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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.14.2007

Comissão especial aprova prorrogação da CPMF

Comissão especial aprova prorrogação da CPMF

Publicada em 14/09/2007 às 02h34m

Cristiane Jungblut e Henrique Gomes Batista - O Globo; GloboNewsTV Reunião da comissão especial da Câmara discute o parecer do deputado Antonio Palocci (PT-SP) sobre a prorrogação da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF). Na foto, Palocci com o deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP)

BRASÍLIA - Foi aprovado nesta madrugada em comissão especial, por 14 votos a 5, o relatório do deputado Antonio Palocci (PT-SP) que pede a continuação da CPMF. A votação dos destaques apresentados pela oposição foi concluída por volta de 1h30m da manhã. Todos os destaques foram rejeitados e com isso prevalece a maioria do governo na comissão e é aprovado na íntegra o relatório do parecer do deputado Antonio Palocci. De acordo com o texto aprovado, a CPMF fica prorrogada até 2011 com alíquota de 0,38%, sem qualquer modificação, como queria o governo.

Encerrada a votação desta comissão especial, o texto segue para apreciação no plenário da Câmara, onde precisa ser aprovado em duas votações antes de ser encaminhado ao Senado federal. O governo tem todo o interesse em apressar esta votação na Câmara para ganhar mais tempo no Congresso, onde a expectativa é de que haverá uma batalha mais difícil no confronto com a oposição para tentar prorrogar a CPMF.

A oposição, liderada pelo Democratas, insistiu em atrasar por meio de requerimentos a votação do relatório de Palocci. A reunião da comissão especial da Câmara, que discute a prorrogação do imposto, começou às 18h50m. As intervenções dos oposicionistas foram, no entanto, derrubadas sistematicamente pela maioria governista. Além do DEM, o PSDB e o PPS também obstruíram a sessão.

Alguns parlamentares exaltaram-se durante a longa discussão, como o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o deputado Julio Semeghini (PSDB-SP).

- Isso aqui é uma prova olímpica - brincou o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), referindo-se às manobras regimentais que estendem a sessão.

- Temos que lutar até o último minuto - insistiu o deputado Ronaldo Caiado.

Irritada, a oposição criticou o que chama de "trator" governista. O líder do PPS, Fernando Coruja (SC), reclamou da condução dos trabalhos pelo presidente da comissão, Pedro Novais (PMDB-MA):

- O senhor está de gozação! Não me deu três minutos para falar? - questionou Coruja.

- Dei, mas eles agora já passaram - rebateu Novais, provocando risos entre a base aliada.

O governo está com um cronograma apertado para aprovar a contribuição, uma vez que são necessários dois turnos de votação na Câmara e no Senado.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), não conseguiu votar todas as MPs que trancam a pauta, e duas novas devem se juntar à lista na próxima semana, em um total de quatro MPs. Sem a emenda aprovada, a CPMF só terá validade até o dia 31 de dezembro deste ano.

Mais cedo, uma reunião entre os ministros Guido Mantega (Fazenda), Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais), e Palocci, relator da prorrogação, os líderes governistas decidiram fechar proposta pela manutenção da atual alíquota da CPMF - 0,38% - sem reduções programadas. No início da semana, alguns parlamentares governistas chegaram a sinalizar que poderia haver uma diminuição de alíquota.

- Guido afirmou que precisamos de decisão firme no Congresso. A orientação é votar a prorrogação de acordo com o relatório de Palocci (com o,38% de alíquota) tanto na Câmara quanto no Senado - afirmou Walfrido.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que também foi fechado, no acordo, dois outros pontos: a emenda constitucional vai permitir futuras reduções de alíquota por lei - o que na prática poderá ser feito por medida provisória. Ele disse também que, caso o governo reduza no futuro a CPMF, foi firmado o compromisso que não haverá diminuição nos recursos destinados à saúde:

- No Senado vamos trabalhar para sensibilizar os senadores. Lá teremos dois problemas: o prazo muito curto e conseguir os votos - afirmou Jucá.

Já o ministro Guido Mantega voltou a afirmar que, ao invés de reduzir a alíquota da CPMF, o governo poderá fazer outras desonerações mais interessantes para o governo, como desonerar parte da folha de pagamento. Ele, entretanto, não definiu prazos:

- Agora não é o momento para que isso (desoneração) seja colocado. Havendo margem, havendo disponibilidade, continuaremos nosso programa de desoneração - disse Mantega.

Palocci diz esperar apoio da oposição à prorrogação da CPMF

Na opinião de Palocci, a continuação da cobrança deverá ter o apoio da oposição.

- O equilíbrio das contas públicas não é um assunto exclusividade da base do governo, é também um assunto da oposição - disse.

Ele disse ainda que não há margem para redução de alíquota e que a divisão das receitas da CPMF com estados e municípios poderia causar uma elevação da carga tributária:

- No caso da CPMF, a minha opinião é que a partilha (com estados e municípios) pode significar um aumento da carga tributária, dado que a responsabilidade com saúde, previdência e combate à pobreza permanecem, se você partilha a fonte destes recursos você tem que aumentar o esforço de arrecadação para cumprir isso. Acredito que a sociedade não quer aumento da carga tributária - afirmou.

Para Palocci, a sociedade tem que entender que a desoneração não saiu agora pois o governo já tem aliviado a carga tributária.

- O governo tem feito um número enorme de desonerações que estão produzindo seus efeitos na economia. Essa pauta, que se iniciou há muitos anos e que o ministro Mantega está continuando, deve prosseguir nesse caminho - afirmou.

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