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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.03.2007

Gigante francesa aposta na energia nuclear brasileira

Areva só espera uma definição do governo para iniciar investimentos

Jamil Chade, GENEBRA

 

A gigante francesa Areva avisa que só está esperando uma definição do governo brasileiro sobre o futuro do uso de energia nuclear no País para iniciar investimentos significativos no setor no Brasil. A empresa, que acaba de fechar contratos milionários com a China, afirma ao Estado que está disposta a oferecer uma nova tecnologia de reatores ao Brasil para que o projeto de Angra 3 possa ser modernizado.

Embora a Eletronuclear estime que Angra 3 possa começar a operar em 2014, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não concedeu uma licença ambiental para as obras e alerta que a autorização pode não sair no primeiro semestre de 2008.

Pelos cálculos da Areva, o setor nuclear ganhará novo impulso em todo o mundo diante da demanda cada vez maior por energia. Até 2012, a companhia acredita que poderá fornecer equipamentos para cerca de 20 novas usinas nucleares no mundo e fará investimentos de médio prazo de até 15 bilhões.

Na avaliação da empresa, os preços altos de energia e o o crescimento dos países emergentes darão um novo impulso à energia nuclear. Quanto ao Brasil, a Areva confirma seu interesse por Angra 3, e lembra que o contrato inicial já havia sido acertado com a empresa.

Segundo o porta-voz da companhia, Julien Duperray, o contrato prevê que, em caso de retomada das obras, a Areva poderia participar do projeto sem que um novo entendimento tivesse de ser assinado. “Parte do material já está estocado no local”, disse o porta-voz.

A empresa, porém, admite que o momento agora é de esperar por uma “definição política” do governo sobre o papel da energia nuclear. Segundo fontes na Areva, um número importante de outras empresas estrangeiras está de olho na decisão que será tomada no Brasil sobre o uso de energia nuclear. Para o setor, uma retomada dos projetos no Brasil abriria as portas para que outros países também optem por tomar o caminho nuclear na definição de suas políticas energéticas nos próximos anos.

Para a Areva, a geração de energia no Brasil baseada em hidrelétricas é vulnerável. “O Brasil tem uma indústria nuclear de qualidade, tem reservas e ainda o fornecimento hidrelétrico depende dos fatores climáticos”, disse Duperray.

Os franceses, para convencer o governo, estão propondo o uso de uma nova geração de reatores, conhecidos como EPR. Os reatores requerem um volume 10% menor de combustível para operar e, segundo a Areva, geram uma quantidade menor de lixo nuclear.

Quanto à capacidade de produção, a Areva estima que cada reator pode gerar 1,6 mil megawatts de energia, contra uma média de 1,2 mil megawatts dos reatores existentes hoje na Europa.

Dois reatores dessa nova geração já estão em operação, um na Finlândia e outro na França. Um terceiro acaba de ser vendido nesta semana à China.

Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade  Vergonha     Nacional


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