>> vergonha nacional >> Impunidade >> impunidadE I >> impunidadE II >> VOTO CONSCIENTE >>> lEIA, PARTICIPE E DIVULGUE

Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.13.2007

Le Monde Diplomatique Brasil: mais socialismo financiado pelo contribuinte


por Gerson Faria em 13 de setembro de 2007

Resumo: A pergunta é bastante simples, e na alma cínica e auto-indulgente de um revolucionário soa ingênua: se vocês não conseguem nem arrumar as suas próprias casas, lidar com os problemas concretos mais próximos de si, mesmo contando com suporte do Governo, da Petrobras, da Ford Foundation, quanto vai custar e para quem servirá esse seu “novo mundo possível”?

© 2007 MidiaSemMascara.org

Quando caminhamos pela boca do lixo paulistana, na região central, próxima ao elevado Presidente Costa e Silva (vulgo "minhocão") há dois pontos significativos onde a presença de moradias improvisadas de mendigos é freqüente. Um deles é a calçada da sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, o IAB.


Haveria aí contradição? Mendigos em seus abrigos de papelão habitando a calçada de um edifício símbolo cultural e como chamam, de resistência, nos idos dos '60 que abriga escritórios de arquitetura e exposições, além de famoso por suas festas?


Os arquitetos - como várias outras classes profissionais - também tiveram sua utopia comunista, desejo prometéico de que, se tivessem o poder total em suas mãos, poderiam reprojetar totalmente o ser humano, conformando-o física e espiritualmente em suas construções utópicas de concreto, parindo assim o novo homem. E, claro, apoiaram todos os totalitarismos que prometiam esse poder total.


“Está aí Oscar Niemeyer, um comunista convicto e suave como os pilotis de Brasília, e, no outro extremo, o curitibano Sérgio Ferro, que, quase septuagenário, continua o mesmo professor, arquiteto, teórico e pintor engajado que, durante a ditadura militar, uniu-se à Aliança Libertadora Nacional, de Marighela, e, em 1968, colocou uma bomba no estacionamento do Conjunto Nacional, em São Paulo, onde funcionava o consulado americano. A explosão amputou a perna de um passante.”

(http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=2946&bd=1&pg=1&lg=)

Mas o que é a morte ou a destruição da vida de uma pessoa da multidão (chamada aí de 'passante'), ou de uma multidão, seres inomináveis, nem trotskistas nem stalinistas, nem gramcistas ou maoístas? Sabemos que, para a revolução, isso não é nada; a revolução, sim, essa é tudo.


OK, o novo homem não veio e não virá, mas a revolução não pode parar.


Falei um pouco do admirável mundo novo dos arquitetos comunistas e da calçada de sua sede em São Paulo, abrigo mal cheiroso de mendigos.


Outra calçada também utilizada invariavelmente por mendigos é a do Instituto Pólis, da mesma forma povoado por arquitetos preocupados com a criação de políticas públicas, seja lá o que isso quer dizer. Há um certo exagero semântico, loas ao coletivo: pólis, política, pública. São eles responsáveis pelo jornaleco Le Monde Diplomatique Brasil, afetuosamente por eles apelidado de “diplô”, uma paródia do “libé” (do Libération). O jornaleco é patrocinado pesadamente pela Petrobras, pelo Ministério da Cultura, e traz exaustivamente o símbolo do Governo Federal.


A linha editorial é francamente socialista, da turma do Fórum Social Mundial, Ignacio Ramonet e Bernard Cassen.


Na edição de setembro de 2007, um artigo que me chamou a atenção é o de capa, "A batalha do voto", que poderia ser resumido assim: "a revolução socialista na América Latina está se dando nas urnas, pelos meios burgueses, e não pelas armas". O autor finge ainda não ter a resposta para tal fenômeno, quase duas décadas após a fundação do Foro de São Paulo. Após todo esse tempo, tendo o FSP trabalhado nessa linha estratégica, uma declaração no encontro da Guatemala em 2007 é auto-explicativa:


"La Vía Electoral Como Componente de Victoria de las Fuerzas Revolucionarias-Uso Efectivo de las Elecciones por parte de las Fuerzas Sociales y Políticas de Izquierda".


(http://www.midiasemmascara.com.br/foro/2007_51.htm)

Ou seja, até de seu público esse jornal esconde a fonte das informações e a origem do fenômeno. Isso é muito feio. Esconder de nós, os conservadores reacionários, tudo bem, faz parte do jogo. Agora, de seu próprio público, é sacanagem da grossa. Caros esquerdistas leitores do “diplô”, convido-os a pesquisar o website Mídia Sem Máscara, anonimamente, só vocês e suas consciências, e aí saberão a origem dessa novidade histórica que o autor Silvio Caccia Bava, coordenador geral do Instituto Pólis, identificou e omitiu de vocês.


Enfim, em meio a um panorama de ONGs ativistas com calçadas-moradia, arquitetos comunistas bem remunerados e idolatrados, minha pergunta é bastante simples, e sei que na alma cínica e auto-indulgente de um revolucionário soa ingênua: se vocês não conseguem nem arrumar as suas próprias casas, lidar com os problemas concretos mais próximos de si, mesmo contando com apoio do Governo, da Petrobras, da Ford Foundation, quanto vai custar e para quem servirá esse seu “novo mundo possível”? Agora, quem já paga essa conta não precisam responder, nos já sabemos.

Nenhum comentário: