Tudo é seu. E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.

Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo

 

Os Conflitos Rurais – talvez  o primeiro a eclodir

MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança que em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma “zona livre”, uma “república do MST” na região do Pontal do Paranapanema o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas. É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez se ja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o min. do desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: “O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará.”

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.         

 

 O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais

 No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de “terra devastada” àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.


A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Varias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas particularmente do min da Justiça: Roraima não está totalmente pacificada; o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas; no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST, Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do min. Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.  Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora.

 Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais - petróleo, minérios e até terras cultiváveis - e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou  o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?   

 

                                                                  Que Deus guarde a todos vocês.

                                        Gelio Fregapani


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9.19.2009

AGROPECUÁRIA- Atividade de alto risco

A agropecuária está ameaçada. Ameaça da Reforma Agrária e do MST, ameaça quilombola, ameaça indígena, ameaça ambientalista, ameaça dos índices de produtividade, ameaça feita a propósito da mentira do “trabalho escravo”, do uso político do georreferenciamento.

O produtor rural está sendo triturado e a propriedade privada no campo está deixando de existir.

O homem do campo de sol a sol produz:

80% do suco de laranja do mundo
40% do café mundial
40% do açúcar exportado no mundo
500 mil barris/dia de etanol (equivalente)

Ele é responsável:

pelo maior rebanho bovino do mundo
pelo Brasil ser o maior exportador de soja
ser o maior exportador de boi e de frangos
ser o segundo exportador de grãos do mundo
ser responsável por uma parte substancial do PIB nacional
ser o responsável por salvar a economia brasileira constantemente

E apesar de tudo é tachado de “vigarista”

O livro sobre a situação do campo brasileiro que sera lançado no dia .de setembro, a partir das 18:00 h na Livraria PARALER no Ribeirão Shopping. Quem não é produtor ficará também estarrecido com a conjuração que está sendo arquitetada e promovida contra a propriedade particular em nosso País.


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9.16.2009

Entenda o acordo sarkozy/lula

E-mail enviado para o Ricardo Boechat, pelo Major Brigadeiro do Ar Renato Claudio Costa Pereira, Ex- Secretário Geral da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) Vale perder um tempinho pra ler e entender um pouco mais sobre o reaparelhamento das  Forças Armadas Brasileiras, numa conta total que deve chegar próximo dos 50 BILHÕES!!!

 

Meu caro Boechat,

Espero que você dê a este meu comentário a mesma atenção com que escutamos o seu comentário no seu muito bom programa todas as manhãs.

Concordo quase sempre com sua visão neste controvertido quadro político em que vivemos, onde as agendas pessoais estão sempre à frente do interesse nacional, ou por pura e simples corrupção ou por projetos de “grupos de interesse” para beneficio próprio.

O Professor Darcy Bessone sempre me dizia que nunca existiu essa figura que chamam de “povo”, mas sim, e apenas, existem esses grupos mais ou menos instrumentados para atingir seus objetivos, ainda que em detrimento de toda uma nação e do seu futuro.

Nesse caso, que podemos batizar de “Contrato Sarkozy/Lula” existem inúmeros e importantes detalhes que nós, bem como toda a população brasileira e francesa não conhecemos suficientemente.

Não se trata apenas de prover recursos orçamentários a um contrato já realizado que, pelo seu valor financeiro, compromete todo um futuro e talvez duas gerações de brasileiros, muitos ainda nem nascidos.

Primeiro, as razões alegadas para tal necessidade são muito nebulosas e, no mínimo, muito estranhas.

“Defender” a Amazônia contra o que? Tráfico de drogas? Ocupação ilegal? Ações militares inimigas?

Tudo isso as nossas Forças Armadas junto com as Forças Policiais e o Ministério Público já o fazem, e pelo visto, satisfatoriamente.

Queiram ou não, só existe, historicamente, uma maneira de defender um território, ou seja,  uma ocupação dentro da lei. Quanto mais ocupado mais protegido estará, porque a gente ali instalada defenderá o que é seu, em nome da nação e pressionando governos a ajudá-los nessa tarefa. Foi assim que aconteceu na expansão americana para os territórios do oeste, foi assim com Plácido de Castro na defesa do nosso território do Acre. Se quisermos defender e proteger a Amazônia então, ocupemos a Amazônia, dentro da lei brasileira antes que estrangeiros o façam dentro das suas leis.

Para a defesa da Amazônia não precisamos nem de submarinos nucleares nem de aviões de última geração . Afinal, quem são esses terríveis inimigos que pretendem atacar aquela região? Se é que eles existem, pode ter certeza que irão devagar ocupando a área e se estabelecendo lá, como os Americanos fizeram com o Texas no fim do século 19. Nesse particular, as ONGs são a estratégia, mas para elas basta a lei brasileira e a Policia, desde que apoiadas por “vontade política”.

É claro que todos vão ter de cumprir a lei, os governos também!

Outro dos motivos alegados para esta corrida armamentista é a defesa e a proteção do famoso “Pré-sal”, senão vejamos:

Primeiro anunciaram a descoberta de jazidas imensas de petróleo. Calcularam a partir do que ainda é misterioso, não só a quantidade de óleo como também “o preço com o qual ele vai ser comercializado”, não sabe Deus quando e com que custo para trazê-lo  à superfície. É consenso que ainda que a Petrobrás seja uma das empresas que tem maior experiência em explorar poços profundos, nessa profundidade e “depois” da camada de sal ela é tão inexperiente quanto todas as demais petroleiras conhecidas. Será preciso trabalhar muito e aprender muito ainda. Tudo isso traz consensualmente entre experts internacionais, um prazo de 15 a 20 anos para possibilitar uma exploração tecnicamente viável, apesar de um imenso desconhecimento das condições de viabilidade econômica. Note-se que ainda não existem provas sobre a real quantidade de óleo “esperando” lá em baixo.

Convém refletir que combustível fóssil é poluente por natureza, e com as pressões dos movimentos ecológicos, a tendência é a sua substituição gradual para limpar a atmosfera e retardar o aquecimento global.

