Os dicionários da língua portuguesa dão vários significados para a palavra calhorda, entre elas a de canalha, biltre, patife, ruim, malfeitor, pessoa desprezível, etc... Para não parecer radical, deixo a escolha do significado a critério do leitor. Todo bandido, sem dúvida, é um calhorda. Entre calhordas, encontramos, facilmente, também bandidos. Recentemente, no mesmo dia, enquanto a Forca Aérea homenageava o brasileiro Santos Dumont, o Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica, o Senado, ignorando o grande brasileiro, suspendia os seus trabalhos legislativos, como se não estivessem paralisados há longo tempo, pois, tratam apenas de bandalheiras internas, para que calhordas e bandidos prestassem homenagem a um bandido calhorda.
Assim foi a sessão em memória do assassino comunista Guevara, morto pelas forças do Exército da Bolívia quando o bandido calhorda tentava incendiar, com a luta armada, aquele País. Buscava a implantação da ditadura comuno-castrista e tinha como objetivo concretizar um foco irradiador de guerrilhas para atingir toda a América Latina. Apresentado a nossa juventude como herói e cultuado por calhordas como os do Senado, os da chamada “Igreja Progressista” e os de colégios e universidades, o bandido calhorda não passava de um frio assassino, o que demonstrou, cabalmente, quando, ao comandar as execuções dos opositores políticos, em Cuba, incluso ex-companheiros de luta, reservava para si o direito de dar-lhes o tiro de misericórdia, na cabeça, com toda a “ternura” que diziam ele possuir. Onde estavam, no Senado, naquele dia, os que se dizem não calhordas ? Apenas se omitiram, covardemente, compactuando com aqueles que se aproveitam das liberdades democráticas de que desfrutam para com elas acabar.
Porque não tomaram o exemplo dos generais Santa Rosa e Synésio Scofano, do Ministério da Defesa, e do Gen Carvalho, Chefe do Estado Maior do Exército, que lealmente e de forma firme, defendendo princípios e os interesses do País, sem pensar em benesses pessoais, com dignidade, se opuseram a posições esposadas pelo novo Ministro da Defesa, conhecido como “General Fantasia”, após usar, indevidamente, uniforme militar com o distintivo de general de Exército, o que não é, nunca foi ou será. Não terá a História brasileira heróis para que sejam cultuados e exaltados pelo nosso povo a partir de exemplos daqueles que se dizem responsáveis pelos destinos deste País ? Na Universidade de Juiz de Fora, a ex-reitora e professores abriram curso do MST com a figura de Guevara ao fundo e cantando a Internacional Socialista.
Qual a razão para que o ex-Presidente da Câmara dos Deputados mantivesse na sala da Presidência quadro com a figura do gen Bolivar e não a do Duque de Caxias ou de qualquer outro herói brasileiro, civil ou militar ? Além de corrupção interna e interesses fisiológicos, que problemas que afligem o Brasil e seu povo, inclusive os que atingem a nossa soberania, , discutem os tais senadores? Os jornais denunciam a criação de toda uma estrutura, dentro do Brasil, para a propagação das idéias chavistas e do seu criador, orientado por Fidel Castro. São 20 círculos bolivarianos já estabelecidos por todo o Brasil, integrados por intelectuais, estudantes, empresários, sindicalistas, políticos de vários partidos e de integrantes do MST. Escolas bolivarianas já funcionam no interior, mantidas com recursos do governo venezuelano.
Os consulados e a embaixada da Venezuela foram reforçados por gente capacitada para tal atuação. As forças armadas venezuelanas são as mais bem armadas do continente. Enquanto isso, as nossas Forças Armadas, segundo seus próprios chefes, morrem à míngua. O elã se perde por falta de perspectivas. Notícias recentes dão conta de elevado número de jovens oficiais e sargentos, prestando concurso para patrulheiro rodoviário federal, cujo salarial inicial é de R$ 5 400, 00 ou que se destinam a outras carreiras. A Índia e a China, potências nucleares, já pensam em lançar satélites ao espaço, mostrando pujança tecnológica. O nosso diretor da AEB reclama do orgulho e arrogância dos jovens cientistas chineses no trato com os brasileiros, dentro do programa comum de lançamento de satélites. Ao invés de reclamar, deveria ter vergonha da incapacidade de nossos governantes e políticos calhordas em realizar o que já deveríamos ter feito há muitos anos.
Assinamos, recentemente, tratado de não proliferação nuclear com a Índia. Devem achar que somos idiotas. Aliás temos um apedeuta como presidente.Continuamos a produzir, investindo bilhões ao ano, excrementos humanos, tornando permanente a indolência e a ignorância de grande parcela da população, circundada por currais eleitorais.
É bom que se afirme que, após a Nova República, com a ascensão de um grande número de marxistas e ex-subversivos aos poderes governamentais, intensificou-se uma cultura de tolerância, de pseudos direitos-humanos e de impunidade, favorecendo o crescimento do crime organizado, da insegurança e da violência, fruto de uma deformação, regada a viés ideológico, que confunde a repressão à luta armada e ao terrorismo comunista, nas décadas de 60 e 70, com o combate, sem trégua, à violência do crime organizado.
Vejam a idiota e recente condenação da Secretaria de Direitos Humanos, do Governo Federal, à ação policial no Complexo do Alemão e o exemplo do governo Brizola, no Rio de Janeiro. Com o aparelhamento do Estado pelo PT, tal tolerância e impunidade foram acrescidas de procedimentos anti-éticos, comuns na política sindical, que propiciaram, dentro do governo e do Palácio do planalto, os maiores escândalos que este País já assistiu.
Até quando calhordas ?
Por Gen Marco Felicio
Um comentário:
Acho muito interessante o comentário do General, mas porque quando à frente de uma tropa não marc hou contra as babozeiras do governo em Brasília?Um herói se faz com renúncias e coragem. Cadê a coragem para agir quando podia? Agora na reserva não vale mais que o prato de alimento que deglute, pois é assim que sempre fizeram quando na ativa e sempre farão. O militar quando na ativa é arrogante, principalmente os Generais,esquecem que um dia irão para a reserva e serão nada mais que sombras do passado.Presenciei um fato no Rio de Janeiro em um Almirante de Esquadra, tido como o homem mais temido da Marinha na época, pela sua arrogância e prepotência, se curvar perante um marinheiro para falar com um também oficial da reserva em cargo de ativa três postso abaixo do seu. Uma vergonha!São mui machos quando estão com o poder na mão,sobre seus humilhados subordinados, todavia, cadê a coragem para fazer o que o Jair Bolsonaro fêz quando era Capitão.
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