Tentarei ser sucinta.
1 - Temos um contrato assinado com a Ucrânia e que devemos cumprir. A empresa criada para esta parceria chama-se Alcântara Cyclone Space.
2 - Depois da assinatura do contrato, lá por volta de 2002, apareceram os quilombolas reivindicando terras exatamente na área da Base Espacial.
3 - Ocorreu a explosão na base de lançamentos, na qual perdemos 22 técnicos insubstituíveis na época. Até hoje ninguém explica tal explosão.
4 - Quilombolas começam a se mobilizar auto-declarando quilombos as áreas da segunda melhor base espacial do planeta.
5 - Lula vence em 2002 e assume seu primeiro mandato em janeiro de 2003.
6 - Durante seu mandato, quilombolas estão expropriando quase que cidades inteiras por auto-declaração, fato que a mídia não divulga.
7 - Em 2009 conseguiram oficialmente apoio do governo para expropriação da área onde se encontra a Base Espacial de Alcântara.
8 - Expropriação não dá direito a indenização, sejam terras privadas ou federais.
9 - O Ministério de Ciência e Tecnologia precisa, antes de cumprir o contrato com os ucranianos, transferir a Base Espacial para o Ceará.
10 - O Major-Brigadeiro expulso com certeza deve ter reclamado sobre o atraso no cumprimento das obrigações contratuais com a Ucrânia.
11 - Para este governo vale mais agradar os quilombolas que dão votos do que cumprir contratos internacionais, que de nada valerão em 2010.
Portanto, diante dos socos na mesa, tenho certeza que estou do lado do Major-Brigadeiro, sem sombra de dúvidas. Ao tomar esta ATITUDE ele sabia que perderia também o emprego. Hoje estes governos que idolatram a "sociedade civil organizada" ideológica, querem exigir dos militares
algo do qual eles não são providos: HIPOCRISIA.
Seja bemvindo à verdadeira oposição Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Hugo Pereira Chaves. O senhor não está sozinho!
Ana Prudente
Militar que discutiu com ex-ministro é demitido
O Palácio do Planalto acatou o pedido do presidente de honra do PSB, Roberto Amaral, e publicou no Diário Oficial de hoje a demissão do major brigadeiro da reserva Antonio Hugo Pereira Chaves, do cargo de diretor de Transporte Espacial de Licenciamento da Agência Espacial Brasileira.
Chaves se desentendeu com o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, e atual diretor-geral brasileiro da binacional Alcântara Cyclone Space, Roberto Amaral, durante reunião na semana passada, quando se discutia os atrasos do projeto de lançamento do primeiro foguete de teste da empresa, o Cyclone 4, previsto para dezembro do ano que vem.
A discussão entre o ex-ministro e o brigadeiro foi áspera. Chaves e Amaral chegaram a esmurrar a mesa, até que o diretor da Cyclone xingou verbalmente o major-brigadeiro que, irritado, jogou um copo de água em Amaral.
Esta é a segunda vitória de Amaral e do PSB nos últimos dias. No início da semana, o Diário Oficial também publicou o aumento de capital da empresa em R$ 140 milhões. O capital era de R$ 347 milhões e passou para R$ 486 milhões. Amaral não conseguiu ainda, no entanto, convencer a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a incluir as obras de construção da nova base de lançamento de Alcântara no Programa de Aceleração Econômica (PAC).
O projeto do lançamento do foguete está atrasado e o não início das obras de infraestrutura é um dos motivos deste adiamento do cronograma, que desencadeou parte das discussões entre o brigadeiro, que obteve PhD em engenharia espacial na França, e foi designado para o cargo pelos seus conhecimentos técnicos, e Amaral.
A Cyclone é uma empresa binacional que nasceu há menos de dois anos, criada pelos governos do Brasil e da Ucrânia, para inserir os dois países no mercado mundial de lançamento de satélites, que movimenta, anualmente, mais de US$ 1 bilhão. No tratado firmado entre os dois países, cabe ao Brasil cuidar da infraestrutura do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) e à Ucrânia, o desenvolvimento do foguete Cyclone-4. Até abril deste ano, a binacional já havia recebido US$ 72 milhões dos US$ 105 milhões previstos para serem repassados pelos dois países. O governo brasileiro investiu US$ 50 milhões, e o ucraniano, US$ 22 milhões.
http://br.noticias.yahoo.com:80/s/10092009/25/politica-militar-discutiu-ex-ministro-demitido.html
MG > Levanta Brasil - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)
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