As Forças Armadas, especialmente Força Aérea e Marinha de Guerra, receberam esta tarefa a cumprir. Milhares de quilômetros quadrados de mar, onde “se confirmada” a possível exploração dessa “riqueza”, haverá ação militar de inimigos que nos atacarão em guerra total e aberta, para conquistá-la.

Mais uma vez, quem serão estes “piratas” modernos equipados com marinha de guerra e força aérea, equipadas com aeronaves no estado da arte, navios de superfície e submarinos nucleares, equipadas e treinadas na utilização eficiente e eficaz do armamento mais moderno e sofisticado existente no mundo?

Se por acaso tememos uma invasão em grande escala, perpetrada por uma grande potencia nuclear deste, ou de outro planeta, então, esses aviões e esses submarinos servirão tanto quanto serviram o formidável aparelho militar do ditador do Iraque por duas ocasiões em passado recente.

Sempre achei muito engraçado o “temor” do ditador da Venezuela de que a utilização compartilhada de algumas bases militares Colombianas por forças colombianas e americanas fossem utilizadas para um “ataque” à Venezuela. A tecnologia e o treinamento demonstrados pelas forças americanas no Iraque, deixaram bem claro para todo o planeta que eles poderão “atacar”, se necessário, qualquer ponto da Terra, com máxima força e com mínima perda, a partir das suas bases nos Estados Unidos.

Ainda bem que hoje temos um grande americano como líder dessa capacidade tecnológica e militar!

Precisamos, sim, de uma aeronave capaz de manter nossa Força Aérea capacitada e seu pessoal treinado, e pronto para qualquer sacrifício pela pátria. O mesmo serve à nossa Marinha de Guerra e nosso Exercito, a mais democrática de todas as nossas organizações.

Sim precisamos de aviões de combate, navios de guerra e até tanques e canhões, mas temos de ser muito cuidadosos com o custo a ser imposto a nação brasileira. Nossas forças armadas estudam cuidadosamente e com profissionalismo nossas hipóteses de conflito, e buscam, até mesmo, sem o apoio político, estarem preparadas para essas eventualidades.

Neste contrato “Sarkosy/Lula” ninguém adiantou o ponto mais importante.

E as “armas” com que estes aviões submarinos e helicópteros irão utilizar? Estarão lá, como parte do contrato?

Que armas (canhões, mísseis, torpedos, metralhadoras, bombas, balas, etc...) estarão lá usufruindo dessa “transferência de tecnologia” e em quantidade suficiente para treinamento e reservas de guerra?

Quais os prazos para recebimento dessa tecnologia transferida? Quais as empresas brasileiras que receberão essa tecnologia? Quais as clausulas práticas para comercialização? Qual o envolvimento das nossas universidades, do IME ou do CTA? Etc, etc, etc...

Uma máquina de guerra sem armas serve apenas para enfeite e diversão. Armas são caras e exigem reposição imediata para a manutenção da capacidade militar. Mísseis e bombas, por exemplo, mesmo nas prateleiras dos depósitos envelhecem e perdem capacidade de ação, exigindo manutenção permanente, cuidadosa e cara. Na verdade elas deveriam ser produzidas por nós aqui, depois de termos recebido a tecnologia incorporado essa capacitação à nossa engenharia e ao nosso parque industrial,com prazos e ações muito bem detalhados. Como este acordo/contrato prevê tudo isso?

Ninguém sabe meu caro Boechat!

É constrangedor presenciar nossas Forças Armadas servirem de “banquinho” de campanha eleitoral.

É perigoso perceber que as decisões estão passando ao largo do conhecimento e da razão.

Muita gente tem de explicar direitinho a todos nós o que é isso e o que se pretende afinal.

Finalmente, gostaria de relembrar que  as Forças Armadas tem, e devem ter, poder militar, mas sempre utilizá-lo dentro da lei, da ordem e para servir e proteger toda esta nação.

 

Estarei sempre às ordens para esclarecer qualquer ponto que porventura você queira melhor entender.

 Maj Brig do Ar Renato Claudio Costa Pereira
E-mail: rccpereira@gmail.com
Tel: 31 35041004


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9.13.2009

Demorou!

Por acompanhar um pouco do que acontece na nossa Base Espacial de Alcântara, me arrisco a analisar a exoneração do major-brigadeiro-do-ar Antônio Hugo Pereira Chavez sob os fatos que conheço.
Tentarei ser sucinta.
 
1 - Temos um contrato assinado com a Ucrânia e que devemos cumprir. A empresa criada para esta parceria chama-se Alcântara Cyclone Space.
2 - Depois da assinatura do contrato, lá por volta de 2002, apareceram os quilombolas reivindicando terras exatamente na área da Base Espacial.
3 - Ocorreu a explosão na base de lançamentos, na qual perdemos 22 técnicos insubstituíveis na época. Até hoje ninguém explica tal explosão.
4 - Quilombolas começam a se mobilizar auto-declarando quilombos as áreas da segunda melhor base espacial do planeta.
5 - Lula vence em 2002 e assume seu primeiro mandato em janeiro de 2003.
6 - Durante seu mandato, quilombolas estão expropriando quase que cidades inteiras por auto-declaração, fato que a mídia não divulga.
7 - Em 2009 conseguiram oficialmente apoio do governo para expropriação da área onde se encontra a Base Espacial de Alcântara.
8 - Expropriação não dá direito a indenização, sejam terras privadas ou federais.
9 - O Ministério de Ciência e Tecnologia precisa, antes de cumprir o contrato com os ucranianos, transferir a Base Espacial para o Ceará.
10 - O Major-Brigadeiro expulso com certeza deve ter reclamado sobre o atraso no cumprimento das obrigações contratuais com a Ucrânia.
11 - Para este governo vale mais agradar os quilombolas que dão votos do que cumprir contratos internacionais, que de nada valerão em 2010.
 
Portanto, diante dos socos na mesa, tenho certeza que estou do lado do Major-Brigadeiro, sem sombra de dúvidas. Ao tomar esta ATITUDE ele sabia que perderia também o emprego. Hoje estes governos que idolatram a "sociedade civil organizada" ideológica, querem exigir dos militares
algo do qual eles não são providos: HIPOCRISIA.
 
