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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.29.2007

Elas voltaram: panelaço em Brasília!

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Por Rebecca Santoro

Não tinha pouca gente, não! E, dessa vez, havia crianças e homens, além das mulheres da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas (UNEMFA).

Foi ontem, dia 27 de novembro, a primeira de uma série de manifestações que a UNEMFA pretende promover, até que os militares tenham seus salários reajustados de acordo com os patamares adotados pelo governo federal para remunerar todos os outros funcionários públicos federais. Por isso, a UNENFA defende um reajuste de no mínimo 100% para os militares - e isso seria apenas parte da reposição, pois, na verdade, se fosse levada em consideração a isonomia salarial entre os funcionários dos três poderes, prometida há pelo menos 4 governos, esse mesmo reajuste (sem considerar aumentos) teria que ser de pelo menos 250%.

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O Panelaço parou em frente ao Palácio do Planalto, onde os manifestantes gritavam pelo reajuste e soltavam fogos de artifício. A PM do DF fez o dever de casa: acompanhou a manifestação, repetiu as frases de praxe, pedindo ordem e o fim das manifestações em frente ao Palácio, mas não criou maiores problemas e não houve relatos de intimidações físicas.

Saindo de lá, os manifestantes foram para a frente do Ministério da Defesa, onde cantaram o Hino Nacional e realizaram performances com panelas vazias e com a Bandeira Nacional, para reproduzir, simbolicamente, o abandono das FFAA e a fome literal que atinge as famílias militares.

O movimento, que havia se esvaziado um pouco diante do "marasmo" nacional frente às diversas crises
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que atingem o país, parece que ressurge com bastante força. Na verdade, a questão salarial das FFAA tende a caminhar para um impasse sem precedentes "na histhória desssssse paíssssss".


O triste é constatar que apesar da gravidade do tema, da justa reivindicação e da urgência de providências, a hierarquia e a disciplina ultrapassam as fronteiras que deveriam limitá-las às tropas e às unidades militares e acabam por impedir que haja uma verdadeira união entre todas as famílias militares - a despeito de patentes.

É incrível como o medo, o preconceito e a vergonha paralisam as pessoas a ponto de fazê-las caminhar para a própria morte, quietas e em silêncio, quando toda a lógica da realidade permite inferir que, se elas reagissem, o prêmio seria a vida.

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