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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.10.2010

SORRIA; VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO.

por: Anselmo Cordeiro

Produzido com a grana dos trabalhadores, via contribuição obrigatória ao SESI, e também de uma penca de empresas que, para ganhar dinheiro grosso com as estripulias da quadrilha lulo-petista, dão com uma mão, para receber com duas, foi lançado, há pouco mais de uma semana, o filme "Lula, O Filho do Brasil".

 Eis a relação das empresa que, juntas, além do SESI, arrecadaram 16 milhões de Reais, para a produção da fita, e quanto cada uma arrecadou no "dá com uma e recebe com duas" (Dados colhidos no site da Revista VEJA, em http://veja.abril.com.br/251109/a-construcao-de-um-mito-p-76.shtml):

 

AmBev – Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a empresa de bebidas.

 

Camargo Corrêa – A construtora participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, tendo recebido, em 2008, 102,7 milhões de reais.

 

CPFL Energia – O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e fundos de pensão de estatais.

 

EBX, do Eike Batista — aquele que queria um empurrão do Planalto para ficar com a Vale - "doou" 1 milhão de Reais. Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassam 3 bilhões de reais só neste ano.

 

GDF Suez – A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de 7,2 bilhões de reais.

 

Grendene – O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de 314 milhões de reais para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene.

 

Hyundai – Em 2007, o governo federal deu uma mãozinha para a implantação da fábrica da montadora em Goiás.

 

Neoenergia – O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo.

 

OAS – Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição de Lula. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões de reais.

 

Odebrecht – Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5 bilhões de reais, com 75% do total financiado pelo BNDES.

 

Oi – O BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4 bilhões de reais, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia.

 

Volkswagen – Tem contrato com o governo para o programa Caminho da Escola para a renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto, entregou o primeiro lote de 1100 veículos, pelo qual recebeu 223 milhões de reais.

 

Os trabalhadores sindicalizados, ou seja, os que, indireta e obrigatoriamente, contribuíram com boa parte dessa montanha de dinheiro usado para a produção do filme, podem assistir ao filme, pagando meia entrada, e devem estar vibrando com essa bolsinha-cinema. Estão vibrando de raiva, certamente.

 

Agora, vejamos, em números, o retumbante fracasso do filme nas bilheterias dos cinemas, tomando por base os números informados pelo sita da Folha On Line, em

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u676174.shtml

 

Em 7 dias de exibição, o filme foi assistido por 329.278 espectadores. Tendo sido lançado simultaneamente em 354 salas por todo o país, vale dizer que cada uma desses cinemas recebeu, em média, o resultado da divisão do total de expectadores pela quantidade de salas, logo, 329.278 / 354, o que dá, em números redondos, 930 pagantes em cada sala numa semana. Dividindo-se 930 por 7 (dias), teremos então a média diária de 132 pessoas por dia. Como os cinemas oferecem, pelo menos, duas sessões diárias, podemos dizer que cada sala recebeu 132/2, que dá 66 pessoas em cada sessão. Ora! Ainda que o dono do cinema seja um petista roxo, duvido muito que ele vai dormir feliz, sabendo da respeitável grana que estará perdendo em cada sessão se deixar o filme em cartaz.

 

 

O QUE DIZEM OS CRÍTICOS DE CINEMA:

 

Cineasta tremendamente limitado (e acreditem: acho triste ter que escrever isso sobre alguém que se encontra hospitalizado), Barreto cria uma narrativa visualmente desinteressante e expõe toda sua imensa fragilidade como cineasta ao não conseguir, por exemplo, conferir um mínimo de realismo às seqüências que retratam os protestos dos operários em greve, chegando ao ápice da artificialidade ao mostrar um sujeito sendo morto pelos grevistas depois de balear um trabalhador. (Pablo Villaça)

http://www.cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_filme=7942&aba=detalhe

 

Se isso não bastasse, o principal ingrediente do filme parece ser o sentimentalismo barato daquelas produções “feitas para chorar”. Por tudo isso, e pelo simples fato de que teria sido mais decente esperar o fim da era Lula para rodar o filme, a produção da família Barreto não vale o ingresso nem a pipoca." (Leonardo Attuch, Revista Istoé)

http://fredburlenocinema.blogspot.com/2010/01/sobre-lula-o-filho-do-brasil.html

 

O problema é que, passados os 25, 30 minutos iniciais, o capricho dá lugar à burocracia. Fabio Barreto, claramente inspirado em 2 Filhos de Francisco e seguindo o já comentado caráter oficialesco do projeto, liga o piloto automático e dirige tudo da maneira menos interessante possível. Nunca chega a fazer um filme ruim, mas não consegue mesmo fazer um bom trabalho. (Chico Fireman).

http://www.interney.net/blogs/filmesdochico/2010/01/04/lula_o_filho_do_brasil/

 

Apesar de ter visto uma cópia ainda não finalizada, creio que não há como salvar um material arrastado, desinteressante e com várias seqüências dramáticas desperdiçadas pela falta de sensibilidade do roteiro e direção no conjunto da obra. O filme começa bem (no sertão), mas desenrola com pouca emoção sem divertir muito, limitando-se a contar uma estória linear como num documentário modorrento quebrando a regra básica que cinema é entretenimento. (Site "Minha Praia É O Cinema").

http://cinemaeaminhapraia.com.br/2009/06/07/lula-o-filho-do-brasil-montagem-titulo-provisorios/

 

Enfim, se você quer ver em que tipo de evento é empregado o seu suado dinheiro, via impostos que, no total, correspondem a mais de 4 meses de trabalho por ano — lembre-se que a dinheirama que a quadrilha entrega a essas empresas, seja via doação camuflada de empréstimo, seja para pagamento de obras super-faturadas, não cai do céu — vá ao cinema e assista a mais esse abuso. Pelo menos em dos aspectos, a sua excursão será proveitosa: para assistir à obra cinematográfica mais cara  já produzida no Brasil, você poderá escolher, à vontade, onde acomodar-se na sala de projeção.

 

E não esqueça este detalhe: o filme foi feito com o seu dinheiro, mas você terá de pagar para assisti-lo. Se é sindicalizado, terá direito à nova modalidade de bolsa cata-votos: a bolsinha-cinema, que lhe dá direito a pagar meia-entrada. Portanto, sorria; "você está sendo filmado".


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