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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.19.2007

Liberalismo, nada contra.



            Ser liberal significa crer na dignidade fundamental de todos os seres humanos, dotados que foram pelo Criador de racionalidade para fazer suas escolhas e responsabilidade para arcar com as conseqüências das mesmas. (Prof. Paulo Kramer - UnB)


É fácil desresponsabilizarmos-nos das nossas decisões imputando-as ao acaso ou a qualquer bode expiatório, como à "Zelite", à globalização ou aos chamados "neoliberais", estes que a mencionam nem mesmo sabem o significado da palavra, seguramente são os mesmos que ainda dividem as políticas-econômicas entre a esquerda e a direita, ao contrário de outros mais esclarecidos, de forma mais correta, vão mais além, as definem em função de dois vetores, considerando as liberdades pessoais e econômicas, onde teríamos os totalitários, onde ambas as liberdades tendem a zero, a esquerda onde a liberdade econômica tende a zero, a direita onde as liberdades pessoais tendem a zero e finalmente os liberais, onde tanto a liberdade econômica como a liberdade pessoal tendem a ser máximas, porém limitadas pelo Estado Democrático de Direito.
 
Tanto a direita, quanto a esquerda, quando se colocam em prática, tendem ao totalitarismo, pois não se sustentam, como foi o caso do Brasil em sua história mais recente, ou como será caso o apedeuta seja reeleito.
 

            “Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado.” (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

 
Abraços,
 
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8411-9500
 
 
Políticas (neo)liberais?
Arthur Chagas Diniz

Tenho lido, com alguma surpresa, que alguns colunistas respeitáveis se referem às políticas econômicas de Lulla e de Fernando Henrique como sendo neoliberais e, por isso, hostilizadas pelas esquerdas, tanto a que integra o governo atual como a dos petistas. Noto, com certa estranheza, que os colunistas tendem a concordar com essas análises, não necessariamente se aliando às críticas da esquerda.
Em primeiro lugar, estranho muito ser chamado de neoliberal. Ninguém, até hoje, me disse, com clareza, a diferença entre “neoliberal” e “liberal”.
Voltando ao caso das políticas econômicas dos dois governos alcunhados de neoliberais, não vejo como aceitar o cognome. O que os dois governos fizeram foi combater a inflação, sabidamente um benefício para as classes sociais de baixa renda. O combate à inflação não é de esquerda nem de direita. A forma com que se combate a inflação sim, pode ser liberal, fascista ou comunista. Por exemplo, nós, liberais, acreditamos que a liberdade é o bem maior, que a economia de mercado dá aos cidadãos direito a um referendo diário quando compramos bens e serviços. Nós acreditamos que um Estado pequeno, mas forte, é necessário. Para isto, é indispensável a existência das instituições fortes como a justiça, a segurança, o mercado, enfim, o Estado de direito. Todos devemos ser julgados de maneira igual por crimes iguais. Não é isso que existe aqui.
Voltando ao problema econômico, antes de definir qualquer orçamento, é preciso que se defina, com precisão, o que cabe ao Estado. Nós liberais acreditamos que o Estado só deve fazer o que os cidadãos não podem. Há regras claras para se definir isso. Nós também achamos que o Poder deve estar perto do indivíduo. Assim, o município deve ter preferência na realização de tarefas que o indivíduo não possa fazer. As unidades estaduais, preferência em relação à União. Não é nada disto o que vem acontecendo. O Estado, a quem cabe prover a segurança dos cidadãos, se preocupa em monopolizar uma educação de má qualidade e um ensino pior ainda. A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante.
Se a política fosse “neoliberal”, os impostos seriam muito menores, os indivíduos teriam poupanças individuais e seriam, naturalmente, investidores. Nós pagamos mais de 40% do PIB a título de impostos e contribuições. Essa percentagem só vem subindo na era dos esquerdistas (Lulla e FHC). A esquerda, ao contrário dos liberais, gosta de engenharia social e participação na vida pessoal dos cidadãos.
Por favor, senhores colunistas, não adjetivem as políticas de FHC e Lulla de neoliberais. Nem eles nem nós gostamos do equívoco.
 
Presidente do Instituto Liberal
 
O Que é o Instituto Liberal?
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