Seja bemvindo à verdadeira oposição Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Hugo Pereira Chaves. O senhor não está sozinho!
 
Ana Prudente
 
 
 
 
Militar que discutiu com ex-ministro é demitido

O Palácio do Planalto acatou o pedido do presidente de honra do PSB, Roberto Amaral, e publicou no Diário Oficial de hoje a demissão do major brigadeiro da reserva Antonio Hugo Pereira Chaves, do cargo de diretor de Transporte Espacial de Licenciamento da Agência Espacial Brasileira.

Chaves se desentendeu com o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, e atual diretor-geral brasileiro da binacional Alcântara Cyclone Space, Roberto Amaral, durante reunião na semana passada, quando se discutia os atrasos do projeto de lançamento do primeiro foguete de teste da empresa, o Cyclone 4, previsto para dezembro do ano que vem.

A discussão entre o ex-ministro e o brigadeiro foi áspera. Chaves e Amaral chegaram a esmurrar a mesa, até que o diretor da Cyclone xingou verbalmente o major-brigadeiro que, irritado, jogou um copo de água em Amaral.

Esta é a segunda vitória de Amaral e do PSB nos últimos dias. No início da semana, o Diário Oficial também publicou o aumento de capital da empresa em R$ 140 milhões. O capital era de R$ 347 milhões e passou para R$ 486 milhões. Amaral não conseguiu ainda, no entanto, convencer a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a incluir as obras de construção da nova base de lançamento de Alcântara no Programa de Aceleração Econômica (PAC).

O projeto do lançamento do foguete está atrasado e o não início das obras de infraestrutura é um dos motivos deste adiamento do cronograma, que desencadeou parte das discussões entre o brigadeiro, que obteve PhD em engenharia espacial na França, e foi designado para o cargo pelos seus conhecimentos técnicos, e Amaral.

A Cyclone é uma empresa binacional que nasceu há menos de dois anos, criada pelos governos do Brasil e da Ucrânia, para inserir os dois países no mercado mundial de lançamento de satélites, que movimenta, anualmente, mais de US$ 1 bilhão. No tratado firmado entre os dois países, cabe ao Brasil cuidar da infraestrutura do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) e à Ucrânia, o desenvolvimento do foguete Cyclone-4. Até abril deste ano, a binacional já havia recebido US$ 72 milhões dos US$ 105 milhões previstos para serem repassados pelos dois países. O governo brasileiro investiu US$ 50 milhões, e o ucraniano, US$ 22 milhões.


http://br.noticias.yahoo.com:80/s/10092009/25/politica-militar-discutiu-ex-ministro-demitido.html

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9.11.2009

A penuria aumenta

Por determinação do Sr Cmt do Exército o expediente do EB, das segundas-feiras, passará a ser de 13:00h as 18:00h, a partir de 14 Set 2009 (próxima segunda) até o final de Outubro, sendo que as atividades escolares serão mantidas. 


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A intenção pode ter sido boa contudo, na prática, é um desastre.

COMUNICADO  Nº 201



Brasília, 10 de setembro de 2009
 


PEC 245 (EQUIPARAÇÃO: MILITARES/MIN STM)
 

      É impressionante o número de e-mails que nós, deputados, temos recebido com pedido para que a PEC-245 seja votada e aprovada. Tal emenda transforma em subsídio a remuneração dos militares das Forças Armadas, vinculando o Almirante-de-Esquadra ao fixado para os Ministros do Superior Tribunal Militar. Caso promulgada hoje, os “4 estrelas” perceberiam R$ 20.947,50, contudo o restante da tropa, segundo a própria PEC, continuaria dependendo da boa vontade do Presidente da República para ter reajustes. Leia o que diz a PEC-245, de 2008:
 

“Art. 1º Esta emenda tem por objetivo fixar a remuneração dos Almirantes de Esquadra, Generais de Exército e Tenentes Brigadeiros em valor correspondente a noventa e cinco por cento do subsídio mensal pagos aos Ministros do Superior Tribunal Militar.
 
Art. 2º ... VIII - A remuneração dos Almirantes de Esquadra, Generais de Exército e Tenentes Brigadeiros, fixada na forma do § 4º do art. 39, corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal pago aos Ministros do Superior Tribunal Militar, e a remuneração dos demais integrantes da carreira militar será fixada em lei e escalonada conforme os respectivos postos e graduações, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a trinta por cento ou inferior a cinco por cento, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, inciso XI. (NR)” – TEXTO COMO CONSTA NA PEC (GRIFOS MEUS)


      Creio que a proposta não foi entendida pois do contrário não estariam solicitando apoio aos parlamentares para sua aprovação. O texto apenas indexa o subsídio do Almirante-de-Esquadra (Gen Ex e Ten.-Brig.) e que os demais serão fixados em lei, com diferenças máxima de 30% e mínima de 5% entre cada posto/graduação.
 
      Se qualquer militar, de Vice-Almirante a Soldado, comprovar qual será o seu subsídio no caso de aprovação da PEC 245, nunca mais serei candidato ao cargo de deputado federal. Ainda afirmo, de Contra-Almirante para baixo, todos, hipoteticamente, poderiam ter sua remuneração diminuídas. A PEC em questão é uma afronta aos integrantes das FFAA. A intenção pode ter sido boa contudo, na prática, é um desastre.
 
      Estou à disposição dos Presidentes dos Clubes Militares, no Rio de Janeiro, para debater não só a PEC 245 bem como assuntos relacionados com a previdência militar.

PL 5.919 (TAIFEIROS DA AERONÁUTICA)

      Começa a tramitar, na Câmara, o Projeto de Lei nº 5.919, de 24/09/2009, que “dispõe sobre o acesso à graduações superiores de militares oriundos do Quadro de Taifeiros da Aeronáutica” propiciando sua promoção até a graduação de suboficial, a exemplo da Marinha.
 
      O Projeto de Lei 5919, de autoria do Poder Executivo, após sanção, permitirá a busca do mesmo tratamento aos Taifeiros do Exército.
 

