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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.23.2007

A TV do Lula

 


Vem aí a TV do Lula! O Brasil corre o sério risco de lançar na telinha um instrumento a serviço da visão autoritária que setores do governo e do PT têm da comunicação.
Ingênuos os que acreditam que o governo do presidente Lula vá criar uma verdadeira TV pública realmente democrática, infensa à propaganda do ideário do autoritarismo. Exemplos recentes mostram que nem livros didáticos destinados à rede pública foram poupados. Sem o menor pudor, obras custeadas com dinheiro do contribuinte brasileiro estão sendo vilmente usadas como instrumento de propaganda política da pior espécie, abusando da incorreta narração dos fatos para atingir seus propósitos.
Não dá para acreditar em propósitos puros de um governo que tentou o controle da imprensa e jornalistas através de uma legislação de fazer inveja a qualquer coronel Chávez ou Fidel Castro da vida. Essa idéia foi, inclusive, defendida com unhas e dentes pelo então secretário de Imprensa Ricardo Kotscho, que maculou sua biografia, peregrinando pelos meios de comunicação na tentativa de vender uma idéia invedável. Não dá para confiar num governo que tentou esse mesmo controle sobre rádio, televisão e cinema. Foi unicamente a reação firme da sociedade que evitou o desastre. Não dá para acreditar nas intenções de um governo cujo presidente, contra toda a legislação do país, decidiu expulsar um jornalista que escrevera um artigo supostamente ofensivo contra o atual ocupante do Palácio do Planalto.
Tudo indica que essa TV do Executivo está sendo criada como arma de propaganda política e aparelhamento. Fala-se também que servirá para enfrentar o chamado monopólio da Rede Globo e das demais emissoras classificadas pelo jargão esquerdista como pertencentes à "imprensa burguesa". Criada por medida provisória, com presidente, diretoria e um Conselho nomeados diretamente pelo presidente Lula, ninguém há de imaginar uma emissora desvinculada dos interesses políticos do governo e do PT.
Neste momento, espertamente, o governo explora a boa fé ou a vaidade de algumas figuras de destaque do cenário político, econômico e cultural, convidando-os para integrar o Conselho da TV, totalmente nomeado por Lula, na tentativa de dar alguma legitimidade à idéia de que a TV Brasil será uma rede pública e não uma estatal. Aliás, é uma falácia imaginar que alguma vez neste país existiu uma emissora pública de televisão. A TV Cultura de São Paulo é uma pálida tentativa de TV pública. Com altos e baixos, nunca conseguiu se desvencilhar das piores influências políticas, chegando a ser usada acintosamente para propaganda desse ou daquele governador. Aliás, existem poucas TVs públicas no mundo.
Um exemplo raro é a inglesa BBC, British Broadcasting Corporation, sustentada direta e voluntariamente pelos cidadãos ingleses. Mesmo assim, houve momentos na História em que se enredou nas malhas da pior politicalha.
Num país pobre como o Brasil, R$ 250 milhões para o tiro de partida de mais uma TV do Estado é coisa para se pensar. Certamente não escapa ao observador ser esta mais uma tentativa de aparelhamento do Estado, exatamente como querem os grupos da ala mais radical do governo do PT. E essa gente sabe muito bem que a audiência de uma televisão tem a ver com as verbas que a alimentam. Isso derruba a tese de que emissoras estatais estão fadadas à audiência nula. Se Lula o desejar, não faltará dinheiro para contratações milionárias e equipamento de primeira, condições para o estabelecimento de uma plataforma de propaganda política e ideológica, além polpudos empregos e exposição às câmeras, com o objetivo de quebrar resistências de muitos que ainda não aderiram.
Por Boris Casoy
JB On Line 21/10/2007

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