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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.12.2007

HISTÓRIAS REAIS



Casos relatos no documento da Aman

 

O documento da Academia Militar das Agulhas Negras, chamado de Caderno de Instrução, é ilustrado com alarmantes exemplos ocorridos em vários quartéis. E um retrato resumido dos problemas enfrentados pelos comandantes militares

1. O comandante de um batalhão, sediado em cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, identificou entre os soldados incorporados o sobrinho de um conhecido traficante de drogas da região. Aprofundando as investigações, verificou que o pai do aludido soldado também pertencia ao bando de traficantes e que o cabo armeiro de uma das companhias do batalhão era filho do guarda-costas do chefe do tráfico. Durante aquele ano, os suspeitos foram cuidadosamente monitorados e na primeira baixa foram licenciados.

2. O soldado morava com sua família em um barraco na favela e servia em um batalhão na Vila Militar, em Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro. Certo dia, um indivíduo, que pertencia ao bando que dominava o tráfico naquele local, disse-lhe que roubasse no quartel uma pistola 9 mm. A arma deveria ser jogada na linha do trem, por cima do muro dos fundos do batalhão, onde alguém a apanharia. Quando o militar ponderou que não poderia fazer tal coisa, o indivíduo ameaçou eliminar a família do soldado e deu-lhe um prazo para cumprir o que mandara. Pressionado e apavorado, o soldado procurou o apoio de seu capitão, que o ajudou a resolver a questão.

3. Em uma organização militar (OM), sentinelas foram flagradas, por sargentos que faziam ronda, consumindo maconha durante seu quarto de hora, comprometendo a segurança do aquartelamento, assim como a sua própria, além de estarem praticando um ato criminoso.

4. Em uma OM, um militar transportava drogas ilícitas para o interior do aquartelamento, para serem consumidas e traficadas, utilizando-se do microônibus do batalhão. Aqueles que usavam essa viatura, normalmente, não eram revistados pela guarda.

5. Em uma OM, descobriu-se que a munição empregada para realização do "tiro técnico" (teste de armamento) era desviada por militares que auxiliavam naquela atividade. Entretanto, o controle não apresentava alteração, pois os fraudadores davam a "baixa" da munição desviada, como se tivesse sido consumida no teste previsto.

6. Determinada organização militar foi vítima de furtos de munição e peças de armamento, praticados por soldados ali "plantados" pelo narcotráfico.

7. Em um quartel, localizado em cidade do interior, uma sentinela atirou no sargento que fazia a ronda noturna, porque estava fumando maconha e esqueceu-se da senha da contra-senha e dos outros procedimentos a adotar para identificar pessoas que se aproximassem de seu posto.

 

NEGÓCIO LUCRATIVO Um fuzil calibre 7,62 mm, cobiçado pelo crime, vale 30 mil reais no paralelo

O documento preparado na Aman considera que, por viver em um meio extremamente violento, o traficante precisa de armas e munições para sobreviver. Por isso, os quartéis e bases das Forças Armadas são vistos por eles como "possíveis locais de suprimento"

Os quartéis do Exército, da Marinha e da Aeronáutica guardam:

- "armas pesadas" nome que os marginais e a mídia dão genericamente aos fuzis e metralhadoras.

- pistolas semi-automáticas, também muito valorizadas no mundo do crime;

- granadas de mão, comumente utilizadas pelos criminosos;

- explosivos, como TNT, explosivos plásticos, cordel detonante, espoletas elétricas e pirotécnicas;

- e armamento coletivo, como as metralhadoras pesadas e os lança-foguetes. Esse material bélico é privativo das Forças Armadas.

Outro alvo importante e extremamente valorizado é a munição, principalmente os cartuchos que podem ser usados nas armas que os contraventores possuem. Em ordem de importância, os Car 9 mm "para-bélum", utilizados em várias pistolas e metralhadoras de mão, os Car 5,56 mm, em fuzis AR-15 e assemelhados, e os Car 7,62 mm, empregados em fuzis de diversas marcas.

Conforme pesquisa realizada para a confecção do documento. no fim do ano de 2006, na cidade do Rio de Janeiro, um fuzil automático leve (FAL), calibre 7,62 mm, valia cerca de 30 mil reais e uma caixa de munição para essa arma (20 cartuchos) era comprada pelos traficantes por 800 reais. Esses valores tornam o roubo e a venda ilegal de armas e munições um negócio lucrativo.

Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

              

 


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