Atenciosamente,
 
JAIR BOLSONARO – Cap R1
Deputado Federal – Tel: (61) 3215-5482
www.bolsonaro.com.br


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9.10.2009

Decisão de Lula foi à revelia da avaliação técnica da FAB

Notícia abaixo divulgada na última segunda-feira diz que "Lula ignorou o relatório da FAB, que levou meses para ser elaborado, e tomou a decisão política, sem base técnica".
Agora é a hora de cada um usar seus cavalos no jogo de xadrez, Cada um berrará e se mostrará como mais bonzinho super valorizando seu produto e desvalorizando os concorrentes. As experiencias anteriores foram  problematicas. Uma delas foi a do M60 que nos empurraram garganta a dentro. Carro de 56 ton em ordem de marcha que passa apenas por raras pontes e viadutos brasileiros (classe 30). No contrato achamos em letrinhas miudas que o Brasil só poderia utiliza-los com autorização do Pentágono( conseguimos anular a clausula). Eles são mestres em utilizar os produtos deles como meio de chantagem com quem não concorda com um pontinho de vista deles. Eles utilizam tambem a técnica do HARDWAR (parte do Cyberwar) na qual nenhum Meio de Combate deles vendidos para outros é capaz de atingir os meios deles. Há muito tempo por diversas razões denunciamos o acordo militar com eles. Só nos repassavam sucata reparadas.

Não confio no passado do Frances ( acompanhamos Roland, programa Marambaia e Barreira do Inferno, repotencialização dos M101 obuseiros 105 dos Fuzileiros Navais entre outros), Mas agora parece diferente, pois é um acordo entre Estados e existe um interesse a mais. O Gripen é um avião pequetito, inovador, mas com uma turbina só. Ótimo para paises em que se VC cuspir com força para frente, a sua cabeça recua 2, 3 fronteiras. Não está acabado ainda. Pode vir a ser um grande avião. Mas me faz lembrar aqueles aviõezinhos Paris. Ele trabalha com margem estática positiva, ou seja, são os computadores que mantem a rota. Na falha de energia resta só uma opção para o piloto, saltar. Ele tem os flapes na parte dianteira da asa. Seu voo é como vc faz para dar direção a um lápis empurrando pelo rabo. Vc tem que ficar o tempo inteiro corrigindo a rota (o que é feito pelos computadores).Os outros estão fora (o que por si só anula qualquer comentario) mas eu preferia o Russo.



Decisão de Lula foi à revelia da avaliação técnica da FAB 
Autor(es): Virgínia Silveira  Valor Econômico - 09/09/2009

A decisão do governo brasileiro de iniciar uma negociação com os franceses
para a compra de 36 caças de combate do modelo Rafale, produzido pela
empresa Dassault, foi feita à revelia da Força Aérea Brasileira (FAB), que
foi surpreendida pela notícia divulgada na última segunda-feira. "Lula
ignorou o relatório da FAB, que levou meses para ser elaborado, e tomou a
decisão política, sem base técnica", comentou uma fonte que acompanha de
perto o processo.

Na Aeronáutica a informação oficial, divulgada pelo Centro de Comunicação
Social da Aeronáutica (Cecomsaer), era de que o processo licitatório dos
caças ainda está aberto e que a decisão final só será conhecida entre o
final de setembro e início de outubro. A assessoria de imprensa do
Ministério da Defesa informou que estava valendo o que foi dito pelo
presidente Lula e o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, mas não
confirmou nem desmentiu a escolha da oferta francesa.

Segundo fonte ligada ao processo de seleção dos caças, na última sexta-feira
o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito e o presidente da
Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac) e coordenador
do F-X2, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro teriam se reunido com o ministro da
Defesa Nelson Jobim e o presidente Lula para falar sobre o conteúdo do
relatório técnico da FAB, que não indicava o Rafale como o preferido dos
militares.

Um fator preocupante, segundo a fonte, é que além do Rafale ser 40% mais
caro que os outros concorrentes, a proposta da Dassault não inclui montagem
final e integração de armamentos. "Seria uma negociação à parte, o que
encarece ainda mais o valor do contrato, estimado em US$ 4 bilhões", afirma.

Especialistas afirmam ainda que na negociação com a França uma das questões
pendentes seria o alto custo das horas de vôo dos caças franceses, o que
inviabilizaria sua operação na Força Aérea. O custo operacional do Rafale
foi estimado em US$ 16 mil, enquanto o americano F-18, da Boeing, teria um
custo de US$ 10 mil e o sueco Gripen, da Saab, de US$ 4,5 mil.

Em relação às propostas de transferência de tecnologia, item em que a
aeronave francesa estaria bem à frente dos concorrentes, nos bastidores do
setor aeroespacial brasileiro a informação também é diferente. Segundo fonte
ligada aos militares, durante a seleção do FX-2, as empresas Embraer, Atech,
Mectron e Aeroeletrônica foram convocadas pela aeronáutica para fazer uma
avaliação das propostas de parceria feitas pelos concorrentes,
principalmente na transferência de tecnologia. De acordo com a fonte,
somente a Atech teria colocado o Rafale em primeiro lugar. As demais
colocaram o Gripen em primeiro, o F-18 em segundo e em último o Rafale.

Um empresário do setor aeroespacial disse que a forma como a transferência
de tecnologia foi colocada no processo de compra dos caças não dá nenhuma
garantia efetiva de que será cumprida. "No F-X2 essa transferência fica a
critério da empresa contratada. Deveríamos fazer como nos Estados Unidos,
onde as compras de defesa sempre são feitas diretamente da empresa nacional,
e quando a tecnologia é comprada de fora, existe a obrigação de um
percentual mínimo de participação da empresa nacional, que hoje é de 75%".

Procurada, a Embraer também não se manifestou sobre a decisão do governo de
negociar a compra dos caças com a Dassault. A empresa deve ser uma das
principais beneficiárias do acordo com os franceses, pois o presidente
Nicolas Sarkozi, anunciou a intenção de compra de 10 aeronaves KC-390, o
cargueiro militar que a Embraer está desenvolvendo para a FAB. Segundo
especialistas próximos ao F-X2, a Boeing teria manifestado essa intenção em
sua proposta enviada à FAB e o número de unidades a serem compradas pelos
americanos supera em muito o anunciado pelos franceses.

