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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.04.2007

Resposta aberta ao Exmo Sr. Ministro da Defesa:

Por ocasião da cerimônia de lançamento do livro "Direito à memória e àverdade, publicado pela Secretaria dos Direitos Humanos, O Sr. Nelson Jobim,Ministro nomeado da Defesa vociferou que " Não haveria nenhum indivíduo que pudesse reagir quanto à edição do Livro, e, que se assim o fizesse teria resposta".

Não se trata propriamente de uma reação, apenas uma resposta. Não conheço o conteúdo do livro, mas o suficiente sobre alguns fatos e personagens para desprezar qualquer interesse pela sua leitura.
Respeito, no entanto, sua publicação como a de outros já publicados, embora considere inadequada a dimensão revanchista que se deseja dar.
Enquadrar-se-ia, neste caso, também, a "Memória e a Verdade" sobre as vítimas da Intentona Comunista de 1935, e as vítimas dos diversos episódios sangrentos que sucederam ao vitorioso movimento revolucionário de 1964, amplamente apoiado pela sociedade brasileira, sem o que não seria
possível promovê-lo.
Os mortos e desaparecidos desta guerra suja, empreendida a serviço da esquerda, são conseqüências lamentáveis, porém naturais, particularmente neste tipo odioso de confronto, em que sempre prevalecerá a capacidade e o poder de combate daqueles que logram êxito.
Nossa missão constitucional, imposta, foi cumprida, por convicção, a serviço da nação e em prol da verdadeira democracia, com o sacrifício de nossas próprias vidas, tal qual juramos.
E vencemos.
A guerrilha foi totalmente dizimada. Melhor para nós e tanto melhor para o Brasil; infelizmente com a perda de algumas vidas de brasileiros, inocentes úteis, alguns mais úteis do que inocentes, apátridas, envolvidos numa luta que, na verdade, tinha como único objetivo tomar o poder e subjugar o país a um regime totalitário, cuja matriz era a URSS, com a uma filial, Cuba, em nosso continente, até hoje um exemplo de autêntica ditadura.
Chegamos a imaginar que a Lei de Anistia, instituída pelo último governo militar, havia colocado um ponto final nisso tudo, entretanto, as claras tentativas de desforra dos vencidos se fazem freqüentes, sem qualquer sentido.
É oportuno declarar, que também possuo um desaparecido político em minha família, por sinal, homógrafo, o Major Ex. Joaquim Pires Cerveira. Não o conheci, nem com ele tive qualquer relacionamento, tampouco comungo com seu pensamento político, todavia, por ser filho de quem foi, tenho grande pesar pelo seu desaparecimento e profundo respeito pela sua memória.
Esta é, pois, a minha resposta.

Aproveito o ensejo para afirmar também, como outros já o fizeram, que não tememos gritos.
Afinal, somos formados e preparados para o combate, "o bom combate", e, nada ou ninguém nos intimida.
Estamos e sempre estivemos ao lado e a serviço da nação e nela sim acreditamos. É o nosso dever de ofício.
Portanto, esses arroubos públicos só demonstram a insegurança de quem os comete.
Se tamanho e barulho valessem, o rinoceronte seria o rei da selva. E, no entanto, não é.
Gostaria de sugerir ao Sr. Ministro, a releitura da biografia do ilustre brasileiro: João Pandiá Calógeras, que, a par de seu profundo senso ético e estético, se notabilizou historicamente como um líder na pasta da Guerra, tornando-se um de seus mais insignes ministros, produzindo profundas transformações e a modernização da FFAA, na época, cujos efeitos se fazem sentir até hoje.

Embora jurista e parlamentar atuante, o Sr. Jobim, que recentemente não
gozou da aceitação de seus pares para concorrer à presidência de seu Partido, agora, como Ministro nomeado, espelhando-se em Calógeras, terá uma oportunidade ímpar de marcar sua passagem na atual administração da Defesa,

com resultados que esperamos positivos, de forma a permitir às forças singulares, ora sucateadas e mal-remuneradas, sejam revitalizadas e, assim, venham a ter condições ideais de cumprir com efetivo vigor e dignidade as diferentes missões constitucionais a elas atribuídas.

No que se refere ao porte das insígnias de General de Exército, devo dizer que nada tenho a criticar quanto ao uso de nosso uniforme camuflado. É até mais confortável e apropriado à atividade para a qual foi convidado a participar. Entretanto, é bom lembrar que, apor ao uniforme, insígnias do mais alto posto militar, além de indevido é ilegal.

Ao contrário do meio civil, em que o Título de Doutor é conferido "in honoris causa", o estamento militar não contempla este mérito. Insígnias militares não são adornospara serem usados ao bel-prazer. Elas representam, no caso, o desempenho de uma longa carreira(mais de 40 anos de serviço ativo), nos diferentes níveis e graus de sua formação, pontificada por constantes avaliações, mérito intelectual e dedicação exclusiva, que, no caso do Oficial General do mais alto posto, raros são os escolhidos e por
isso respeitados como líderes perante seus pares.

Finalmente, voltando ao modo como o Ministro, desde sua posse, vem se dirigindo aos
integrantes das Forças que administra, é aconselhável maior comedimento e respeito.

E, ainda, a lembrança de que o Leão continua sendo o rei dos animais.
Ele é manso e tranqüilo, mas não é de circo.
Pode-se até dele se aproximar.
Pode-se até acariciá-lo.
Só não convém tocar-lhe a juba, porque aí, ele pode se lembrar que é Leão...

Joaquim Gilberto Cerveira Pinto - Cel. do Exército.
Meu abraço.

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