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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.22.2007

O livro da ditadura

Fui, à minha época, dispensado do serviço militar, logo não tive quaisquer vínculos com essa disciplina o que, às vezes, leva-me a sentir-me inferiorizado, pois sei que lá se aprende e se cultiva o que mais da metade da população de hoje desconhece e/ou procura ignorar: O Patriotismo, pois que, muitas das vezes, é contra seus interesses, mormente corporativistas, ligados ao predomínio econômico.

Vivi e convivi com aquele regime, pejorativamente chamado de Ditadura e não tive, na sua vigência, nenhum parente, amigo, vizinho ou conhecido que tivesse sido perseguido e/ou preso, torturado e, óbvio, nem desaparecido. E por que? Porque todos trabalhavam naturalmente, como antes da troca de "poder"; nenhum tinha aspirações políticas, de domínio, de substituição de forma de governo – o que depois se provou um desastre; vide Rússia e seus satélites – para o de governo de massas. Que massas?! Um "Zé Dirceu", um "Zé Genuíno" e tantos outros que, uma vez no poder, deram uma mostra do que teria sido "seus governos", não fosse a "Ditadura".

Numa guerra existe ganhadores e perdedores. Se tivesse ocorrido o inverso, aquelas "vítimas", dos que teriam chegado ao poder, estariam, hoje, sendo indenizadas moral e materialmente? Tanto não, que as "vítimas" das guerrilhas não foram. Onde estão os donos da verdade? É óbvio que parentes choram, e devem chorar, seus mortos e, independentemente da opção que fizeram, nada justifica barbáries, verbete simpático para assassinatos. Convenhamos, porém, que estúpidos existem em todas as camadas sociais, organizações e regimes.

Mas, não temos nada a creditar àquele regime? Temos, mas a "propaganda enganosa" vem, de há muito, desviando esse foco. O que pode ter havido, e de melhor, daquele governo, senão o "famigerado AI-5"? Famigerado para quem? Para mim não foi, nem para os que já citei. Para nós foi uma benesse: Fechou o Congresso. Melhor, não fechou o Congresso, a instituição: Baniu os bandidos que o infestavam dos quais, infelizmente, muitos deles "anistiados", retornaram e, ainda hoje, de lá, comandando suas quadrilhas. Seria interessante que esses quadrilheiros deixassem de "cutucar a onça com vara curta"; fosse eu, ela, a "onça", já teria posto minha garras de fora há um bom tempo! Ah! Juízes corruptos também "dançaram"!

O "AI-5" precisa voltar, agora seria o "AI-6", sob nova versão, já que existem melhores meios para se detectar os "guerrilheiros" – matadores frios – encastelados nos Três Poderes, o braço corrupto do Poder Econômico. Com essa facilidade de se separar o joio do trigo – ou seria o contrário – os grandes apoiadores desse novo "Ato" seriam os não corruptos daqueles Poderes. Minoria, mas sempre um começo!

Por que matadores frios? Basta ouvir/ver/ler noticiários e terão as respostas. Todas as respostas.

Vale destacar, visto a onisciência de alguns "jornaleiros", que "A.I. 5" é, apenas, figura de retórica; um alerta e não o intuito de seu retorno, válido apenas para os bandidos "conhecidos" dos Três Poderes; por enquanto.



* JOÃO GALDINO DE MEDEIROS é economista e tributólogo

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=298126

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