A Boeing e a Saab não se manifestarem ontem. Segundo o diretor geral da
Gripen Internacional, Bengt Janér, a empresa não recebeu nenhuma informação
oficial da FAB e nem do governo a respeito da escolha de um dos concorrentes
ao FX-2. A Boeing limitou-se ontem a emitir uma nota por meio da qual
informa não ter sido comunicada "nem pela comissão do FX-2 nem pelo governo
brasileiro a respeito de qualquer decisão ".

A fabricante americana, que obtém na área de defesa metade da receita anual
de US$ 67 bilhões, havia montado uma gigantesca rede de apoio para a
negociação. A operação envolveu três departamentos da empresa, num total de
150 pessoas, além de contratos com consultorias brasileiras.

A direção da Boeing estava animada com as chances de seu avião, o Super
Hornet, ser escolhido. Enquanto negociava com o governo brasileiro, nos
últimos meses, a Boeing assinou termos de compromisso com 25 fabricantes de
componentes do Brasil, espalhados entre São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. Além disso, sondou diversas empresas, como a
pequena Navtec, com 15 funcionários, localizada em Santa Rita do Sapucaí,
Sul de Minas Gerais. A Navtec, que surgiu para abastecer a Helibras, foi
visitada pela Boeing há mais ou menos dois meses, conta Claile Oppenheimer,
um dos sócios. *(Colaborou Marli Olmos, de São Paulo)*


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9.07.2009

Brasil desfibrado

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)

Por conta de nossa formação histórica nunca tivemos uma mentalidade onde sobressaíssem valores que caracterizam certos povos. Quando a enorme colônia portuguesa foi dividida em capitanias hereditárias iniciou-se mais que uma divisão territorial uma cultura, cujos traços mais evidentes foram o individualismo, o autoritarismo, o patrimonialismo, o anticapitalismo.

Formaram-se naquelas sociedades dispersas traços culturais traduzidos em valores, atitudes, costumes, usos, tradições e comportamentos. Era uma maneira de ser, uma visão de mundo que definitivamente não incluía o sentido de pátria, nem o de espírito público, nem o de bem comum. No Brasil que aos poucos ia se moldando imperavam famílias patriarcais, em torno de cada uma gravitava um complexo clânico e uma massa de dependentes. Todos dependiam do senhor patriarcal e este foi a origem do poder personalizado que até hoje se cultua no Brasil. Dentro de suas circunstâncias este senhor subordinou os interesses gerais aos seu interesses particulares, exatamente o contrário do que existiu na formação de sociedades democráticas. Assim, desde o início, gerou-se no Brasil a sociedade desigual, onde a família e a clientela daquele senhor todo-poderoso se acomodaram de maneira passiva na dependência de um “pai” armado de castigo e recompensa.

Um longo estudo de nossa história seria impossível num pequeno artigo. Esse vôo mais longo eu tentei em um de meus livros, “América Latina – Em Busca do Paraíso Perdido”. Mas apenas como entendimento do presente a partir do passado, recordo que com a vinda da corte portuguesa, em 1808, instalaram-se de uma vez por todas no Brasil as características do velho Estado português. Como escreveu Raymundo Faoro em “Os Donos do Poder”: “os reis portugueses governaram o reino como a própria casa, não distinguindo o tesouro pessoal do patrimônio público”. E o Estado brasileiro nasceu também corrupto na medida em que para tudo se dependia dele, do seu excessivo quadro de funcionários, da morosidade típica do burocrata, correndo soltas as propinas para aligeirar licenças, fornecimentos, processos, despachos, etc. Em toda parte do desajeitado e ineficiente leviatã traficavam-se influências, negociava-se a coisa pública em proveito próprio.

Não se pode negar que o Brasil, em que pese manter seus contrastes regionais, suas disparidades de classes, em grande parte modernizou-se através de um processo de urbanização e industrialização. Estratos modernos se concentraram em centros urbanos mais adiantados, notadamente em São Paulo. Esse progresso, inclusive, provoca temor aos nossos vizinhos sul-americanos que nos vêem como imperialistas. Entretanto, persiste no país a mentalidade inicial, com agravantes que fazem parte da era de mediocridade, de vulgaridade, de ausência de valores, de decadência moral, intelectual e artísticas, traços que marcam a humanidade como um todo em que pese os grandes avanços científicos e tecnológicos alcançados no mundo de agora.

Impressiona observar um Brasil desfibrado nas cenas que se desenrolam no presente. Se sempre houve um poder centralizador, que a partir do Executivo subordinava o Legislativo e o Judiciário, o atual governo, “pai” armado de castigo e recompensa, interfere conforme seus interesses pessoais de poder no Congresso onde uma Câmara subalterna só faz o que seu “chefe” mandar. Se no Senado reside alguma oposição, posta em foco recentemente a figura de seu presidente lembrou tempos patriarcais, complexos clânicos, clientelas, abuso de poder, algo que como apontou José Sarney, não difere do comportamento da maioria de seus pares. Já o Judiciário, incluindo sua instância mais alta, segue a tradição da impunidade que premia os poderosos, percorre a trilha ilustrada pelo antigo ditado que se dizia nas colônias espanholas: “La ley se acata pero no se cumple. Sem medo de ser feliz, Antonio Palocci é alçado a candidato enquanto o caseiro mergulha nas trevas do esquecimento e das dificuldades.

Sem lei ficam desprotegidas as pessoas comuns, avança o estado de anarquia, fenece o Estado Democrático de Direito, deturpa-se a democracia, acentua-se o vale tudo da política onde apenas interessa o poder pelo poder. Quanto ao povo convertido em plebe é apenas mansa massa de manobra, anestesiada, tangida pela propaganda enganosa, pelo populismo, pelas ilusões do teatro de torpezas em que a política se aprofunda.

