Agora é a hora de cada um usar seus cavalos no jogo de xadrez, Cada um berrará e se mostrará como mais bonzinho super valorizando seu produto e desvalorizando os concorrentes. As experiencias anteriores foram problematicas. Uma delas foi a do M60 que nos empurraram garganta a dentro. Carro de 56 ton em ordem de marcha que passa apenas por raras pontes e viadutos brasileiros (classe 30). No contrato achamos em letrinhas miudas que o Brasil só poderia utiliza-los com autorização do Pentágono( conseguimos anular a clausula). Eles são mestres em utilizar os produtos deles como meio de chantagem com quem não concorda com um pontinho de vista deles. Eles utilizam tambem a técnica do HARDWAR (parte do Cyberwar) na qual nenhum Meio de Combate deles vendidos para outros é capaz de atingir os meios deles. Há muito tempo por diversas razões denunciamos o acordo militar com eles. Só nos repassavam sucata reparadas.
Decisão de Lula foi à revelia da avaliação técnica da FAB
Autor(es): Virgínia Silveira Valor Econômico - 09/09/2009
A decisão do governo brasileiro de iniciar uma negociação com os franceses
para a compra de 36 caças de combate do modelo Rafale, produzido pela
empresa Dassault, foi feita à revelia da Força Aérea Brasileira (FAB), que
foi surpreendida pela notícia divulgada na última segunda-feira. "Lula
ignorou o relatório da FAB, que levou meses para ser elaborado, e tomou a
decisão política, sem base técnica", comentou uma fonte que acompanha de
perto o processo.
Na Aeronáutica a informação oficial, divulgada pelo Centro de Comunicação
Social da Aeronáutica (Cecomsaer), era de que o processo licitatório dos
caças ainda está aberto e que a decisão final só será conhecida entre o
final de setembro e início de outubro. A assessoria de imprensa do
Ministério da Defesa informou que estava valendo o que foi dito pelo
presidente Lula e o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, mas não
confirmou nem desmentiu a escolha da oferta francesa.
Segundo fonte ligada ao processo de seleção dos caças, na última sexta-feira
o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito e o presidente da
Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac) e coordenador
do F-X2, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro teriam se reunido com o ministro da
Defesa Nelson Jobim e o presidente Lula para falar sobre o conteúdo do
relatório técnico da FAB, que não indicava o Rafale como o preferido dos
militares.
Um fator preocupante, segundo a fonte, é que além do Rafale ser 40% mais
caro que os outros concorrentes, a proposta da Dassault não inclui montagem
final e integração de armamentos. "Seria uma negociação à parte, o que
encarece ainda mais o valor do contrato, estimado em US$ 4 bilhões", afirma.
Especialistas afirmam ainda que na negociação com a França uma das questões
pendentes seria o alto custo das horas de vôo dos caças franceses, o que
inviabilizaria sua operação na Força Aérea. O custo operacional do Rafale
foi estimado em US$ 16 mil, enquanto o americano F-18, da Boeing, teria um
custo de US$ 10 mil e o sueco Gripen, da Saab, de US$ 4,5 mil.
Em relação às propostas de transferência de tecnologia, item em que a
aeronave francesa estaria bem à frente dos concorrentes, nos bastidores do
setor aeroespacial brasileiro a informação também é diferente. Segundo fonte
ligada aos militares, durante a seleção do FX-2, as empresas Embraer, Atech,
Mectron e Aeroeletrônica foram convocadas pela aeronáutica para fazer uma
avaliação das propostas de parceria feitas pelos concorrentes,
principalmente na transferência de tecnologia. De acordo com a fonte,
somente a Atech teria colocado o Rafale em primeiro lugar. As demais
colocaram o Gripen em primeiro, o F-18 em segundo e em último o Rafale.
Um empresário do setor aeroespacial disse que a forma como a transferência
de tecnologia foi colocada no processo de compra dos caças não dá nenhuma
garantia efetiva de que será cumprida. "No F-X2 essa transferência fica a
critério da empresa contratada. Deveríamos fazer como nos Estados Unidos,
onde as compras de defesa sempre são feitas diretamente da empresa nacional,
e quando a tecnologia é comprada de fora, existe a obrigação de um
percentual mínimo de participação da empresa nacional, que hoje é de 75%".
Procurada, a Embraer também não se manifestou sobre a decisão do governo de
negociar a compra dos caças com a Dassault. A empresa deve ser uma das
principais beneficiárias do acordo com os franceses, pois o presidente
Nicolas Sarkozi, anunciou a intenção de compra de 10 aeronaves KC-390, o
cargueiro militar que a Embraer está desenvolvendo para a FAB. Segundo
especialistas próximos ao F-X2, a Boeing teria manifestado essa intenção em
sua proposta enviada à FAB e o número de unidades a serem compradas pelos
americanos supera em muito o anunciado pelos franceses.
A Boeing e a Saab não se manifestarem ontem. Segundo o diretor geral da
Gripen Internacional, Bengt Janér, a empresa não recebeu nenhuma informação
oficial da FAB e nem do governo a respeito da escolha de um dos concorrentes
ao FX-2. A Boeing limitou-se ontem a emitir uma nota por meio da qual
informa não ter sido comunicada "nem pela comissão do FX-2 nem pelo governo
brasileiro a respeito de qualquer decisão ".
A fabricante americana, que obtém na área de defesa metade da receita anual
de US$ 67 bilhões, havia montado uma gigantesca rede de apoio para a
negociação. A operação envolveu três departamentos da empresa, num total de
150 pessoas, além de contratos com consultorias brasileiras.
A direção da Boeing estava animada com as chances de seu avião, o Super
Hornet, ser escolhido. Enquanto negociava com o governo brasileiro, nos
últimos meses, a Boeing assinou termos de compromisso com 25 fabricantes de
componentes do Brasil, espalhados entre São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. Além disso, sondou diversas empresas, como a
pequena Navtec, com 15 funcionários, localizada em Santa Rita do Sapucaí,
Sul de Minas Gerais. A Navtec, que surgiu para abastecer a Helibras, foi
visitada pela Boeing há mais ou menos dois meses, conta Claile Oppenheimer,
um dos sócios. *(Colaborou Marli Olmos, de São Paulo)*
MG > Levanta Brasil - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)
Nenhum comentário:
Postar um comentário