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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.26.2007

Fim da impunidade

O ex-Governador Ronaldo cunha Lima, pai do atual Governador cassado da Paraíba (ainda em exercício por força de liminar do TSE), autor de inúmeros poemas entre os quais o "habeas pinho" como sofrível poeta que o é, homem que se notabilizou nessas três vertentes: poeta, político abusivo e perigoso fronteriço, agora irá a julgamento e esperamos sua exemplar condenação. Vejam a matéria:

O CORREIO DA PARAIBA - Terça, 23 de Outubro de 2007

Ministro do STF pede data para julgamento de Ronaldo

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar finalmente este mês ou no começo do próximo o deputado federal e ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB) pela tentativa de assassinato do também ex-governador Tarcísio Burity em 5 de novembro de 1993 no interior do restaurante Gulliver, de João Pessoa.

A ação penal aberta contra Ronaldo no Supremo encerrou sua longa e morosa tramitação nesta terça-feira (23), quando o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, pediu em reunião do Pleno que seja marcada uma data para o julgamento do deputado, que apresentou alegações finais de defesa desde 6 de setembro último.

O pedido de data para julgamento significa que o ministro Joaquim Barbosa já concluiu seu parecer, a exemplo do que já fizeram o revisor e o Ministério Público, representado pela Procuradoria Geral da República. O parecer da PGR, entregue ao STF em 22 de agosto deste ano, é pela condenação de Ronaldo por tentativa de homicídio.

O processo do Caso Gulliver começou a tramitar no STF em 22 de outubro de 2002, data em que foi distribuído para o ministro Moreira Alves, primeiro relator da Ação Penal que no protocolo do Tribunal recebeu o nº 333. Na época, o então senador Ronaldo Cunha Lima era defendido – e ainda hoje o é – pelo escritório do advogado José Gerardo Grossi, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Alegação de legítima defesa

Quando depôs no Supremo sobre o atentado no Gulliver, em 9 de dezembro de 2002, Ronaldo negou que tenha planejado o crime e passou 80 minutos tentando convencer o relator Moreira Alves de que agira em legítima defesa. Disse que era vítima de ofensas pessoais e ataques à sua família e, ao entrar no restaurante, pensou que Burity sacaria uma arma após uma discussão entre os dois.

Segundo depoimentos reunidos pela acusação, a alegação de legítima defesa não se sustenta. Ao entrar no Gulliver, Ronaldo não deu tempo sequer de Burity esboçar qualquer reação e atirou duas vezes contra o adversário, que se encontrava sentado, conversando com amigos, e de costas para a porta por onde o então governador entrou.

Socorrido para o Hospital Samaritano, da Capital, Burity passou duas semanas internado, sendo liberado depois para se recuperar em sua residência. Após o atentado de que foi vítima o ex-governador afastou-se por quase dois anos da atividade política, perdeu popularidade, a saúde e finalmente a vida, às 9h45 do dia 8 de julho de 2003, aos 64 anos, por agravamento de problemas cardíacos.

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