Já não se distingue mais quem comanda a Nação, se bandidos ou mocinhos, se narcotraficantes ou instituições e, significativamente, quando o presidente da República posa para a posteridade com um colar de folhas de coca e abraçado com um representante do “socialismo do século 21”, chega-se à triste conclusão de que fazemos parte de um Brasil desfibrado. Pior, desfibrado por nossa complacência, por nossa aquiescência, por nossa cumplicidade. Não é emblemático que o povo fique sempre do lado dos bandidos e não dos policiais?



(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
do: http://www.ternuma.com.br
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9.04.2009

Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da "direita cristã" e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo.

Como Mikhail Gorbachev apropriadamente asseverou, o Estado comunista empreendeu uma patente "Guerra contra a Religião." 1 Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo dos anos 20, durante uma época de "paz", "continuou a por ao chão as igrejas, a prender sacerdotes e a destruí-los". 2

A União Soviética, modelo do comunismo mundial como um todo, era oficialmente hostil à religião e oficialmente ateísta; não era irreligiosa, sem nenhuma posição quanto à religião, queria fazer crer que não havia Deus. Além disso, esse ateísmo se transformou numa espécie de vício anti-religioso. Esta prática começou com a alvorada do Estado comunista e hoje continua sob várias formas nos países comunistas, desde a China, desde a Coréia do Norte, e desde Cuba.

Ensinamento Comunista

A origem desse ódio e intolerância à religião está na essência da ideologia comunista. Marx alcunhou a religião como o "ópio das massas" e afirmou que "o comunismo começa onde o ateísmo começa". 3 Num discurso em prol dos bolcheviques, em 2 de Outubro de 1920, Lênin declarou abertamente: "Nós não cremos em Deus." Lênin insistiu que "Todo culto a uma divindade é uma necrofilia." 4 Ele escreveu uma carta em Novembro de 1913 dizendo "qualquer idéia religiosa, qualquer idéia de algum deus, qualquer aproximação com um deus é a idiotice mais inexpressível ... a burrice mais perigosa, a infecção mais vexatória." James Thrower, da Universidade de Virgínia (especialista em Rússia e tradutor), diz que a infecção à qual Lênin se refere é a de doença venérea. 5

"Não pode haver nada mais abominável do que a religião," escreveu Lênin em uma carta para Maxim Gorky em Janeiro de 1913. 6 N dia dia 25 de Dezembro de 1919, o Camarada Lênin, com suas próprias palavras, emitiu a seguinte ordem: "Participar do 'Nikola' (natal russo) será estúpido - toda a Cheka (futura KGB) deve estar alerta para não deixar de atirar em todo aquele que não aparecer para trabalhar por causa do 'Nikola'". 7 Estes não foram fatos isolados sob o mando de Lênin.

Com a ajuda de Trotsky, Lênin começou a se envolver na criação de grupos com nomes como A Sociedade dos Sem-Deus, também conhecida como a Liga dos Sem-Deus Militantes, que foi responsável pela disseminação da propaganda anti-religiosa na URSS. 8 Essa intolerância institucionalizada continuou a prosperar sob os discípulos de Lênin, com destaque para Stálin, e até mesmo sob os líderes mais benévolos, como Nikita Khrushchev.

Este ateísmo era endêmico para o experimento comunista. Mesmo os comunistas impedidos de se manter no poder - perdendo, portanto, a habilidade de perseguir crentes - eles deram o seu melhor para perseguir os ensinamentos da religião organizada e para ridicularizar a existência de Deus. Até nos Estados Unidos, não é surpresa parar numa banca de jornais da cidade e ver escrito na primeira página palavras como estas no Daily Worker (Diário dos Operários), o órgão comunista publicado pelo CPUSA: "NÃO HÁ DEUS". 9 Os comunistas têm orgulho do seu ateísmo e militam por ele.

Discriminação Igualitária

Este assalto à fé religiosa não foi dirigidas apenas a cristãos - protestantes, católicos, ortodoxos - mas também contra judeus, muçulmanos, budistas e outras crenças. 10 Para cada cardeal Mindszenty na Hungria havia um cardeal Wyszynski na Polônia, um Richard Wurmbrand na Romênia, um Natan Sharansky ou um Walter Ciszek na Rússia, um Vasyl Velychkovsky ou um Severian Baranyk ou um Zenobius Kovalyk na Ucrânia, um clã Moaddedi no Afeganistão, um missionário luterano ou metodista ou um seguidor do Dalai Lama na China, uma freira presa em Cuba, um monge budista forcado a renunciar seus votos no Camboja.

Fosse o déspota Fidel Castro, Pol Pot ou Stalin, o sentimento era o mesmo: "Religião é veneno", segundo disse Mao Tsé-Tung. Onde quer que eles fossem, de Leste a Oeste, da África à Ásia, de Phnom Penh a São Petesburgo, comunistas empreenderam uma luta pela extinção da religião. Os comunistas muito debateram sobre os detalhes da maneira pela qual implementariam a visão marxista, mas eram unânimes em uma coisa: a religião era a inimiga, uma rival para o controle mental marxista e deveria ser aniquilada, não importam os custos e dificuldades.

Moscou foi a fonte e o cume para a maior parte desse esforço. Mesmo assim, funcionários soviéticos desejaram repetir a campanha usando os mais ávidos camaradas que estavam em cargos de liderança em outros lugares. A repressão começara, em vários graus, por toda a Europa Ocidental. Por exemplo, a doutrinação anti-religiosa de alunos de escola foi especialmente rigorosa na Tchecoslováquia nos anos 70. A Tchecoslováquia tinha conhecida má-reputação por conta do seu ateísmo.

Entre as nações mais perseguidoras à religião no império comunista estava a Romênia. Lá o ódio à religião era evidente por causa dos terríveis meios usados na tentativa de bani-la.

Romênia: a experiência de Richard Wurmbrand

Como parte da educação atéia, Estados comunistas publicaram e disseminaram abertamente literatura anti-cristã. Na Romênia, o trabalho daquele que talvez seja o maior escritor romeno, Sadoveanu, "A Vida dos Santos", foi publicado novamente como "A Lenda dos Santos".

