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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

8.08.2008

RESENHA ON-LINE DO EB


Militares reagem a Tarso: 'Um desserviço ao país'

Reunidos no Rio, eles criticam ministros que defenderam punição para torturadores, apesar da Lei da Anistia

Flávio Tabak e Maiá Menezes

Sem os uniformes, mas com uma revolta unânime contra a posição do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, que semana passada defenderam punição para torturadores da ditadura, militares da ativa e da reserva classificaram a iniciativa, ontem, no Rio, de "extemporânea, imoral e fora de propósito". "Foi um desserviço prestado ao Brasil e, com certeza, ao próprio governo a que pertencem", diz nota conjunta dos Clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica.

Os militares se reuniram num ato de repúdio contra a posição dos ministros. O general da reserva Sérgio Augusto Coutinho apresentou a ficha política e pessoal de Tarso e Vanucchi. O militar leu documento e incluiu citações à vida dos dois ministros. O general disse que não poderia classificar o ministro da Justiça de terrorista, embora este tenha participado da "ala vermelha do PCB". Coutinho também disse que Tarso depôs duas vezes no Dops. Já sobre Vanucchi, a ficha levantada pelos militares inclui participação na Ação Libertadora Nacional (ALN) e influência de "terroristas".

Ex-ministro pede saída de Tarso

O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter chegou a dizer que Tarso Genro deveria deixar o cargo:

- O que se pretende é uma imoralidade. O senhor ministro da Justiça ou desapeie do cavalo ou monte direito, porque, se não, nós vamos tirá-lo de lá. Ou ele sai pelo voto ou porque nós vamos para a praça pública e para a frente do Palácio do Planalto. Fora com os golpistas.

O presidente do Clube Militar, general Gilberto Figueiredo, justificou o motivo do simpósio. Para ele, a iniciativa de Tarso Genro é imoral. Em nota conjunta, com os clubes da Aeronática e da Marinha, o general disse que os dois ministros deveriam se preocupar "com a gravíssima suspeita de envolvimento, de alguns deles, com as Farc".

Cheiro de passado

Estudantes e militares batem boca e trocam acusações em frente ao Clube Militar

Uma confronto de palavras e gestos, fora de época, lembrava antigos conflitos, em frente ao prédio do Clube Militar, na Avenida Rio Branco, Centro do Rio. De um lado, cerca de 20 jovens da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrantes do grupo Tortura Nunca Mais de Goiás; de outro, militares da reserva, recém-saídos do seminário "A lei da Anistia - Alcances e Conseqüências". Faixas e gritos exibiam o confronto de idéias: "A ditadura militar seqüestrou, torturou e matou. A sociedade exige punição", dizia um dos cartazes. O clima ficou tenso quando os primeiros militares saíram do prédio. Houve bate-boca com troca de acusações. Manifestantes gritavam contra a tortura, e militares os chamavam de comunistas. Para o vice-presidente da UNE, Tales de Castro Cassiano, a Lei da Anistia foi que chamou de "um grande acordo":

- A tortura é um crime comum, é contra a humanidade. A cultura da impunidade se deu com a ditadura.

Ministro da Justiça volta a defender punição

Tarso diz que críticas de militares são normais e democráticas

Adauri Antunes Barbosa

SÃO PAULO. O ministro Tarso Genro, da Justiça, classificou ontem como normais e democráticas as críticas do general da reserva Gilberto Figueiredo , presidente do Clube Militar, sobre a punição a torturadores, militares ou não, que agiram durante a ditadura. Tarso negou que haja tensão interna no governo por causa dessa discussão e disse que não prega a revisão da Lei da Anistia, mas sustenta a tese, que consta, segundo ele, em tratados do Direito Internacional , de que a tortura não é considerada crime político.

Caos na Receita

Nova secretária diz que atendimento a contribuinte está caótico com saída em massa de servidores

Henrique Gomes Batista e Cassia Almeida

A nova secretária da Receita Federal, Lina Vieira, considera caótico o atendimento do Fisco ao consumidor. A avaliação foi feita ontem durante evento interno do órgão, ao qual jornalistas assistiam sem que ela soubesse. Lina atribuiu as dificuldades à fusão das estruturas de arrecadação tributária e previdenciária na Super-Receita, ocorrida no ano passado. Parte do problema é decorrente da debandada de servidores, que estão optando por voltar à Previdência em vez de ficar no Fisco, onde ganham menos e fazem trabalhos mais burocráticos.

- Estamos correndo atrás do prejuízo em relação ao caos que estamos vivendo na ponta (final do atendimento ao contribuinte) - afirmou a secretária, que assumiu o cargo na semana passada.

General pede que Lula diga a Tarso: 'Por qué no te callas?'

Leônidas Pires Gonçalves usou frase de rei espanhol a Chávez; ele participa de reunião do Clube Militar no Rio

Adriana Chiarini - de O Estado de S.Paulo

RIO - O ex-ministro do Exército no governo José Sarney, primeiro governo civil depois da ditadura militar, Leônidas Pires Gonçalves, disse em entrevista coletiva durante evento no Clube Militar, no Rio, que o presidente Lula deveria dizer aos ministros da Justiça, Tarso Genro e da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanuchi , "aquela frase já conhecida no mundo: por que não te calas?".

Exército protesta contra revisão de Anistia e ataca "terroristas"

RAPHAEL GOMIDE

DA SUCURSAL DO RIO

Em meio à polêmica de rediscussão da Lei da Anistia para permitir punição a acusados de tortura, o Comando Militar do Leste -cujas tropas abrangem os Estados do Rio, Minas Gerais e Espírito Santo- divulgou mensagem de solidariedade aos militares que se opuseram a "agitadores e terroristas de armas na mão".

O CML colocou em destaque na sua página oficial na internet -sob o brasão do Exército Brasileiro- texto datado de 1983 e atribuído ao general-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, ministro do Exército no governo João Figueiredo (1979-1985, período em que foi feita a Lei da Anistia). "Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia", diz a frase destacada.

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