A missão do Comando Militar é de paz, mas pode gerar conflito com traficantes da Providência, no Rio
O Comando Militar do Leste (CML) preparou uma Ação Cívico-Social (Aciso) no Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Prevista para ser iniciada na segunda-feira 10, a operação é chamada de “Cimento Social” e será executada por soldados da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, subordinada à 1ª Divisão de Engenharia da Vila Militar.
A missão tem um caráter de integração e de paz. Mas há risco de se transformar em um conflito desencadeado pelos traficantes do Comando Vermelho que dominam o morro. A presença dos militares fatalmente vai reduzir a venda de drogas. Agentes da Polícia Federal alertaram o Exército para o perigo e desaconselharam a iniciativa.
A operação pode forçar o Exército a ações de segurança, a pretexto de desempenhar as funções de Polícia Judiciária Militar. Um artifício que visa a superar os obstáculos legais que impõem regras para a atuação dos militares na Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Havia indicações nos últimos dias de que o CML, responsável por tropas do RJ, MG e ES, sob o comando do general Luiz Cesário da Silveira Filho, não abortaria a missão. O general Luiz Cesário é um oficial de temperamento duro. Foi ele o único a reagir, com vigor, à concessão da patente de Coronel ao ex-capitão Carlos Lamarca, um dos líderes da luta armada nos anos 1970.
“Tudo o que é falta grave que pode ser cometida esse assassino cometeu. E está sendo premiado. Os generais de Exército, os generais da ativa do Alto Comando estão indignados”, disse ele, em voz alta, durante uma reunião da cúpula do Exército.
O general sabe que a subida de militares ao morro, neste momento, será como aproximar fósforo de gasolina. Para quê?
O Comando Militar do Leste (CML) preparou uma Ação Cívico-Social (Aciso) no Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Prevista para ser iniciada na segunda-feira 10, a operação é chamada de “Cimento Social” e será executada por soldados da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, subordinada à 1ª Divisão de Engenharia da Vila Militar.
A missão tem um caráter de integração e de paz. Mas há risco de se transformar em um conflito desencadeado pelos traficantes do Comando Vermelho que dominam o morro. A presença dos militares fatalmente vai reduzir a venda de drogas. Agentes da Polícia Federal alertaram o Exército para o perigo e desaconselharam a iniciativa.
A operação pode forçar o Exército a ações de segurança, a pretexto de desempenhar as funções de Polícia Judiciária Militar. Um artifício que visa a superar os obstáculos legais que impõem regras para a atuação dos militares na Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Havia indicações nos últimos dias de que o CML, responsável por tropas do RJ, MG e ES, sob o comando do general Luiz Cesário da Silveira Filho, não abortaria a missão. O general Luiz Cesário é um oficial de temperamento duro. Foi ele o único a reagir, com vigor, à concessão da patente de Coronel ao ex-capitão Carlos Lamarca, um dos líderes da luta armada nos anos 1970.
“Tudo o que é falta grave que pode ser cometida esse assassino cometeu. E está sendo premiado. Os generais de Exército, os generais da ativa do Alto Comando estão indignados”, disse ele, em voz alta, durante uma reunião da cúpula do Exército.
O general sabe que a subida de militares ao morro, neste momento, será como aproximar fósforo de gasolina. Para quê?
Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade Vergonha Nacional
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