Significantemente, os comunistas não apenas tentaram bloquear ou deter a fé religiosa, mas também revertê-la. Isto foi verdade particularmente para a Romênia, mesmo antes da era Nicolai Ceasescu. Isto não implica apenas a proibição da prática religiosa e a prisão de ministros e crentes, mas o emprego de tortura para forçá-los a renunciar a fé. Nada disso foi eficiente o bastante para conter, silenciar ou punir os crentes presos; foi decidido que eles deveriam ser torturados de maneira inimaginavelmente degradante com o intuito de desfazer a fé religiosa.

Uma das melhores fontes sobre como os comunistas usaram sofrimentos extraordinários para reverter a crença é Richard Wurmbrand, um pastor que viveu um inferno na terra enquanto estava numa prisão romena. Após o ocorrido, ele detalhou algumas das crueldades testemunhadas em um relato ante ao congresso americano e em seu famoso Torturado por amor de Cristo, em 1967. A seguir há alguns trechos do emocionante livro de Wurmbrand:

Milhares de crentes de todas as denominações foram presos naquela vez. Não apenas sacerdotes foram enclausurados, mas também simples camponeses, moços e moças, que testemunharam por sua fé. Os presídios estavam lotados, e na Romênia, assim como em todos os países comunistas, estar preso significa ser torturado...

Um pastor que se chama Florescu foi torturado com tições de ferro incandescente e com facas. Ele foi agredido dolorosamente. Então ratos famintos foram conduzidos às suas celas por um largo cano. Ele não conseguia dormir porque era obrigado a se defender todo o tempo. Se ele toscanejasse por um só momento, os ratos o atacariam.

Ele foi forçado a ficar acordado por duas semanas, dia e noite... Eventualmente eles traziam seu filho de 14 anos e começavam a chicoteá-lo em frente ao seu pai, dizendo que continuariam a fazê-lo até que o pastor dissesse aquilo que eles queriam ouvir da sua boca. O pobre homem estava meio louco. Ele agüentou o tanto quanto pôde, então ele clamou ao seu filho, "Alexander, eu preciso dizer o que eles querem! Eu não posso mais agüentar seu sofrimento!" O filho então respondeu "Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor como genitor. Resista! Se eles me matarem, eu morrerei com as palavras: 'Jesus e minha pátria'." Os comunistas, enfurecidos, investiram contra a criança e espancaram-na até a morte, com sangue espalhado pelas paredes da cela. Nosso querido irmão Florescu nunca mais foi o mesmo após ter visto isto. 11

Wurmbrand se lembrava de história após história sobre as torturas que ele testemunhou. Ele não apenas viu a tortura dos seus companheiros crentes, mas ele mesmo também as experimentou. Seus captores o entalharam em doze partes do seu corpo. Queimaram 18 buracos nele. Entre as muitas formas de torturas que ele sofreu, estava "O Refrigerador" - uma grande caixa de gelo. O crente seria preso com pouca ou nenhuma roupa. Os médicos da prisão sondavam por uma abertura até que vissem sinais de morte por hipotermia, então eles chamavam os guardas, que se apressavam para descongelar a vítima. Eles seriam descongelados e congelados novamente entre os minutos da morte. O processo era então repetido.

Tudo isso, obviamente, exigia esforços consideráveis dos carcerários. "O que os comunistas fizeram aos cristãos suplanta... o conhecimento humano," escreveu Wurmbrand. "Eu vi comunistas cujas faces mostravam alegria entusiástica enquanto torturavam crentes. Eles diziam enquanto torturavam os cristãos, 'nós somos o demônio!'". Ele chamou o comunismo de "a força do mal", que poderia ser combatido apenas por uma força espiritual, "O Espírito Santo." Ele acrescentou:

Os torturadores comunistas freqüentemente [me diziam]: "Não há Deus, nem além, nem punição pelo mal. Nós podemos fazer o que quisermos." Eu ouvi um torturador dizer, "Eu agradeço a Deus, em quem não creio, por viver até este momento em que pude expressar toda a maldade do meu coração."

Em seu testemunho de Maio de 1966 ao Subcomitê de Segurança Interna do Senado americano, Wurmbrand descreveu a crucificação pelas mãos dos comunistas. Cristãos eram atados a cruzes por dias e noites. Isto era mau o bastante. Mas os comunistas eram criativos, e queriam se assegurar de que os crucificados sofreriam maior humilhação do que o próprio Cristo:

As cruzes eram colocadas no chão e milhares de prisioneiros tinham que satisfazer suas necessidades básicas nos rostos e nos corpos dos crucificados. Então as cruzes eram argüidas novamente e os comunistas zombavam e escarneciam: "Olhe para o seu Cristo! Quão belo ele é! Que fragrância ele traz do céu!"... Após serem quase levados à loucura pelos torturadores, um padre foi obrigado a consagrar excremento e urina humanos e fazer a Santa Comunhão aos cristãos nesta forma. Isto aconteceu na prisão romena de Pitesti., Após isto, eu decidi então perguntar ao padre porque ele não preferiu morrer ao participar dessa zombaria. Ele respondeu, "Por favor, não me julgue! Eu sofri mais do que Cristo!" Todas as descrições bíblicas sobre o inferno e as dores do Inferno de Dante não são nada comparadas às torturas nas prisões comunistas.

Esta é apenas uma pequena parte daquilo que aconteceu em um domingo e em muitos outros domingos na prisão de Pitesti. Outras coisas simplesmente não podem ser ditas. Meu coração falharia se eu tivesse que contá-las repetidamente. Elas são muito terríveis e obscenas para serem escritas...

Se eu fosse continuar a contar todos os horrores das torturas comunistas e todos os auto-sacrifícios dos cristãos, eu nunca terminaria.

Nós vemos aqui uma dedicação quase inacreditável para desfazer e reverter a fé pelos comunistas. Isto envolveu não apenas abusos extraordinários, mas também a atenção do Estado. O fato de o Estado comunista devotar tanto tempo e esforço demonstra a sua notável devoção - ironicamente, uma devoção quase religiosa - em alcançar a aniquilação da fé religiosa. Estes fatos também refletem a convicção comunista que a religião era inevitavelmente uma ameaça incompatível ao marxismo-leninismo.

