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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

8.13.2009

Resenha

Visão militar

Míriam Leitão

 

O Exército se sente ameaçado pela presença de bases americanas na Colômbia? Um general me disse que não. Acha que os americanos deveriam ter nos informado previamente, mas lembrou, pragmático: "Entre as bases na Colômbia e o nosso território tem a selva. Não dá para as tropas se movimentarem por terra. Para isso, eles têm porta-aviões, bombardeiros que reabastecem no ar e supremacia aérea."

Hoje o Brasil tem 53 militares, de patentes diferenciadas, treinando em escolas americanas como West Point. Há uma longa tradição de cooperação. Ainda que mantendo-se a necessária distância. Visitas militares americanas, inclusive de oficiais de alta patente, têm sido mais frequentes.

- A gente sente que eles querem agradar, mas são meio atrapalhados. Não vejo qualquer ameaça militar americana ao Brasil nem direta, nem indireta - disse.

Há pouco mais de um mês houve uma competição das forças especiais de 21 países latino-americanos. É uma competição tradicional, sempre organizada, financiada e arbitrada pelos Estados Unidos. É uma espécie de competição de esportes radicais. O ganhador é sempre a Colômbia cujo Exército é treinado pelos americanos.

Desta vez, foi um pouco diferente. Nossas Forças Armadas disseram que como era em solo brasileiro, a competição seria organizada e arbitrada por brasileiros. Aceitaram apenas o financiamento americano. Quem ganhou foi o Brasil. O segundo lugar, surpreendentemente, foi do Equador, e a Colômbia veio em terceiro.

Ou seja, há espaço para visitas, intercâmbio e até olimpíadas militares entre os países da região. Nada lembra um clima belicoso. Para o general, o mal-estar agora foi causado por uma incapacidade americana de entender quais são os sentimentos e reações dos países latino-americanos em relação a eles.

Até por confusões históricas, o governo americano deveria ter consultado os países da região. Na visão do general, a tensão é causada mais por Hugo Chávez e ela pode vir a ser uma ameaça para o Brasil mais adiante.

- Ele hoje já controla o governo dele, da Bolívia, do Equador, tem influência na Argentina e Paraguai. No Peru, onde seu candidato Ollanta Humala perdeu no photochart, o presidente Alan Garcia está com baixíssima popularidade. Chávez jogará todo o dinheiro possível para controlar o governo de Lima. Quando acontecer isso ele completa seu arco bolivariano. Enquanto o governo brasileiro fizer tudo o que ele quer, fica tudo bem. Mas no futuro pode haver tensão entre nós. Eles têm força econômica, saída para o Pacífico, Atlântico, Caribe e um governo que gosta de confrontos. Nosso problema não é militar com os Estados Unidos, é de geopolítica da região - disse o general.

Para o militar, não há qualquer ameaça dos americanos sobre o território brasileiro. Na avaliação que faz, os americanos perderam a base de Manta no Equador, perderam a presença na Bolívia, onde a DEA (departamento de combate às drogas) trabalhava livremente. Além disso, não têm tido tanto sucesso assim na Colômbia:

- As Farc estão mais enfraquecidas, mas o tráfico não teve queda sensível. Os americanos já estão na Colômbia há muito tempo e todo mundo sabe.

Ontem, Hugo Chávez escalou e falou que as bases americanas na Colômbia podem detonar uma guerra na América do Sul. É claro, pura retórica. Ele gosta de manter esse clima de beligerância no qual cresce, aparece, e foge do desgaste provocado pelas crises política e econômica.

Nesta situação, cabe ao Brasil manter seu tradicional equilíbrio com o qual vem se mantendo em paz por mais de um século com os países do continente. O que deveria ser evitado é tomar satisfação da Colômbia e ser condescendente com a Venezuela. É achar normal que a Venezuela faça exercícios com a esquadra russa, mas tratar o acordo militar dos Estados Unidos com a Colômbia como um risco iminente de invasão do território brasileiro.

Quando veio a esquadra russa, circularam rumores de que o presidente Lula não gostou, mas oficialmente o Brasil não disse que os russos aqui, em águas venezuelanas, lembravam a guerra fria. Hugo Chávez criticou quem pensasse nisso. "Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação, isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos", disse Chávez na noite da chegada dos navios russos. No fim, os dois países assinaram um acordo para a construção de uma usina nuclear na Venezuela.

O semi-ministro das relações exteriores do Brasil, Marco Aurélio Garcia, disse sobre as bases americanas na Colômbia que cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. A expressão é engraçada, mas não traduz o clima no país, nem nas relações com os Estados Unidos. O Brasil não é uma republiqueta ameaçada, é um país soberano, que saberá manter essa posição. Não precisa tremer diante de qualquer coisa, nem deixar que o rabo balance o cachorro, como, por exemplo, aceitando que Chávez dê o tom da nossa atitude diplomática, na relação com o nosso maior parceiro comercial e país do qual recebemos o maior volume de investimentos.

