Os skinheads alegam que o punk é que saltou na direção do carro para agredi-los com a ajuda de outros 20 punks. Na troca de acusações, os punks dizem que os skinheads não gostam deles, nem de negros, nordestinos e homossexuais. Mas os punks tampouco são famosos pelo convívio em sociedade.
No Rio, na mesma noite, um grupo de jovens, moradores do Grande Méier, marcou pela internet uma briga com a turma do Grajaú, também na zona norte carioca. O cenário seria uma praça no próprio Grajaú. Na hora combinada, a gangue visitante compareceu, armada de rojões, paus com prego na ponta, pedras, soco inglês.
Mas o bando local fez "forfait" -segundo consta, porque começara a chover forte- e isso revoltou os de fora. Os quais, para descarregar a tensão, descontaram em carros e lixeiras da praça e deram um teco em três garotos que passavam por ali. A polícia prendeu 25 dos vândalos, dos quais 16 menores. Em poucas horas, todos já estavam liberados e em casa, de pijama, prontos para tomar sua gemada e dormir.
Há algo meio fora de moda nesses jovens que marcam brigas, mesmo que pela internet. Dá a entender que só são valentes em quadrilha. Se não houver droga no pedaço, a explicação para tanta energia é uma tremenda libido represada. O que, em 1954 ou 1955, ainda era compreensível. Mas, hoje, com a libido de há muito liberada para fins imorais, homem que é homem não briga com homem.
MG > Levanta Brasil – União e clamor uníssono
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