Às vezes, esta perseguição viciada sai pela culatra. Para cada Richard Wumrbrand, ou para cada Severian Baranyk que os comunistas mataram com um corte em forma de cruz no peito, ou um Zenobius Kovalyk, executado numa crucificação de escárnio, surgia uma albanesa chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu (Madre Teresa), que orava por suas almas, ou um Karol Wojtyla (Papa João Paulo II), que trabalhou com homens como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Walesa, e Vaclav Havel - entre outros - pelo colapso pacífico do império ateu.

Relevância atual

Porque estas informações são importantes hoje, sendo que a guerra fria e o império soviético comunista não mais existem? Ao nível do humano, é muito importante para aqueles que sofreram a perseguição. Muitos ainda estão vivos; eles querem que esta história seja contada; eles querem que o mundo saiba o que sofreram. Eles sabem que a História, pelo bem da História, precisa ser bem definida e não repetida. Em outro nível, a próxima geração de estudiosos da Guerra Fria tem pouco conhecimento e menos ainda reconhecimento do papel da religião na experiência da Guerra Fria. Eles não são apenas desinformados no que diz respeito às fontes e ao grau da perseguição, eles não contemplam a maneira que o ateísmo institucionalizado da URSS ajudou e propeliu oposição bipartidária americana a Moscou no começo da Guerra Fria. Democratas como Harry Trumann, John F. Kennedy e Republicanos como John Foster Dulles e Ronald Reagan condenaram o flagelo do "comunismo soviético sem-Deus assim como figuras bastante populares como Francis Cardinal Spellman, o Bispo Fulton Sheen, e o Dr. Fred Schwarz por meio de sua Cruzada Anti-Comunista Cristã. 12 Religiosamente falando, o esforço eventual para derrotar o comunismo ateu foi um esforço duplo de protestantes e católicos americanos.

Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da "direita cristã" e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo. "Sob os [comunistas] houve perseguição à igreja," escreve Richard Pipes, professor emérito de história russa em Harvard. "E também é verdade que o assunto tem recebido pouco ou nenhuma atenção dos acadêmicos." 13

Protestantes, católicos, muçulmanos e budistas - os comunistas torturaram a todos. E membros de todas as crenças têm grande interesse em ver essa conspiração perversa recebendo a luz da verdade. Ninguém, muito menos uma organização central, contou as histórias das vítimas. Muitas delas são amargas, e estão todas frustradas porque esta vasta rede de intolerância brutal nunca foi exposta completamente. Os livros de história das escolas estão cheios de considerações sobre as Cruzadas, mas completamente caladas sobre a guerra comunista contra a religião, que é imensamente mais repressiva. 14

Mas ainda há grupos como a Fundação em Memória das Vítimas do Comunismo (Victims of Communism Memorial Foundation) para contar essa história, para revelar essa história e para honrar as vítimas.

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Biografia do autor: Paul Kengor é professor emérito de Ciência Política no Grove City College em Grove City, Pennsylvania. Entre seus livros estão God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (HarperCollins, 2004), The Judge: William P. Clark, Ronald Reagan's Top Hand (Ignatius Press, 2007), and The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism (HarperPerennial, 2007).

Tradução: Rafael Resende Stival, do Blog Salmo 12.

Fonte: http://www.globalmuseumoncommunism.org/

Notas

1 Mikhail Gorbachev, Memoirs (NY: Doubleday, 1996), p. 328.

2 Mikhail Gorbachev, On My Country and the World, (NY: Columbia University Press, 2000), pp. 20-1.

3 O comentário "ópio das massas" "é bem conhecido. A fonte para a citação, "o comunismo começa onde começa o ateísmo," é Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West (Indianapolis e NY: Bobbs-Merrill, 1948). Sheen, que lia e falava várias línguas, traduziu a citação em Inglês de uma obra sem tradução de Marx.

4 Lenin escreveu isso em 13 ou 14 de novembro de 1913 em uma carta para Maxim Gorky. Veja: James Thrower, God's Commissar: Marxism-Leninism as the Civil Religion of Soviet Society (Lewiston, NY: Edwin Mellen Press, 1992), p. 39.

5 Citado em Thrower, God's Commissar, p. 39. Outra tradução desta citação vem de Robert Conquest, in his "The Historical Failings of CNN," em Arnold Beichman, ed., CNN's Cold War Documentary (Stanford, CA: Hoover Institution Press, 2000), p. 57.

6 Veja: J. M. Bochenski, "Marxism-Leninism and Religion," em B. R. Bociurkiw et al, eds., Religion and Atheism in the USSR and Eastern Europe (London: MacMillan, 1975), p. 11.

7 Este item foi publicado em um livro de 2002 pela Yale University Press. Veja: Alexander N. Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia (New Haven and London: Yale University Press, 2002), p. 157.

8 Veja: Daniel Peris, Storming the Heavens: The Soviet League of the Militant Godless (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1998).

9 Veja: Bertram D. Wolfe, A Life in Two Centuries (Stein and Day, 1981), pp. 403-4.

10 A repressão foi exercida em graus diferentes entre as nações do bloco soviético. Entre elas, Romênia, Albânia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia foram especialmente repressivas.

11 Richard Wurmbrand, Tortured for Christ (Bartlesville, OK: Living Sacrifice Book Company, 1998), pp. 33-8.

12 Veja: Paul Kengor, God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (NY: HarperCollins, 2004).

13 Richard Pipes speaking at Grove City College, Grove City, Pennsylvania, September 27, 2005.

14 Paul Kengor comparou o tratamento dos dois em um exaustivo e longo projeto de um ano de pesquisa que analisou os textos de história utilizada nas escolas públicas de Wisconsin, que eram os mesmos textos utilizados em todos os estados. Veja também: Paul Kengor, "Searching for Bias: World History Texts in Wisconsin Public Schools ", Wisconsin Policy Research Institute, junho de 2002. Uma cópia do estudo está publicado no site da WPR

Transcrito da página " Mídia Sem Máscara":

http://www.midiasemmascara.com.b