 

Gilmar compara Senado em crise à Bolívia

'Presidentes não terminam mandato'

Fábio Fabrini

 

BELO HORIZONTE. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, comparou ontem as crises no Senado, que ameaçam a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa e, em 2007, afastaram do cargo Renan Calheiros (PMDB-AL), à instabilidade política no país mais pobre da América do Sul, a Bolívia.

- Já há algum tempo, o Senado não encontra meios de um funcionamento regular. Está parecendo a Bolívia: os presidentes não terminam mandato ou ficam ameaçados de perda do mandato - afirmou, após palestra a secretários de Segurança Pública, na capital mineira.

 

EUA ofertam apoio técnico caso jato vença licitação

 

BRASÍLIA. A secretária de Estado da Casa Branca, Hillary Clinton, enviou carta ao governo brasileiro afirmando que os Estados Unidos vão oferecer cooperação tecnológica, se os caças F-18 vencerem a disputa para o fornecimento de aeronaves à Força Aérea Brasileira (FAB). O gesto é mais uma tentativa de garantir apoio na reta final do projeto FX-2. O relatório técnico da Aeronáutica servirá de subsídio para a escolha do governo. Além do jato americano, estão na corrida o Rafale (França) e o Gripen NG (Suécia). A carta de Hillary foi entregue ontem ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pelo subsecretário de Defesa para Aquisição de Tecnologia e Logística dos Estados Unidos, Ashton Carter.

 

Temor entre os internos do Colégio Naval

 

Um grupo de 42 alunos do Colégio Naval, em Angra, que apresentou sintomas de gripe comum com estado febril ao retornar às aulas na segunda-feira, teve que voltar para a casa com a orientação de que, caso os sintomas persistissem e houvesse piora do quadro clínico, os estudantes deveriam procurar atendimento no Hospital Naval Marcílio Dias. De acordo com o Comando do 1º Distrito Naval, não houve nenhum diagnóstico preliminar de caso de gripe suína e não há intenção de as aulas serem suspensas.

Segundo o comando, o colégio está cumprindo o protocolo do Ministério da Saúde. Dos alunos que se sentiram mal, 14 já cumpriram o período de dez dias de manifestação da gripe e retornarão às atividades normais até o fim desta semana.

O Colégio Naval tem 633 alunos no ensino médio. Todos moram na unidade e, segundo o departamento de relações públicas da escola, devido a este sistema fica mais fácil controlar o estado de saúde dos estudantes, que não podem sair da unidade durante a semana.

 

Lula tenta levar Uribe à reunião da Unasul

Os dois presidentes tratarão da crise hoje, em encontro em Brasília

 

BRASÍLIA. A preocupação brasileira com o acordo militar também será transmitida ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que estará hoje em Brasília, onde se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de pedir esclarecimentos e mais transparência em torno do acordo militar, Lula discutirá a crise com a Venezuela e tentará convencer Uribe a participar da cúpula de chefes de Estado da União Sul-Americana de Nações (Unasul) na semana que vem, em Quito, no Equador.

Em uma clara referência a seu desafeto, o presidente equatoriano, Rafael Correa, o líder colombiano disse recentemente que a Unasul pode morrer sob a presidência do Equador. Uribe, aliás, sempre se posicionou contra a criação do Conselho de Defesa da região e não pretende comparecer à convocação.

 

Estatuto dos índios chega ao Congresso

Jornal do Brasil

 

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Tarso Genro, entregou ontem ao presidente da Câmara, Michel Temer, a nova proposta de Estatuto dos Povos Indígenas. O projeto foi discutido ao longo dos dois últimos anos com comunidades indígenas de várias regiões do País. Atualmente, há na Câmara uma proposta de Estatuto das Sociedades Indígenas - o Projeto de Lei 2057/91. A tramitação dessa proposta está paralisada desde 1994.

Genro afirmou que a nova proposta acaba com todo resquício de tutela e outorga plena capacidade civil aos indígenas, sem prejudicar, no entanto, as especificidades culturais. Ele destacou que a proposta vai modernizar a atual legislação. O estatuto vai normatizar direitos e obrigações em áreas como demarcação de terras, uso de recursos florestais, proteção ambiental, saúde, educação, atividades produtivas, além de normas penais e punições para crimes contra índios.

 

Cessão de bases colombianas pode virar guerra, diz Chávez

 

CARACAS - Depois de conseguir desviar atenção da polêmica sobre a compra de armas suecas pelo Exército venezuelano que teriam ido parar na mão das Farc para a cessão de bases pela Colômbia a tropas dos Estados Unidos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, aumentou o tom de ameaça e disse que o aumento de tropas americanas nas bases colombianas pode ser um passo em direção à guerra na América do Sul.

Chávez, que havia colocado suas tropas em alerta durante disputas diplomáticas com a Colômbia mas recuou, acrescentou que seu governo planeja a compra de dezenas de tanques, já que seu país se sente ameaçado pelo acordo levado adiante pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe.


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